COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
Nobres:
Estamos habituados da velha premissa que o Brasil é o
país da esperança! Dentro do contexto se espera os beneficies da nossa
democracia ainda está à espera da inovação genial. Uma novidade capaz
desintoxicar o país do vício da sobreposição do interesse público aos dos
gestores privados. Do vício de satisfazer a ambição argentária das pessoas dos
círculos governantes, dos políticos de suas alianças, dos indivíduos
instrumentos do seu apego ao poder. Uma renovação que não delegue o controle da
gestão das empresas públicas aos beleguins do partido hegemônico e aos
esbirros de suas alianças de conveniência. Uma novidade que possa ser empossada
com a convicção de que o seu discurso é coerente com a prática, e que reconheça
que a responsabilidade é sempre de quem governa e não somente daqueles a quem
se delega. Quando isso acontecer, teremos como sustentar nossa democracia. “As
pilastras de sustentação se restringe, por exemplo, o conteúdo paisagístico de
Oscar Niemeyer que programa a arte como exercício democrático”. Por trás delas
se esconde a vergonhosa verdade que só aparece quando gestores
negociam a própria torpeza mediante colaboração premiada. Ao gestor maior, uma
certeza: a verdade perseguida pelos investigadores causa menos dano às empresas
do que a mentira do seu controle. E um alerta: ou se fortalecem as colunas
institucionais, ou a casa cai. É questão natural.
Antônio
Scarcela Jorge.
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