Todo esforço que tem sido feito é insuficiente para debelar a sangria
dos cofres públicos pelo monstro corrupção.
O momento político brasileiro,
por oportuno, reclama o repique dos discursos proferidos, na última
quinta-feira, pela presidente Dilma Rousseff, pelo presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, e pelo senador José Sarney. No
primeiro, há a conclamação a "um grande pacto nacional contra a
corrupção". O segundo exalta a democracia e o respeito aos resultados das
eleições. E por fim, Sarney faz um mea-culpa da sua perseguição por mandatos,
mesmo depois de ser presidente da República.
Todos os esforços até aqui
desenvolvidos no enfrentamento a esse monstro corrupção, apesar dos efeitos
pontuais já registrados de certo tempo até hoje, têm se mostrado impotentes
para inibir a voracidade dos grandes agentes desse crime. O enraizamento na
estrutura da administração pública da cultura surripiadora do dinheiro do povo,
está a exigir, de forma mais agressiva, o ataque aos malfeitores não só dos
órgãos competentes para zelar pela coisa pública, até aqui insuficientes, mas
de todos quantos se indignam com tais negativas situações prejudiciais à
sociedade e degradantes à imagem do País. Os brasileiros, por certo, em face da
ação delituosa de uma minoria que tomou de assalto a Petrobras, aquela empresa
portentosa, representante da nossa riqueza nos vários continentes, são um povo
envergonhado, daí a esperança de se concretizar o prometido pela presidente
Dilma, fora dos palanques eleitorais, de um esforço do Governo para criar uma
nova consciência de "moralidade pública". Dilma promete
"convidar todos os poderes da República e todas as forças vivas da
sociedade para elaborarmos, juntos, uma série de medidas e compromissos
duradouros".
Há razões para continuarmos sendo
céticos. A presidente já poderia ter iniciado essa caminhada para enfrentar a
corrupção com a força e as armas de que dispõe legalmente e não o fez. Mas,
como nunca é tarde para se retomar a estrada certa, e sem outra opção, senão a
unidade da parte boa da sociedade para iniciar a luta que, se vitoriosa,
beneficiará a todos, excluindo aqueles cujo fim, ao longo dos anos, tem sido a
busca de locupletarem-se.
Eleições.
Ao fim de toda eleição
majoritária quase sempre um dos derrotados intenta ação pedindo a cassação do
diploma do eleito, alegando prática delituosa não constatada pela Justiça
Eleitoral ao longo da campanha. É uma manifestação antidemocrática, com o
intuito de desgastar o vitorioso, ao tempo que agride a própria Justiça
Eleitoral, cuja missão, auxiliada pelo Ministério Público, é garantir a lisura
do pleito.
O ministro Dias Toffoli, (???) presidente do Tribunal Superior Eleitoral foi incisivo, em sua fala na
solenidade de diplomação da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer,
ao afirmar que as eleições de 2014 "para o Poder Judiciário Eleitoral é
uma página virada". E mais, disse o ministro: "Não há espaço para um
terceiro turno...". Pode o ministro, com sua manifestação, ter ido além do
espaço reservado a um julgador. Porém, os políticos derrotados, praticantes das
mesmas ações dos vitoriosos, precisam ser contidos em seus gestos demagógicos e
quase sempre infrutíferos. No Ceará, nas últimas eleições, alguns dos
derrotados utilizaram-se dessa prática. Os resultados das eleições de Cid Gomes
em 2006 e de 2010 ficaram inalterados. Do mesmo modo aconteceu com a vitória de
Roberto Cláudio, contestada por Heitor Férrer e Elmano de Freitas, confirmando
a máxima de um ilustre político cearense que sempre dizia, ao saber da
existência de uma contestação do resultado do pleito que "recurso de
candidato derrotado e choro em sentinela de nada adianta".
Político profissional.
O senador José Sarney,
despedindo-se do Senado, ao reconhecer que um ex-presidente da República não
deve mais ser detentor de um outro mandato dá forças à discussão sobre o fim do
político profissional, aquele com quatro, cinco ou mais mandatos em um mesmo
Poder. A sequência desses mandatos, além de permitir a possibilidade de viciar
esses políticos a coisas indesejáveis, eles ainda ficam preguiçosos quanto a
produzir em benefício da sociedade.
Ademais, como alguns cearenses,
eles passam a ter o mandato como uma posse para satisfação de alguns interesses
menos nobres que vão da vaidade aos negócios, com predominância, em certos
casos, da pecúnia, pois o plenário das Casas legislativas e as comissões
técnicas dos respectivos recintos já não os motivam.
Opinião.
“ARCA DE NOÉ”.
- Acurralada pela corrupção um imperativo de governos do lulopetismo e de
seus seguidores
(aqui no Ceará, ainda
que, O REI AINDA NÃO FOI POSTO; “MORTO” HÁ ALGUM TEMPO! expressão da palavra) – incluso,
obviamente o dela - a presidente Dilma, agora, vem conclamar um pacto para
sociedade brasileira, a única a ser prejudicada pela ladroíce de seus aliados –
não esquecendo que a bem pouco tempo, lançava o seu veneno, o ódio, próprio da ex-guerrilheira”
contra aqueles que não compactuavam com suas ações (há bem da verdade não
houve, em tempo nenhum). É um atalho para sair desta situação, que agora vê em
tempo real.
Do Blogueiro.
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