Segundo
advogados ouvidos pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, presidente e os demais
citados não são considerados réus.
O nome da presidente Dilma
Rousseff e o de outras 11 autoridades públicas e empresários constam, como
“pessoas de interesse da ação”, no processo coletivo movido por Providence, capital do
estado de Rhode Island, nos Estados Unidos, contra a Petrobras.
De acordo com a publicação, além
do nome de Dilma, também foi relacionado na ação o ex-ministro da Fazenda Guido
Mantega, ex-integrante do Conselho de Administração da estatal, entre outras
autoridades e empresários.
Segundo advogados ouvidos pelo
jornal “O Estado de S. Paulo”, Dilma e os demais citados não são considerados
réus. Esse cenário, porém, pode mudar dependendo do desenrolar da ação com o
surgimento de novos fatos ou provas –, tendo como base a lei dos EUA.

Desde que estourou o escândalo de
corrupção na Petrobras, já são 12 as cidades americanas que entraram com ação
contra os prejuízos causados a investidores. No caso de Providence, a alegação
é de que a estatal brasileira vendeu papéis com preços mais altos, com base em
contratos superfaturados com empreiteiras, em troca de propina.
Caso saia derrotada na Justiça, a
Petrobras terá que indenizar todos os americanos que investiram na estatal, não
só os da cidade.
A Petrobras, aliás, ainda não se
manifestou sobre essa ação. A empresa está preocupada agora em honrar os pagamentos aos fornecedores das
empreiteiras brasileiras, a fim de evitar uma quebradeira
no setor de óleo e gás.
Fonte: Jornal “O Estado de S. Paulo”.
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