COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
MUITO TEMPO PARA
CORRUPTOS.
Nobres:
Diariamente somos surpreendidos com escândalos, corrupção,
que nos deixam indignados, com vergonha. Dizem que a corrupção no Brasil é
herança da colonização portuguesa. É justificar o injustificável. Como dá
chance para um prefeito ao tentar arrumar a prefeitura e, não arruma! Entretanto
podemos banir essa maldição? Há fatores humanos e organizacionais presentes nas
decisões éticas. Estudos mostram aspectos comportamentais e de personalidade
influenciando a qualidade das decisões, segundo o nível de maturidade moral dos
gestores. Há três níveis de maturidade. O nível pré-convencional, que considera
as recompensas, punições e as consequências pessoais. Os gestores seguem as
regras para evitar punições e sanções. O nível convencional, que leva os
gestores a se adaptarem às expectativas de bom comportamento, definidas pela
sociedade, seguindo suas obrigações. Por fim, o nível principal, no qual as
pessoas desenvolvem padrões e valores internos, auto escolhidos, que se
sobrepõem aos valores e direitos externos. Tomam decisões realmente éticas,
independentemente das consequências. Com relação aos fatores organizacionais,
são muito importantes os valores adotados e praticados pela organização, visto
que grande parte dos gestores se encontra no nível convencional. Também toda
organização tem sua responsabilidade social. Abrange a responsabilidade
econômica associada aos seus produtos e serviços, o cumprimento legal, a
atuação ética e transparente e a responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável,
no uso de recursos naturais, aspectos culturais e de qualidade de vida da
sociedade. Podemos mudar esse jogo. Porém, o êxito depende de três elementos
interdependentes. A insatisfação com o “status quo” o conforto atual esfria a
urgência. Uma clara visão de futuro, que mostre aonde quer chegar e ações
concretas na direção desejada, sinalizando que a mudança é pra valer. Como
acabar com a corrupção? Valorizando os gestores honestos obviamente pelos seus
princípios e valores éticos, além da competência. Quanto às organizações, que
sejam proativas no pleno cumprimento de sua responsabilidade social, que
pratiquem o código de ética, não o tendo apenas nas paredes. Presentemente se
avalia por uma visão esperançosa enquanto utopia.
Antônio Scarcela Jorge.
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