quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 24 DE DEZEMBRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

MUITO TEMPO PARA
CORRUPTOS.

Nobres:
Diariamente  somos surpreendidos com escândalos, corrupção, que nos deixam indignados, com vergonha. Dizem que a corrupção no Brasil é herança da colonização portuguesa. É justificar o injustificável. Como dá chance para um prefeito ao tentar arrumar a prefeitura e, não arruma! Entretanto podemos banir essa maldição? Há fatores humanos e organizacionais presentes nas decisões éticas. Estudos mostram aspectos comportamentais e de personalidade influenciando a qualidade das decisões, segundo o nível de maturidade moral dos gestores. Há três níveis de maturidade. O nível pré-convencional, que considera as recompensas, punições e as consequências pessoais. Os gestores seguem as regras para evitar punições e sanções. O nível convencional, que leva os gestores a se adaptarem às expectativas de bom comportamento, definidas pela sociedade, seguindo suas obrigações. Por fim, o nível principal, no qual as pessoas desenvolvem padrões e valores internos, auto escolhidos, que se sobrepõem aos valores e direitos externos. Tomam decisões realmente éticas, independentemente das consequências. Com relação aos fatores organizacionais, são muito importantes os valores adotados e praticados pela organização, visto que grande parte dos gestores se encontra no nível convencional. Também toda organização tem sua responsabilidade social. Abrange a responsabilidade econômica associada aos seus produtos e serviços, o cumprimento legal, a atuação ética e transparente e a responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável, no uso de recursos naturais, aspectos culturais e de qualidade de vida da sociedade. Podemos mudar esse jogo. Porém, o êxito depende de três elementos interdependentes. A insatisfação com o “status quo” o conforto atual esfria a urgência. Uma clara visão de futuro, que mostre aonde quer chegar e ações concretas na direção desejada, sinalizando que a mudança é pra valer. Como acabar com a corrupção? Valorizando os gestores honestos obviamente pelos seus princípios e valores éticos, além da competência. Quanto às organizações, que sejam proativas no pleno cumprimento de sua responsabilidade social, que pratiquem o código de ética, não o tendo apenas nas paredes. Presentemente se avalia por uma visão esperançosa enquanto utopia.
Antônio Scarcela Jorge.

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