COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
IMPASSIBILIDADE
NA EDUCAÇÃO.
Nobres: Ao observamos em meio a as
administrações (união, estado e municípios) na ânsia da população que segue os
protestos de grandes segmentos da sociedade em função da inoperância do governo
que até agora não soube resolver as questões mais prementes evidenciados a
saúde, educação, segurança e mobilidade urbana atingindo os grandes centros
populacionais do país, também se agrega aos sucessivos escândalos no seio do
governo, como o mensalão, Petrobrás, financiamentos de portos para o governo
cubano, tem provocado resposta da sociedade uma insatisfação generalizada
incomum. Tudo isso conjetura a ausência do governo em relação aos setores que
mais necessita a maioria do povo brasileiro. Até o presente as gestões de
infraestruturas foram transformadas em embromação também compartilhada por
parte dos políticos, um fato que vem de forma paulatina um conceito do político
brasileiro, que guarda na obscuridade o anseio corrupto, um defeso
inquestionável de seu padrão. Imagino! Tem o governo o maior aliado um segmento
que não se mobiliza, inerte, alheio a essas questões: um pedaço acomodado e que
estar bem, desde que estão as tetas do governo, para melhor se situar embora se
enrole no manto da subserviência. O conceito maior está no sistema educacional
que carreia todos os setores ativos de gestão. Uns dos episódios que provoca
todos os conceitos de vida é o analfabetismo dos alfabetizados. Um cientista na
educação tem expressão, quanto, que analfabeto é também “aquele que é muito
ignorante, bronco, de raciocínio difícil”. Infelizmente é cada vez maior a
quantidade de pessoas não sabem entender e não conseguem formar uma ideia
compreensível daquilo que se expressam. A dificuldade está gerando um fato que
muitos estão chamando de ‘analfabetos graduados’. Existem pessoas com
qualificação técnica, com extensos currículos e muitos diplomas, mas com pouco
conhecimento teórico e prático e sem as atitudes adequadas de um profissional,
exceção de apadrinhados políticos especialmente “por estas bandas” que são
utilizados como massa de manobra no sentido de se afirmar em proveito do
corporativismo que desafia e sobrepõem as ações éticas. Em contrapartida se
compõe a maioria de gente muito nova e alguns chegam ser arrogantes, porquanto
com esse perfil pouco valem no mercado, mas se acham ‘o máximo’. Vários não
possuem sequer a mínima etiqueta na sua vida pessoal é completamente
desorganizada e parecem desconhecer fundamentos da ética e do respeito. A falta
de fibra é outra marca registrada deste extenso grupo de incapacitados para o
trabalho e isso está se transformando no maior “apagão” que este país já teve. Estamos
diante de um grande grupo de “novos analfabetos”. Não tem qualquer curiosidade
científica a ortografia e o português está no corredor da morte, sentenciados
que foram ao ostracismo pela falta de uso e mais ainda pelo mau uso dele. Os
novos analfabetos graduados na sua clássica arrogância apresentam uma pose de
importância absoluta, inabalável, indefectível e sempre reclamam da mesma
coisa: - “que ganham muito pouco” e mal sabem eles que ainda possuem uma grande
desvantagem sobre os analfabetos clássicos. Enquanto os clássicos realmente não
sabem ler e nem escrever e assumem isso e, os analfabetos graduados não sabem
que são analfabetos. Dizem que foram graduados em universidade que é o limite
de suas ignorâncias e, se sentem “doutores” em função da exclusividade das
aulas curriculares que são ministradas com uso da comercialização da educação
no país onde institutos especializados estimam como crítica na América Latina
tem por base a filosofia grega que estima para consolidar essa tal dupla
ignorância: “eu não sei que não sei!” Também se expressa Mario Quintana: - “o
pior analfabeto: o que sabe ler, mas não lê” o que é de costume “rudimentar”.
Antônio Scarcela Jorge.
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