sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

FILOSOFIA PETISTA "PODEM SER CONDENADOS OS INOCENTES

 MPF PEDE A CONDENAÇÃO DE COSTA, ALBERTO YOUSSEF E OUTROS SETE POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.

Documento encaminhado à Justiça Federal do Paraná pede a condenação por envolvimento no esquema de corrupção dentro da Petrobras.

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) pediu, em documento encaminhado na quarta-feira à Justiça Federal do Paraná, a condenação de nove suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras. Entre eles estão o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. Todos os investigados são réus em processos decorrentes da primeira fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Os procuradores disseram que Costa associou-se, em organização criminosa, ao doleiro Alberto Youssef e outras pessoas. Ele usava sua influência dentro da estatal para obter propina de grandes empresas que recebiam em troca contratos com a Petrobras. O MP também aponta como lavagem de dinheiro a aquisição de um veículo de luxo por Youssef em benefício de Costa. O ex-diretor recebeu um Land Rover, adquirido pelo doleiro, como parte da propina. Segundo admitiu em depoimento, obteve ainda 2,8 milhões de reais diretamente da construtora Camargo Corrêa por serviços de consultoria inexistentes para disfarçar o recebimento de suborno.

Além de Costa e Youssef, os procuradores pediram a condenação do sócio da importadora Sanko-Sider, Márcio Andrade Bonilha; do dono da MA Consultoria, Waldomiro Oliveira; do contador das empresas RCI Software e Empreiteira Rigidez, Antônio Almeida Silva; dos sócios da Labogen Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles e Esdras de Arantes Ferreira; e do sócio da Piro Química Pedro Argese Júnior.

No mesmo documento, os procuradores pediram ainda a absolvição de Murilo Stênio Barros, sócio da Sanko Sider e um dos investigados no processo. O MPF argumenta que durante a operação foram encontrados elementos que comprovam a existência de lavagem de dinheiro, resultante de corrupção ativa e passiva, peculato e fraude de licitações em um contrato da estatal.
Fonte: Agência O Globo.

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