Na última sexta-feira (5), o IBGE informou que o IPCA chegou a 6,51% em
12 meses, encerrados em agosto.
Brasília - A projeção de
instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 6,27% para 6,29%,
este ano, de acordo com pesquisa feita semanalmente pelo Banco Central (BC). Para 2015, a estimativa
segue em 6,29%.
Na última sexta-feira (5), o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA
chegou a 6,51% em 12 meses, encerrados em agosto, acima do teto da meta, que é
6,5%. O centro da meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5%.
Um dos instrumentos usados para
influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa
básica de juros, a Selic.
Quando o Comitê de Política
Monetária do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda
aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem
o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom reduz os juros
básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à
produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.
E quando mantém a taxa básica,
como fez na semana passada, o comitê indica que elevações anteriores foram
suficientes para produzir os efeitos esperados na inflação. Atualmente, a Selic
está em 11% ao ano.
A projeção das instituições
financeiras para a Selic ao final de 2014 foi mantida em 11% ao ano. Para o fim
de 2015, houve ajuste na mediana das expectativas (que desconsidera os extremos
nas projeções) de 11,75% para 11,63% ao ano.
A pesquisa semanal do BC também
traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice Geral de
Preços, Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 3,65% para 3,80%, este
ano, e de 5,53% para 5,52%, em 2015. Para o Índice Geral de Preços - Mercado
(IGP-M), a estimativa foi mantida em 3,81%, este ano, e ajustada de 5,54% para
5,58%, em 2015. A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi
ajustada de 5,52% para 5,50%, este ano, e permanece em 5,25%, em 2015.
Fonte: Agência Brasil.
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