POLITICA.
(ALIADOS SE ENCONTRAM PARA ESTABELECER ESTRATÉ-
GIA)
(ALIADOS SE ENCONTRAM PARA ESTABELECER ESTRATÉ-
GIA)
FREJAT SUBSTITUI ARRUDA
NA DISPUTA NO DF.
O ex-governador José Roberto
Arruda (PR) desistiu de concorrer ao governo do Distrito Federal e será
substituído por Jofran Frejat, que atualmente ocupa o posto de vice na chapa.
Arruda foi preso pela Polícia Federal quando governou o DF, entre 2006 e 2010,
e vinha enfrentando uma batalha judicial para conseguir permanecer na disputa
deste ano por ter sido enquadrado como "ficha suja". Depois de uma
reunião em Brasília que chancelou a decisão, a substituição foi comunicada ao
senador Antonio Carlos Rodrigues (SP), secretário-geral do PR.
Com resultados adversos nos
tribunais, a campanha de Arruda já vinha discutindo um rearranjo na chapa há
alguns dias. Uma decisão precisava ser tomada neste final de semana porque o
prazo para a substituição de candidato acaba nesta segunda-feira, 15.
Hoje, Arruda comunicou a aliados
que estava deixando o posto por não acreditar que conseguiria um desfecho
favorável no Supremo Tribunal Federal (STF). "Se ele não reverteu no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não ia ser no Supremo", disse Alberto
Fraga, presidente do DEM do DF, partido que faz parte da coligação de Arruda.
Segundo o Broadcast Político,
serviço de informações em tempo real, apurou, Frejat foi o nome escolhido por
ter potencial de votos no Distrito Federal e por sua baixa rejeição. Além do
mais, ele é próximo do ex-governador Joaquim Roriz, avalizador da troca.
Aliados disseram que abrir mão da
cabeça da chapa foi uma decisão pessoal de Arruda e alegaram que, mesmo fora
oficialmente da disputa, ele deve se empenhar na campanha. Sem ele operando nos
bastidores e pedindo votos para o novo candidato, o nome de Frejat não seria
competitivo na corrida eleitoral. Prova de que Arruda quer continuar no comando
da situação, alegam interlocutores, é que ele indicou sua mulher, Flávia Peres,
para ser a nova candidata a vice.
José Roberto Arruda é suspeito de
envolvimento com um esquema de compra de apoio político conhecido como
"mensalão do DEM", partido ao qual era filiado quando chefiou o
Distrito Federal anteriormente. O caso veio à tona há quatro anos, com a
divulgação de vídeos de Arruda e de aliados recebendo dinheiro.
Fonte: Agência Brasil.
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