Candidato do PSDB ainda lembra escândalo da Petrobrás e diz que País
sofre um susto por semana com denúncias.
O Brasil vive "um susto por
semana" por causa das denúncias de corrupção que vêm atingindo a
Petrobras, disse neste sábado o candidato do PSDB à Presidência, Aécio
Neves, durante evento de campanha em
Belo Horizonte.
Aécio disse que, por conta das
denúncias de irregularidades, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição
pelo PT, perdeu a "moral" para governar, e avaliou que a candidata do
PSB, Marina Silva, não conseguiu adquirir as condições para governar o Brasil.
O tucano aparece atualmente em
uma distante
terceira posição nas pesquisas de intenção de voto, enquanto Dilma e Marina disputam a liderança e caminham para o segundo
turno.
Informações vazadas recentemente
à imprensa a partir de depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto
Costa à Polícia Federal, mediante delação premiada, indicaram um suposto
esquema de repasse de recursos a políticos e partidos da base aliada.
Candidato do PSDB ainda lembra
escândalo da Petrobrás e diz que País sofre um susto por semana com denúncias
O Brasil vive "um susto por
semana" por causa das denúncias de corrupção que vêm atingindo a
Petrobras, disse neste sábado o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante
evento de campanha em Belo Horizonte.
Aécio disse que, por conta das
denúncias de irregularidades, a presidente Dilma Rousseff, candidata à
reeleição pelo PT, perdeu a "moral" para governar, e avaliou que a
candidata do PSB, Marina Silva, não conseguiu adquirir as condições para
governar o Brasil.
O tucano aparece atualmente em
uma distante
terceira posição nas pesquisas de intenção de voto, enquanto Dilma e Marina disputam a liderança e caminham para o segundo
turno.
Informações vazadas recentemente
à imprensa a partir de depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto
Costa à Polícia Federal, mediante delação premiada, indicaram um suposto
esquema de repasse de recursos a políticos e partidos da base aliada.
"O Brasil não merece viver
com sustos como esses. Nós temos que resgatar o padrão ético na Presidência da
República", disparou o tucano.
"O Brasil é um susto por
semana. É uma notícia por semana ... A presidente da República perdeu as
condições de governabilidade e a candidata Marina não adquiriu essas condições.
Governar é muito mais do que ter boas intenções, até porque todos nós as
temos."
As pesquisas de intenção de voto
mostram que Aécio caminha para se tornar o primeiro candidato do PSDB à
Presidência a ficar abaixo da segunda posição numa corrida pelo Palácio do
Planalto desde 1989.
Ainda assim, o tucano voltou a
manifestar confiança de que estará em uma segunda rodada de votações. Segundo o
Ibope, Aécio está 16 pontos percentuais atrás de Marina e 24 atrás de Dilma. Já
segundo o Datafolha, a desvantagem do tucano para a candidata do PSB é de 18 pontos,
ao mesmo tempo em que ele aparece 21 pontos atrás da petista.
"Nós vamos estar no segundo
turno. Não sei com quem. E vamos estar porque a mudança somos nós",
afirmou.
Igualdade
racial
Aécio Neves também divulgou neste
sábado uma lista de 37 ações que serão incluídas no programa de governo para
combater a discriminação e valorizar a igualdade étnica no país.
De acordo com Aécio, as ações
estão divididas em quatro grupos: fortalecimento do combate ao racismo,
promoção de políticas de igualdade racial, arranjos institucionais para
assegurar a sustentabilidade das políticas de igualdade racial e participação
política e controle social.
Para o candidato tucano, o alto
índice de assassinatos de jovens negros nas periferias das grandes cidades
representa um genocídio que precisa ser combatido com políticas específicas.
“Ano passado, grande parte das 56 mil mortes por assassinatos no Brasil ocorreu
por conta do tráfico de drogas. Dessas, 30 mil envolviam jovens negros. Temos
de enfrentar isso com políticas de inclusão, como essas que estamos lançando
hoje”, disse.
Entre as propostas, estão a
regulamentação efetiva do Estatuto da Igualdade Racial em até 12 meses e a
instituição de cotas de 50% de mulheres negras no Conselho Nacional de Promoção
da Igualdade Racial e de 50% de negros e de povos tradicionais nas candidaturas
partidárias.
O candidato prometeu criar lei
que garanta a participação de afrodescendentes em pelo menos 50% das
propagandas e campanhas publicitárias federais e estaduais. Ele se comprometeu
a incluir ações específicas para etnias e raças nos programas sociais do
governo.
Propôs, ainda, a criação do Fundo
Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e o apoio à criação, em
todo o país, de coordenadorias, ouvidorias e delegacias especializadas no
combate ao racismo. O documento também sugere o tombamento, como patrimônio
imaterial, das manifestações religiosas e das expressões culturais e
folclóricas africanas.
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