Comparações foram feitas em São Bernardo do Campo, berço do movimento
sindical e residência de Lula.
A candidata do PSB à Presidência
da República, Marina Silva, defendeu-se das críticas que tem recebido durante a
campanha eleitoral nesta sexta-feira (19), associando a campanha da candidata à
reeleição, Dilma Rousseff (PT), a políticos historicamente envolvidos em
escândalos de corrução, entre os quais o deputado federal Paulo Maluf (PP) e os
senadores e ex-presidentes da República Fernando Collor de Mello (PTB) e José
Sarney (PMDB).

Marina Silva, o vice, Beto
Albuquerque, e a coordenadora de campanha, Luiza Erundina, em ato de campanha
em São Bernardo Marina Silva, o vice, Beto Albuquerque, e a coordenadora de
campanha, Luiza Erundina, em ato de campanha em São Bernardo

Em resposta, Dilma afirmou ontem
que não mexe na CLT “nem que a vaca tussa”. “Nosso compromisso é com a proteção
dos direitos dos trabalhadores; os projetos que aprofundam a terceirização são
da base governo”, criticou a candidata, para quem “esse governo infelizmente
com a fofoca, o boato, fazendo uma cortina de fumaça”. A ex-senadora ainda usou
as comparações entre “ricos” e “pobres”, que costumam marcar discursos de Lula,
para prometer escola em tempo integral “para que o filho do pobre tenha escola
tão boa como a escol a do rico” e para citar os dados recentes sobre a
desigualdade no Brasil: “Os 10% mais ricos estão ficando mais ricos, e os 10%
mais pobres ficando mais pobres”.

Apesar das críticas em praça
pública, em entrevista coletiva um pouco antes, em um hotel ao lado da igreja,
a candidata citou ataques do PT e do PSDB do senador Aécio Neves e disse que
sua “única atitude” seria, “sempre oferecer a outra face"
Repercussão de pesquisa Datafolha

Datafolha: Dilma tem 37%, Marina Silva, 30%, e
Aécio, 17%.
Marina tem agenda amanhã em
Campinas, de manhã, e em Salvador, à tarde. No domingo à noite, ela participa
de ato de campanha em Manaus. A candidata volta a São Paulo na segunda, para
gravar programas do horário eleitoral.
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