No Rio, candidata do PSB criticou postura de adversários na campanha. Ela
voltou a dizer que PT usa contra ela tática que Collor usou contra Lula.
A candidata do PSB à Presidência
da República, Marina Silva, disse nesta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro,
que não pretende ganhar a eleição usando "a indústria da calúnia e da
difamação". A exemplo do que tem feito em discursos de campanha, Marina
criticou a postura de seus adversários e disse que a presidente Dilma Rousseff
usa com ela a mesma estratégia que o ex-presidente Collor usou para vencer o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 1989.
"Eu vi o Collor de Mello
ganhar uma eleição do Lula usando a mesma estratégia que a presidente Dilma
está usando e não foi um resultado bom para o país porque dividiu o país. Eu
quero ganhar uma eleição com base no diálogo, nas propostas e não com a
indústria da calúnia e difamação. Eu lutei muito quando faziam a mesma coisa
que estão fazendo agora comigo na época que o Lula era candidato. O mesmo
punhal enferrujado está sendo agora usado agora contra mim", afirmou
Marina.
Ela disse ainda que sua campanha
é diferente daquela que "tem uma estratégia de agressão e de boatos".
Segundo a candidata, os adversários estão "apavorados com a possibilidade
de perder".
"Estou sofrendo todo tipo de
calúnia, mas eu estou muito tranquila e serena, porque eu vejo que eles estão
apavorados pela possibilidade de perder. E nós estamos apenas animados,
motivados, mobilizados pela possibilidade de ganhar", completou a
ex-senadora.
A candidata do PSB teve reunião
no início da manhã com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.
Depois participou de um debate na Federação da Indústria do Rio de Janeiro
(Firjan).
Ela lembrou que já havia visitado
o arcebispo há um mês, quando ainda era vice na chapa encabeçada pelo então
candidato Eduardo Campos, morto em acidente de avião.
"Exatamente há um mês
estávamos aqui eu e Eduardo. Foi uma coincidência, porque hoje é o aniversário
desse encontro e no dia seguinte houve a fatalidade que ceifou sua vida. Na
oportunidade em que estive aqui, eu era a vice de Eduardo e falamos de nossas
propostas para mudar o Brasil, melhorar a qualidade da política. Dizer que nós
estávamos interessados no debate e não no embate", afirmou a candidata.
Fonte: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário