sábado, 27 de setembro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO - 27 DE SETEMBRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

UM NOVO CONCEITO DA POLÍTICA.

Nobres,
estamos chegando ao final da propaganda eleitoral em seu primeiro turno, especialmente, no rádio e TV que vem seguindo um velho e surrado costume inserido processo eleitoral deste ano, onde até existe surpresas dos mais variados aspectos retomado diante da ansiedade de mudanças de um novo Brasil ético onde a política deveria ser a arte da gestão da coisa pública; um sistema de regras relacionado à direção dos negócios públicos, à arte de bem governar onde preceitua os filósofos políticos. Mas presentemente não é, temos equívocos intencionais que beneficia grupos dominantes em todas das esferas dos três poderes constituídos, em contrapartida a sociedade é efetivamente prejudicada por ações escusas expostas no cotidiano. A uma luz do fim do túnel e podemos avaliar  para os segmentos de eleitores racionais em todos os aspectos direcionar por capacidade de prover mudanças de conceito em relação à escolha de candidatos que em sua maioria elegemos nos viés de embates que sobressaem aqueles que de péssima conduta aflora a corrupção numa completa interação de grupos corporativistas que desconecta o país.  Infelizmente é triste reconhecer no passado recente o político de má índole, se tornou a modo de chegar ao poder e permanecer nele indefinidamente privilegiando amigos e parentes naquilo que se convencionou chamar de nepotismo que expressa o favoritismo pertinente. Correligionário atende o exercício do nepotismo os que formam as panelinhas, que no mesmo “vocabulário” diz ser um cabala para fins pouco sérios, grupo de políticos que, no poder, procuram obter vantagens individuais, grupo muito fechado. Nepotismo e correligionarismo estão ainda de mãos dadas na política que se exerce nos governos, nas empresas e em instituições diversas. A mágica fantasiosa projetada por aqueles que aspiram ao poder contrasta, fortemente, com o marasmo e a inércia depois de consegui-lo. E o assunto se repete através dos tempos: o político eleito nada tem a ver com o humilde candidato que prometia o impossível e se arrogava à condição de salvador da pátria, redentor milagreiro e resolutivo das causas perdidas. Vamos direcionar os nossos votos no sentido de mudar conceitos e a cultura, tentar priorizar programas e não pessoas viciadas; os “paraninfos” da corrupção, basta dá o decisivo aval, alijando-os da política, isso é possível com seu voto. Podemos refletir revendo o pretérito e visionar o poder e a riqueza são, infelizmente, indissociáveis da ambição. O político sabe disto e que tudo pode chegar com muita facilidade. Não podemos nos conformar com a crença retrógrada de que o voto, por si só, implique na democracia; e nem que duas ou três pessoas possam escolher pelos demais. O governo do povo para o povo é aquele que representa e serve a esse mesmo povo. Seria o poder constituído fazendo cumprir os anseios populares e a Lei Maior que não pode ser letra morta. Educação, saúde, trabalho, segurança e preservação do meio ambiente, bem associada a seca de forma especial que assola o nosso nordeste de forma permanente deveriam ser os um dos temas que ocupassem as mentes do homem público, e não a forma de se chegar ao poder e permanecer nele. O homem público de forma generalizada deveria ser aquele de vida privada resolvida e que, por sua capacidade e seriedade, pudesse colaborar, temporariamente, para a construção e o aperfeiçoamento de uma Nação que abrigará, no futuro, os nossos descendentes. A vitaliciedade e a recondução indefinida aos cargos não são compatíveis com um regime democrático; nem a obrigatoriedade e a falta de ponderação do voto. Enquanto a política for encarada como profissão, onde os interesses pessoais estejam acima do interesse público, os políticos não merecerão outro conceito que aquele que têm na atualidade e que muito pouco diz em seus favores. Reiteramos; atende para isso e estarás contribuindo para formação de um novo conceito político.

*Antônio Scarcela Jorge

Jornalista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário