COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
UM NOVO CONCEITO DA POLÍTICA.
Nobres,
estamos chegando ao final da propaganda
eleitoral em seu primeiro turno, especialmente, no rádio e TV que vem seguindo
um velho e surrado costume inserido processo eleitoral deste ano, onde até
existe surpresas dos mais variados aspectos retomado diante da ansiedade de
mudanças de um novo Brasil ético onde a política deveria ser a arte da gestão
da coisa pública; um sistema de regras relacionado à direção dos negócios
públicos, à arte de bem governar onde preceitua os filósofos políticos. Mas
presentemente não é, temos equívocos intencionais que beneficia grupos
dominantes em todas das esferas dos três poderes constituídos, em contrapartida
a sociedade é efetivamente prejudicada por ações escusas expostas no cotidiano.
A uma luz do fim do túnel e podemos avaliar para os segmentos de eleitores racionais em todos
os aspectos direcionar por capacidade de prover mudanças de conceito em relação
à escolha de candidatos que em sua maioria elegemos nos viés de embates que
sobressaem aqueles que de péssima conduta aflora a corrupção numa completa
interação de grupos corporativistas que desconecta o país. Infelizmente é triste reconhecer no passado
recente o político de má índole, se tornou a modo de chegar ao poder e
permanecer nele indefinidamente privilegiando amigos e parentes naquilo que se
convencionou chamar de nepotismo que expressa o favoritismo pertinente.
Correligionário atende o exercício do nepotismo os que formam as panelinhas,
que no mesmo “vocabulário” diz ser um cabala para fins pouco sérios, grupo de
políticos que, no poder, procuram obter vantagens individuais, grupo muito
fechado. Nepotismo e correligionarismo estão ainda de mãos dadas na política
que se exerce nos governos, nas empresas e em instituições diversas. A mágica
fantasiosa projetada por aqueles que aspiram ao poder contrasta, fortemente,
com o marasmo e a inércia depois de consegui-lo. E o assunto se repete através
dos tempos: o político eleito nada tem a ver com o humilde candidato que
prometia o impossível e se arrogava à condição de salvador da pátria, redentor
milagreiro e resolutivo das causas perdidas. Vamos direcionar os nossos votos
no sentido de mudar conceitos e a cultura, tentar priorizar programas e não
pessoas viciadas; os “paraninfos” da corrupção, basta dá o decisivo aval,
alijando-os da política, isso é possível com seu voto. Podemos refletir revendo
o pretérito e visionar o poder e a riqueza são, infelizmente, indissociáveis da
ambição. O político sabe disto e que tudo pode chegar com muita facilidade. Não
podemos nos conformar com a crença retrógrada de que o voto, por si só,
implique na democracia; e nem que duas ou três pessoas possam escolher pelos
demais. O governo do povo para o povo é aquele que representa e serve a esse
mesmo povo. Seria o poder constituído fazendo cumprir os anseios populares e a
Lei Maior que não pode ser letra morta. Educação, saúde, trabalho, segurança e
preservação do meio ambiente, bem associada a seca de forma especial que assola
o nosso nordeste de forma permanente deveriam ser os um dos temas que ocupassem
as mentes do homem público, e não a forma de se chegar ao poder e permanecer
nele. O homem público de forma generalizada deveria ser aquele de vida privada
resolvida e que, por sua capacidade e seriedade, pudesse colaborar,
temporariamente, para a construção e o aperfeiçoamento de uma Nação que
abrigará, no futuro, os nossos descendentes. A vitaliciedade e a recondução
indefinida aos cargos não são compatíveis com um regime democrático; nem a
obrigatoriedade e a falta de ponderação do voto. Enquanto a política for
encarada como profissão, onde os interesses pessoais estejam acima do interesse
público, os políticos não merecerão outro conceito que aquele que têm na
atualidade e que muito pouco diz em seus favores. Reiteramos; atende para isso
e estarás contribuindo para formação de um novo conceito político.
*Antônio Scarcela Jorge
Jornalista.
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