FIFA COGITA MUDAR DATAS
DA COPA DO MUNDO DE 2022, NO QATAR.
Entidade sofre pressão para realizar o Mundial durante o inverno.
RIO - A Fifa voltou a considerar
a possibilidade de alterar as datas da Copa do Mundo de 2022, no Qatar. Em
reunião nesta segunda-feira, na Suíça, a entidade apresentou duas sugestões
para o torneio: janeiro-fevereiro de 2022 e novembro-dezembro do mesmo ano. A proposta
visa evitar o verão do país que atinge temperaturas que ultrapassam os 50°C.
Apesar de o Qatar ter garantido a
viabilidade do torneio, graças às tecnologias de arrefecimento nos estádios,
áreas de treinamento e zonas dos torcedores, existe a preocupação quanto a
saúde dos jogadores que pressionaram a Fifa a rever o calendário.
O presidente Joseph Blatter se
reuniu, nesta segunda, com o chefe do Comitê Organizador Local, Hassan AL
Thawadi, além de dirigentes de clubes e de associações nacionais. O grupo
recebeu do secretário-geral da FIFA, Jerome Vleck, documentos sugerindo a
mudança da Copa para o inverno no hemisfério norte.
A proposta, no entanto, obrigaria
a Fifa a realizar mudanças no calendário internacional entre 2018 e 2022. As
alterações preocupam os clubes europeus que temem ver torneios como a Liga dos
Campeões enfraquecida pela disputa do Mundial.
A Copa no início do ano também
não é vista com bons olhos pelas federações de esportes de inverno. Os
dirigentes não querem ver o Mundial dividindo atenções com os Jogos Olímpicos
de Inverno de 2022.
Uma nova reunião está marcada
para novembro deste ano, quando as comissões de diferentes países vão
apresentar dados sobre como o novo calendário poderia afetar suas competições.
A decisão final deve sair em fevereiro de 2015.
BLATTER QUER
TESTAR O USO DE REPLAYS NO FUTEBOL EM 2015.
Durante a conferência Soccerex,
realizada em Manchester, na Inglaterra, Joseph Blatter afirmou que deseja
utilizar replays de vídeo durante os jogos a partir do próximo ano.
Blatter disse que pretende testar
o recurso em um campeonato nacional e no Mundial Sub-20 de 2015, na Nova
Zelândia. No entanto, ainda não há uma definição sobre como o recurso seria
utilizado, mas a tendência é de que os treinadores possam desafiar a decisão
dos árbitros, algo semelhante ao que acontece em torneios de vôlei e de tênis.
Fonte: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário