terça-feira, 9 de setembro de 2014

COPA DO MUNDO - CATÁ

FIFA COGITA MUDAR DATAS DA COPA DO MUNDO DE 2022, NO QATAR.

Entidade sofre pressão para realizar o Mundial durante o inverno.

RIO - A Fifa voltou a considerar a possibilidade de alterar as datas da Copa do Mundo de 2022, no Qatar. Em reunião nesta segunda-feira, na Suíça, a entidade apresentou duas sugestões para o torneio: janeiro-fevereiro de 2022 e novembro-dezembro do mesmo ano. A proposta visa evitar o verão do país que atinge temperaturas que ultrapassam os 50°C.

Apesar de o Qatar ter garantido a viabilidade do torneio, graças às tecnologias de arrefecimento nos estádios, áreas de treinamento e zonas dos torcedores, existe a preocupação quanto a saúde dos jogadores que pressionaram a Fifa a rever o calendário.

O presidente Joseph Blatter se reuniu, nesta segunda, com o chefe do Comitê Organizador Local, Hassan AL Thawadi, além de dirigentes de clubes e de associações nacionais. O grupo recebeu do secretário-geral da FIFA, Jerome Vleck, documentos sugerindo a mudança da Copa para o inverno no hemisfério norte.

A proposta, no entanto, obrigaria a Fifa a realizar mudanças no calendário internacional entre 2018 e 2022. As alterações preocupam os clubes europeus que temem ver torneios como a Liga dos Campeões enfraquecida pela disputa do Mundial.

A Copa no início do ano também não é vista com bons olhos pelas federações de esportes de inverno. Os dirigentes não querem ver o Mundial dividindo atenções com os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.

Uma nova reunião está marcada para novembro deste ano, quando as comissões de diferentes países vão apresentar dados sobre como o novo calendário poderia afetar suas competições. A decisão final deve sair em fevereiro de 2015.

BLATTER QUER TESTAR O USO DE REPLAYS NO FUTEBOL EM 2015.

Durante a conferência Soccerex, realizada em Manchester, na Inglaterra, Joseph Blatter afirmou que deseja utilizar replays de vídeo durante os jogos a partir do próximo ano.

Blatter disse que pretende testar o recurso em um campeonato nacional e no Mundial Sub-20 de 2015, na Nova Zelândia. No entanto, ainda não há uma definição sobre como o recurso seria utilizado, mas a tendência é de que os treinadores possam desafiar a decisão dos árbitros, algo semelhante ao que acontece em torneios de vôlei e de tênis.


Fonte: G1.

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