AÉCIO DIZ QUE DISPUTA SERÁ ENTRE ELE E MARINA.
O tucano direcionou críticas à ex-ministra, a quem acusou de não
explicitar suas posições sobre diversos tema.
Rio de Janeiro O
candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse ontem, que Dilma Rousseff
(PT) fracassou no governo e não será reeleita, o que torna a corrida presidencial
uma disputa entre ele e a ex-ministra Marina Silva (PSB).
"O atual governo fracassou,
essa é a questão central, e não vencerá as eleições o grupo que está hoje no
poder", disse Aécio a repórteres em evento de campanha com artistas e
atletas que o apoiam no centro de futebol do ex-jogador Zico, na zona oeste do
Rio de Janeiro, onde disputou uma partida de futebol.
"Das duas alternativas
competitivas que aí estão, nós apresentamos uma, absolutamente coerente com o
nosso passado, com aquilo que pensávamos lá atrás e com aquilo que queremos
fazer pelo Brasil", afirmou.
Pesquisa Datafolha divulgada na
última sexta-feira (29) mostrou Dilma empatada em primeiro lugar com Marina com
34% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto o tucano tem apenas 15%.
Nas simulações de segundo turno,
Dilma perde para a candidata do PSB, mas vence Aécio.
Apesar de ter perdido a segunda
posição nas pesquisas para Marina, que assumiu a candidatura do PSB após a
morte de Eduardo Campos, Aécio disse que está "extremamente animado"
com a disputa presidencial.
"A campanha começa para
valer agora. Nós vamos até o último dia defendendo aquilo que acreditamos ser o
melhor para o Brasil. O atual modelo que está aí fracassou pelo improviso e
pela inexperiência. Nós não queremos que o Brasil fracasse novamente",
afirmou.
Com o crescimento de Marina nas
pesquisas, Aécio tem direcionado seus ataques à ex-ministra do Meio Ambiente, a
quem acusou de ainda não ter explicitado suas posições em diversos temas,
apesar da divulgação do programa de governo na semana passada.
Denúncias
Aécio desqualificou, também na
tarde de ontem, a investigação produzida pelo Ministério Público de Minas
Gerais em 2009 que aponta suspeita de irregularidades em um convênio celebrado
pelo governo mineiro para a realização do programa Poupança Jovem, uma das
vitrines da gestão do tucano no Estado.
"Temos que tomar muito
cuidado com essas notícias que vêm em véspera de eleição. Eu faria uma primeira
pergunta: alguém que abriu uma investigação em 2009 não citou o Estado até
hoje", afirmou o candidato tucano à presidência da República.
Fonte: Agência Brasil.
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