quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O IMPERATIVO BRASILEIRO DA CORRUPÇÃO - PATRONO "AINDA ZOMBA" DO POVO

 BRASIL CORRUPTO – HONRARIA A EMBUSTEIRO.

MALUF SE DIZ "ENVAIDECIDO" POR SER CITADO COMO "SR. PROPINA".

O deputado federal Paulo Maluf (PP) afirmou nesta quarta-feira, durante carreata de campanha pela zona leste de São Paulo, que se sente “até envaidecido” por ter tido seu nome citado em uma campanha internacional como ícone de político corrupto.

Batizada de "Desmascare a corrupção", a campanha é promovida pela ONG Transparência Internacional, instituição fundada em 1993, com sede em Berlim, na Alemanha. Na página oficial da campanha, Maluf foi chamado de "Mr. Kickback" ("Sr. Propina", em português).

“De uma certa maneira, eu fico até envaidecido de estar importunando uma ONG na Europa, porque eu pensava que só importunava os picaretas brasileiros. Agora vejo que (importuno também) um picareta da Suíça, porque esses dias eu recebi uma informação de que dois diretores deles estão sendo até processados por coisas indecorosas”, afirmou o parlamentar. “Eu não me incomodo com isso, eu me incomodo com o fato de que o Brasil precisa crescer mais. E se tiver mais Paulo Maluf trabalhando, é melhor para o Brasil”, discursou. Entre as propostas da ONG, com a campanha que citou o “Sr. Propina” brasileiro, está pressionar o governo da Suíça a mudar as leis em relação à proteção de sigilo bancário. "Longe dos contribuintes que o elegeram, Maluf comprou relógios de luxo e joias em casas de apostas em Nova York", informou comunicado da Transparência Internacional.

A campanha salientou também que, a despeito das acusações contra o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo e da existência de um mandado de prisão internacional contra ele, pela Interpol, Maluf não está preso.

Ex-prefeito vai recorrer de impugnação

A citação de seu nome pela ONG foi o segundo revés na candidatura de Maluf em menos de uma semana. Na última segunda, ele teve o registro para concorrer a novo mandato na Câmara Federal impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que o enquadrou na Lei da Ficha Limpa em razão de uma condenação no Tribunal de Justiça (TJ) paulista, ano passado, por superfaturamento em obra pública -- no caso, nas obras do túnel Ayrton Senna durante sua última gestão municipal (1993-1996). Cabe recurso ao Superior Tribunal Eleitoral (STE).

“Decisão da justiça a gente cumpre”, afirmou hoje o parlamentar. “Mas o resultado (da votação no TRE) foi 4 a 3 -- inclusive o relator decidiu a nosso favor ao dizer, muito claramente, que não houve dolo nem enriquecimento ilícito”, disse. Conforme o ex-prefeito, tão logo o acórdão com a decisão do tribunal seja publicado, sua assessoria jurídica vai apresentar recurso.

Fonte: Portal Terra.

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