sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

OTIMISMO DE TEMER









TEMER DIZ QUE DESEMPREGO PODE COMEÇAR A CAIR A PARTIR DO 2º SEMESTRE DE 2017.

IBGE divulgou nesta quinta (29) que desemprego atingiu 11,9% no trimestre encerrado em novembro; número de desocupados chega a 12,1 milhões de pessoas.

O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (29) que o desemprego “preocupa enormemente” o governo e disse ser "muito provável" que a país volte a registrar criação de vagas de trabalho a partir do segundo semestre do ano que vem.

“No segundo semestre do ano que vem é muito provável que o desemprego venha a cair”, declarou Temer a jornalista, durante pronunciamento no Palácio do Planalto. 

Mais cedo nesta quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o desemprego ficou em 11,9% no trimestre encerrado em novembro, taxa mais elevada desde o início da série histórica, em 2012.

Ainda de acordo com o IBGE, chegou a 12,1 milhões o número de pessoas desocupadas no período de setembro a novembro, o maior contingente da série histórica.

O aumento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior é de 33,1%.

Já a população ocupada foi estimada em 90,2 milhões - uma redução de 2,1% em comparação com o trimestre de setembro a novembro de 2015.

“Tenho dito que o ano de 2017 será efetivamente um ano novo, não será uma prorrogação de 2016”, disse Temer, ressaltando que espera vencer a crise econômica no ano que vem.

Governo reformista.

Temer fez o pronunciamento antes de viajar com a família para o Rio para descansar no fim de semana de Réveillon.
Ele afirmou ainda que seu governo, há de ser um governo reformista.

O peemedebista disse que, até o final de 2017, pretende conseguir a aprovação, no Congresso Nacional, de cinco reformas de "natureza constitucional".

Além da previdenciária, fiscal e trabalhista, o presidente disse que vai se empenhar pela as reformas tributária e política.

"Nós não vamos parar. Este governo há de ser um governo reformista", afirmou o presidente em pronunciamento de final de ano à imprensa.

Ao falar da reforma tributária, ele disse tratar-se de uma questão que "angustia sempre os estados, os municípios, o contribuinte".

Então, penso eu, por que não levar agora adiante a reforma tributária?

Já que há vários projetos bastante encaminhados, tanto no Senado quanto na Câmara Federal. Mas agora o Executivo, neste ano 2017, vai empenhar-se na reforma tributária, afirmou.

Segundo o presidente, um dos objetivos das mudanças será promover uma simplificação do sistema tributário nacional.

Reforma política e medidas econômicas.

Sobre a reforma política, Temer ressalvou que trata-se de uma atribuição do Congresso, mas que o Executivo dará sua "participação", sem dar detalhes do que o pretende propor.

Antes, ele também enalteceu o avanço das medidas econômicas do governo no Legislativo, como a PEC do Teto, já promulgada, e também a reforma da Previdência, também já enviada para os parlamentares. Disse a reforma trabalhista terá "fácil tramitação" no Congresso Nacional.

A esta altura, nós tivemos uma surpresa positiva do governo. Teto dos gastos já está definitivamente aprovada.

A segunda, da Previdência, em pouquíssimos dias, assim que enviada ao Congresso, ganhou celeridade na Comissão de Justiça.

A terceira reforma, que é a modernização trabalhista, já está anunciada e remetida ao Congresso Nacional, sendo certo e tendo em vista o diálogo que houve entre centrais sindicais e empresários, penso que será de fácil tramitação no Congresso Nacional.

Então essas três reformas foram muito rapidamente levadas adiante, disse.

A mudança nas regras trabalhistas, anunciada na semana passada, estabelece 12 pontos que poderão ser negociados entre patrões e empregados, como a jornada de trabalho. Em caso de acordo, passarão a ter força de lei.

A idéia é que o “negociado” prevaleça sobre o “legislado”. Analistas já alertaram que, se aprovada, a proposta pode enfraquecer direitos.
Fonte: G1 – DF.

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