TEMER DIZ QUE DESEMPREGO PODE COMEÇAR A CAIR A PARTIR DO 2º SEMESTRE DE 2017.
IBGE divulgou nesta quinta (29) que desemprego atingiu 11,9% no trimestre encerrado em novembro; número de desocupados chega a 12,1 milhões de pessoas.
O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira
(29) que o desemprego “preocupa enormemente” o governo e disse ser "muito
provável" que a país volte a registrar criação de vagas de trabalho a
partir do segundo semestre do ano que vem.
“No segundo semestre do ano que vem é muito provável
que o desemprego venha a cair”, declarou Temer a jornalista, durante
pronunciamento no Palácio do Planalto.
Mais cedo nesta quinta, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o desemprego ficou em
11,9% no trimestre encerrado em novembro, taxa mais elevada desde o início da
série histórica, em 2012.
Ainda de acordo com o IBGE, chegou a 12,1 milhões o
número de pessoas desocupadas no período de setembro a novembro, o maior
contingente da série histórica.
O aumento em relação ao mesmo trimestre do ano
anterior é de 33,1%.
Já a população ocupada foi estimada em 90,2 milhões -
uma redução de 2,1% em comparação com o trimestre de setembro a novembro de
2015.
“Tenho dito que o ano de 2017 será efetivamente um ano
novo, não será uma prorrogação de 2016”, disse Temer, ressaltando que espera
vencer a crise econômica no ano que vem.
Governo reformista.
Temer fez o pronunciamento antes de viajar com a
família para o Rio para descansar no fim de semana de Réveillon.
Ele afirmou ainda que seu governo, há de ser um
governo reformista.
O peemedebista disse que, até o final de 2017,
pretende conseguir a aprovação, no Congresso Nacional, de cinco reformas de
"natureza constitucional".
Além da previdenciária, fiscal e trabalhista, o
presidente disse que vai se empenhar pela as reformas tributária e política.
"Nós não vamos parar. Este governo há de ser um
governo reformista", afirmou o presidente em pronunciamento de final de
ano à imprensa.
Ao falar da reforma tributária, ele disse tratar-se de
uma questão que "angustia sempre os estados, os municípios, o
contribuinte".
Então, penso eu, por que não levar agora adiante a
reforma tributária?
Já que há vários projetos bastante encaminhados, tanto
no Senado quanto na Câmara Federal. Mas agora o Executivo, neste ano 2017, vai
empenhar-se na reforma tributária, afirmou.
Segundo o presidente, um dos objetivos das mudanças
será promover uma simplificação do sistema tributário nacional.
Reforma política e medidas econômicas.
Sobre a reforma política, Temer ressalvou que trata-se
de uma atribuição do Congresso, mas que o Executivo dará sua
"participação", sem dar detalhes do que o pretende propor.
Antes, ele também enalteceu o avanço das medidas
econômicas do governo no Legislativo, como a PEC do Teto, já promulgada, e
também a reforma da Previdência, também já enviada para os parlamentares. Disse
a reforma trabalhista terá "fácil tramitação" no Congresso Nacional.
A esta altura, nós tivemos uma surpresa positiva do
governo. Teto dos gastos já está definitivamente aprovada.
A segunda, da Previdência, em pouquíssimos dias, assim
que enviada ao Congresso, ganhou celeridade na Comissão de Justiça.
A terceira reforma, que é a modernização trabalhista,
já está anunciada e remetida ao Congresso Nacional, sendo certo e tendo em
vista o diálogo que houve entre centrais sindicais e empresários, penso que
será de fácil tramitação no Congresso Nacional.
Então essas três reformas foram muito rapidamente
levadas adiante, disse.
A mudança nas regras trabalhistas, anunciada na semana
passada, estabelece 12 pontos que poderão ser negociados entre patrões e
empregados, como a jornada de trabalho. Em caso de acordo, passarão a ter força
de lei.
A idéia é que o “negociado” prevaleça sobre o
“legislado”. Analistas já alertaram que, se aprovada, a proposta pode
enfraquecer direitos.
Fonte: G1 – DF.
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