segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

FRAGILIDADE DA DEMOCRACIA NA BOLÍVIA - NÃO ACEITA REFERENDO








EVO MORALES VAI TENTAR O 4º MANDATO NA BOLÍVIA MESMO COM DERROTA EM REFERENDO.

Partido governista aprovou candidatura por unanimidade neste sábado (17).

Atual presidente traça estratégias para concorrer, já que em fevereiro bolivianos votam 'Não' em plebiscito.

O partido governista da Bolívia, Movimento ao Socialismo (MAS), decidiu neste sábado (17) que o atual presidente do país, Evo Morales, será novamente candidato à presidência nas eleições de 2019. 

Ele pretende concorrer ao quarto mandato (2020-2025) apesar de ele não estar legalmente habilitado.

Isso porque em fevereiro os bolivianos votaram "Não" no refererendo e rejeitaram a reforma constitucional que permitiria a Morales sair candidato.

O MAS, que realizou seu congresso em Montero, leste do país, aprovou a candidatura de Morales, no poder desde 2006, por unanimidade.

O congresso partidário recomendou "quatro alternativas legais para habilitar a candidatura dentro da via constitucional", explicou um líder sindical ao ler as conclusões, já que, por agora, o mandato de Morales vai até 22 de janeiro de 2020.

A primeira sugestão é a reforma de parte da Constituição Política através de uma iniciativa cidadã , com a coleta de assinaturas equivalentes a 20% do padrão eleitoral.

O segundo caminho se refere a uma reforma constitucional que permita a reeleição de autoridades por mais de um período de forma contínua.

A terceira opção recomenda que o presidente renuncie antes das eleições de 2019, antecipando a conclusão de seu mandato atual.

A última alternativa diz respeito à habilitação a um novo mandato mediante a interpretação da Constituição Política do Estado.

Morales venceu sua primeira eleição em 2005, com 54% dos votos, foi reeleito em 2009, com 64%, e voltou a se eleger em 2014, com 61%.

Desde que chegou ao poder, Morales teve uma oposição fragmentada.
Fonte: Reuters.

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