sábado, 24 de dezembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 24 DE DEZEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

LULISMO, CASTRISMO E CHAVISMO SOCIALISMO FR EMBUSTE.

Nobres:
Sempre se ouvia dizer que o ancião se devia respeito em função de sua idade. Passado esta premissa foge deste conceito, causado por políticos corruptos entraram nessa faixa etária formando quadrilhas de setentões comandadas por sua excelência viciosa Lula e os “Zes” (Dirceu; Sarney e Genuíno, padrões fidedignos da roubalheira, que dilapidou o erário, conseqüentemente causou prejuízo para o povo brasileiro de modo especial para os que vivem do trabalho como sustento).  Para não fugir dessa “desconsideração” saiu de um ancião, cientista do lulopetismo ao conceder entrevista a uma emissora de TV por assinatura que usa da premissa da mentira, fez enaltecer a figura corrupta do santíssimo Lula e ainda dizer, que o devasso, quando de sua estada em Fortaleza, ele Lula, costumeiramente reunia mais cinqüenta mil pessoas para venerá-lo e deliciar de suas aleivosias; digamos ser uma heresia compartilhada. Isso é a nível Brasil, imagine a Venezuela já vive há tempos o caos econômico causado pela desastrosa mão pesada dos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. O “socialismo do século 21” conseguiu a proeza de promover a miséria generalizada apesar de o país ter uma das maiores reservas petrolíferas do mundo. A iniciativa privada foi colocada de joelhos com regulações e expropriações, e os venezuelanos sofrem com hiperinflação, depressão e desabastecimento, inclusive de produtos básicos. Para contornar a situação, o governo já recorreu a medidas surreais como fichar os consumidores para impedir que comprassem o mesmo produto mais de uma vez na mesma semana. Está em vigor um “estado de exceção e emergência econômica” que dá a Maduro poderes especiais para conduzir a economia, mas a situação parece só se agravar. Um sinal visível do estrago causado pela inflação é a necessidade de se adotar cédulas de valor cada vez maior, algo que os brasileiros que precisavam lidar com dinheiro antes de 1994 conheciam muito bem. Mas, na Venezuela, o governo relutou o quanto pôde em botar em circulação notas superiores à de 100 bolívares (US$ 0,15 pela taxa de câmbio oficial). Só agora Maduro se rendeu à realidade, mas, como de costume, buscou resolver o problema da forma mais autoritária e absurda possível: ordenou, em 11 de dezembro, o recolhimento, em 72 horas, de todas as notas de 100 bolívares, que seriam substituídas por novas cédulas de 500 bolívares (outros cinco valores maiores seriam introduzidos a seguir, além de moedas de valores menores ou iguais a 100 bolívares). Para se ter uma idéia do que essa operação representa, dados oficiais indicam que essas cédulas são 77% de todo o dinheiro em circulação na Venezuela, um país onde 40% da população não tem conta em banco e, por isso, usa apenas dinheiro vivo para seus gastos diários. Mas as cédulas novas ainda não haviam chegado, inviabilizando a troca e provocando convulsão social. Impossibilitada de usar as notas de 100 bulevares (invalidadas por Maduro), sem poder trocar o dinheiro e tendo enormes dificuldades para depositá-lo em contas bancárias, a população foi às ruas em uma onda de protestos e saques. Houve pelo menos um morto e alguns feridos, como no episódio em que algumas pessoas tentaram abrir à força um carro-forte, provocando reação dos seguranças. Não restou opção para Maduro a não ser desfazer o que tinha feito, prorrogando a validade das notas até 2 de janeiro. Como de costume, Maduro não reconheceu a responsabilidade pelo caos. Preferiu o surrado recurso de colocar a culpa em conspiradores externos. A própria alegação para a ordem de troca das notas já tinha sido essa. O problema não era o fato de os venezuelanos terem de carregar enormes maços de dinheiro para compras pequenas, e sim as máfias estrangeiras, especialmente colombianas, que pretenderiam privar o país das suas cédulas de maior valor, “desestabilizando” a economia e a sociedade (como se o próprio governo já não viesse fazendo isso há anos). E as novas notas atrasaram, é claro, por intervenção norte-americana. Os aviões de carga que traziam o dinheiro receberam ordem de desviar a rota, disse Maduro na televisão estatal. Os venezuelanos estão sem dinheiro, sem comida e sem a liberdade de sair do país e as fronteiras com o Brasil e a Colômbia estão fechadas, e assim devem ficar até janeiro, se depender de Maduro. O Itamaraty conseguiu a abertura diária, após as 16 horas, apenas para brasileiros que estão na Venezuela e querem regressar. Apesar da proibição, no entanto, são muitos os venezuelanos que se dispõem a correr risco e tentar cruzar a fronteira para um país vizinho, tal é o desespero que a ditadura chavista impõe a seus próprios cidadãos. E tem gente que adora a anarquia, o roubo e a corrupção.
Antônio Scarcela Jorge.

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