quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

CORRUPÇÃO GENERALIZADA - SERGIO CABRAL MAIS UMA VEZ INDICIADO








PF INDICIA EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL E OUTRAS DUAS PESSOAS

O inquérito foi concluído na terça-feira (13). Os três passam a ser investigados pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Veja a lista de indiciados:

Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho – ex-governador do Rio de Janeiro

Carlos Emanuel de Cavalho Miranda – sócio do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral

Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho - trabalhou no governo do Rio de Janeiro durante a gestão de Cabral. Ele era considerado o "braço-direito" do então governador.

O G1 tentou contato com a defesa do ex-governador, mas não conseguiu. 

A reportagem tenta contato com as defesas de Carlos Miranda e do Wilson Carvalho.

Segundo a PF, eles teriam sido beneficiados com pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com Consórcio Terraplenajegem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.

A suspeita é de que o ex-governador tenha recebido R$ 2,7 milhões em vantagens indevidas.

De acordo com o indiciamento, segundo relato de delatores da Lava Jato, o dinheiro foi opercionalizado por Alberto Quintaes, o ex-executivo Andrade Gutierrez, com a participação de Carlos Miranda.

Conforme a investigação, o contrato foi celebrado em 2008 no valor de R$ 819,8 milhões. Com os aditivos, a obra passou a custar R$ 1.179.845.319,30.

“Apesar da dificuldade no rastreamento de movimentações em espécie, foi possível identificar inúmeros pagamentos realizados em espécie por pessoas relacionadas a Sérgio Cabral”, diz trecho do indiciamento assinado pelo delegado da PF Márcio Adriano Ancelmo.

De acordo com o delegado, Alberto Quintaes mencionou outras obras das quais saíram propina para o ex-governador do Rio de Janeiro.

Alberto declarou ainda o pagamento de vantagens Ilícitas relacionadas a outras obras em execução pela Andrade Gutierrez, como por exemplo,5% na obra do Mergulhão de Duque de Caxias e de 7% na reforma do Maracanã para os Jogos Pan-Americanos. 

Também pagou propinas em obras de Manguinhos e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro- Comperj. Informou que a Andrade chegou a pagar R$ 350.000,00 mensais de propina.

Conforme a investigação, Quintaes apresetnou uma planilha com pagamentos indevidos a Cabral em diversas obras que somam R$ 7.706.000,00.

Operação Calicute

Cabral foi preso em 17 de novembro, em ação coordenada entre a Lava Jato do Rio e a do Paraná, sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos.

Ele foi alvo da operação Calicute, da PF e Ministério Público Federal (MPF) que apura desvios em obras do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.
Fonte: G1 – RJ.

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