EMPREGUISMO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
À Câmara dos Deputados que
deveria conter os gastos numa alusão perfeita da encenação do fraquíssimo
presidente, e corriola da Câmara dos Deputados comandada por forças corruptas
que deveriam ser representantes de uma sociedade ética e em outra parcela
igualitárias também amantes da corrupção.
O portal que de inicio,
“elege” com o orçamento de R$ 5,5
bilhões para este ano, sendo que R$ 4,4 bilhões, o que representa 80% do total,
serão destinados ao pagamento de salários e encargos sociais, a Câmara dos
Deputados está consolidada como um dos maiores balcões de emprego do país.
Para
atender os 513 deputados federais, a principal casa do Poder Legislativo
emprega 3.258 servidores concursados, 1.571 ocupantes de cargos de natureza
especial (CNEs), 3.181 funcionários terceirizados e 10.772 secretários
parlamentares que ficam à disposição dos parlamentares no gabinete, em
Brasília, e nos escritórios políticos nas bases eleitorais dos deputados.
Essa situação é muito diferente
da vivida na década de 60 e 70 quando cada deputado tinha direito a apenas um
assessor parlamentar e as mordomias garantidas aos legítimos representantes do
povo na Câmara Federal não passavam de passagens aéreas para o destino, já que
a quantidade de apartamentos funcionais era suficiente para abrigar todos os
deputados federais.
Com o passar o tempo, o poder
perdeu o pudor e hoje cada deputado federal pode empregar até 25 secretários
parlamentares.
Atualmente, os 513 deputados
federais empregam sem concurso público 10,7 mil secretários parlamentares,
profissionais que em caso de exoneração têm direito a saldo de férias e a saldo
do 13º salário, mas não têm direito a aviso prévio, e a aposentadoria é regida
pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Esses 10,7 mil secretários
trabalham nos gabinetes dos deputados e nos Estados de origem de cada
parlamentar, enquanto os 1.571 ocupantes de cargos de natureza especial atuam
nas lideranças partidárias, comissões e órgãos da Mesa Diretora.
Os secretários parlamentares são
nomeados com vencimentos que variam entre R$ 1.200,00 e R$ 12.940, de forma que
os salários dos 25 contratados por cada um dos 513 deputados federais podem
somar no máximo R$ 92.053,20 mensais. Já os salários dos 3.258 servidores
concursados da Câmara dos deputados começam em R$ 13.578,58, o menor salário, e
pode chegar a R$ 26.005,38, considerando-se técnicos e analistas legislativos,
enquanto os 1.571 ocupantes de cargos de natureza especial têm salário que
varia de R$ 3.020,85 a R$ 16.405,20, ou seja, o parlamento brasileiro está
consolidado como um dos mais caros do planeta e, também, entre os que mais
empregam.
A Câmara dos Deputados tenta
justificar a nomeação de 10.772 secretários parlamentares afirmando que esses
profissionais prestam serviços de secretaria, assistência e assessoramento
direto e exclusivo nos gabinetes dos deputados, em Brasília ou nos Estados, o
que é fundamental para o bom desenvolvimento do mandato, sobretudo na atenção
às demandas da sociedade. Já os 3.181 funcionários terceirizados desempenham
funções diversas, como serviços de limpeza e conservação; vigilância;
manutenção de edificações, instalações hidráulicas, elétricas e
ar-condicionado; apoio a informática; atendimento na central 0800; operação de
mesas telefônicas; brigada de incêndio; operação de elevadores; serviço de copa
e recepcionistas.
O fato é que a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal têm orçamento de R$ 9,4 bilhões para este ano, o que
faz com que o trabalho dos parlamentares brasileiros custe o equivalente a R$
1,1 milhão por hora.
O orçamento do Congresso Nacional
é superior aos investimentos realizados por cada um dos 39 ministérios do
governo federal no ano passado, ou seja, gasta-se mais para manter o
funcionamento das duas Casas de Leis que para atender as demandas da sociedade.
Por exemplo, o Ministério dos
Transportes, aplicou R$ 6 bilhões em obras e na compra de equipamentos em 2015,
valor inferior aos R$ 9,4 bilhões do orçamento do Congresso Nacional.
Os quase R$ 1 bilhão serão
destinados para manutenção das atividades dos órgãos, cujos exemplos mais
típicos são material de consumo, material de distribuição gratuita, passagens e
despesas de locomoção, serviços de terceiros, locação de mão de obra,
arrendamento mercantil, auxílio alimentação, entre outros.
Como gastança pouca é bobagem, a
Câmara dos Deputados vai torrar neste ano a bagatela de R$ 145 milhões na
compra de equipamentos e outros R$ 83 milhões em obras de infraestrutura,
volume que parece troco perto dos R$ 4,4 bilhões que serão usados apenas para
pagar salários e encargos sociais.
Fonte:
Agência Brasil.
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