Ranking considera receita bruta total das empresas
brasileiras em 2014.
Empresas de presos na Lava Jato tiveram receita de
R$ 28,87 bilhões.
Seis das dez maiores empreiteiras do país já tiveram
executivos presos na Operação Lava Jato – que apura desvio de recursos da
Petrobras na ordem de R$ 10 bilhões.
O levantamento foi feito pelo G1 com base
em um ranking das maiores construtoras do país, segundo a receita bruta total
de 2014, elaborado pela revista "O Empreiteiro" – considerada
referência no setor.
As empresas são: Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo
Corrêa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia e Construcap.
A Mendes Júnior, que aparece na 12ª colocação no ranking
das maiores empreiteiras, também teve um executivo preso.
A OAS e a UTC, empreiteiras que também já tiveram
diretores presos pela Lava Jato, não participaram do ranking, pois não enviaram
os dados solicitados pela publicação.
No ano anterior, a OAS apareceu na 3ª
posição no mesmo ranking da revista.
De acordo com o levantamento feito pelo G1, pelo menos
42 executivos de empreiteiras já foram presos em todas as fases da Lava Jato.
Considerando apenas as sete maiores empresas, foram pelo menos 27 prisões.
Segundo o ranking da "O Empreiteiro", a
Odebrecht teve receita bruta de R$ 7,46 bilhões em 2014, liderando a lista. Ela
é seguida pela Queiroz Galvão (R$ 4,99 bilhões), pela Camargo Corrêa (R$ 4,92
bilhões) e pela Andrade Gutierrez (R$ 4,31 bilhões). Em quinto lugar, está a
Galvão Engenharia (R$ 3,79 bilhões).
Considerando as sete maiores empresas com prisões, a
receita bruta de 2014 chega a R$ 28,87 bilhões.
Condução coercitiva.
Além das prisões, executivos de empreiteiras também
foram alvos de mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a
depor e depois é liberada) durante a Operação Lava Jato.
Entre as 25 maiores
empresas, seis já tiveram executivos intimados a depor. São elas: Odebrecht,
Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Construcap, Mendes Júnior e WTorre (a 22ª do
ranking da revista).
Pelo menos 30 executivos receberam mandados de
condução coercitiva na operação, sendo que 11 desses fazem ou faziam parte do
quadro de funcionários das seis empresas citadas.
1 - Norberto Odebrecht (R$ 7,46 bilhões)
2 - Queiroz Galvão (R$ 4,99 bilhões)
3 - Camargo Corrêa (R$ 4,92 bilhões)
4 - Andrade Gutierrez (R$ 4,31 bilhões)
5 - Galvão Engenharia (R$ 3,79 bilhões)
6 - MRV Engenharia (R$ 2,5 bilhões)
7 - Construcap (R$ 1,97 bilhão)
8 - Direcional Engenharia (R$ 1,91 bilhão)
9 - Carioca Christiani - Nielsen Engenharia (R$ 1,87
bilhão)
10 - A.R.G. (R$ 1,63 bilhão)
11 - Método Potencial Engenharia (R$ 1,62 bilhão)
12 - Mendes Júnior (R$ 1,41 bilhão)
13 - Constran (R$ 1,32 bilhão)
14 - Serveng Civilsan (R$ 1,24 bilhão)
15 - Eztec (R$ 1,12 bilhão)
16 - Calçada Empreendimentos Imobiliários (R$ 984,8
milhões)
17 - Moura Dubeux Engenharia (R$ 909,4 milhões)
18 - Via Engenharia (R$ 852,9 milhões)
19 - Racional Engenharia (R$ 849,8 milhões)
20 - Construtora Barbosa Mello (R$ 849,5 milhões)
21 - S. A. Paulista (R$ 832 milhões)
22- WTorre Engenharia e Construção (R$ 817,9 milhões)
23 - Rio Verde Engenharia (R$ 773,9 milhões)
24 - J. Malucelli Construtora de Obras (R$ 739,1
milhões)
25 - Integral Engenharia (R$ 677,2 milhões),
Fonte: Agência O Globo.
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