SCARCELA JORGE
DISTINGUIR
O CORRUPTO.
Nobres:
A
historiografia brasileira registra ciclos de promiscuidade pelas vias do
corrompimento. No sistema republicano estabelece com infeliz regra impera a
corrupção eleitoral e a concessão de obras públicas. A primeira, como um objeto
sui generis de enriquecimento fácil e rápido associado ao descumprimento de
compromissos eleitorais e à influência e subordinação aos interesses de grupos
econômicos. A segunda, ligada à obtenção de contratos junto ao governo para
execução de obras públicas ou à conquista de concessões ou permissões para a
prestação de serviços públicos pelo setor privado. Atualmente, a corrupção
alcançou limites inimagináveis e os "insensatos" superaram-se fazendo
a República ruir, deixando os poderes constituídos vivendo a descrença popular
de serem capazes da "sensatez" e responsabilidade necessárias para
"limpar" e "recomeçar" O Brasil requer políticas públicas
eficientes em vez de estratégias publicitárias. O Brasil clama por planejamento
realista e execução competente, ao invés de ilusões pirotécnicas. Como é ser
preciso fazer da indignação dos "sensatos" o combustível para
reinventar um novo país. Fazer do "jeitinho brasileiro", do
"levar vantagem em tudo", do "rouba, mas faz", da
impunidade, da falta de ética e espírito republicano e da submissão do
interesse público, práticas banidas e tornadas um capítulo da história recente
a ser lembrado de modo a não recrudescer nas futuras gerações.
Antônio
Scarcela Jorge.
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