Primeiro-secretário quer substituir o aliado Eduardo
cunha, que renunciou.
Eleito comandará a casa em ‘mandato-tampão’ até
fevereiro de 2017.
O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur
(PRB-SP), anunciou nesta sexta-feira (8) que será candidato à presidência da
Câmara em substituição ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que renunciou ao
cargo nesta quinta (7).
A decisão de Beto Mansur foi anunciada em entrevista
coletiva no Salão Verde da Câmara.
Aliado de Cunha, o parlamentar, no entanto, ainda não
protocolou a candidatura na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.
Até a última
atualização desta reportagem, tinham formalizado inscrição para disputar o
pleito os deputados Fausto Pinato (PP-SP), Carlos Gaguim (PTN-TO), Carlos
Manato (SD-ES) e o ex-ministro da Saúde Marcelo Castro (PMDB-PI).
Há um impasse entre os parlamentares sobre a data na
qual será realizada a eleição.
O presidente em exercício Waldir Maranhão (PP-MA)
marcou o pleito para a próxima quinta-feira (14).
Contudo, em reunião, líderes
partidários decidiram antecipar as eleições para terça-feira.
Nesta sexta, Maranhão voltou a dizer que a reunião
será na quinta-feira e demitiu o secretário-geral da Mesa do cargo pelo fato de
ele ter participado da reunião de líderes sem o consentimento do presidente em
exercício da Casa.
“Eu estava esperando conversar com a família para
tomar a decisão. Eles sinalizaram que, se eu tenho vontade de ser presidente da
Câmara, eles aceitaram que eu seja.
Eu estou na vida pública há muito tempo e
eu vou colocar meu nome como candidato porque eu acho que essa eleição vai ser
uma eleição dos deputados, o plenário que vai decidir aquele que acha que é o
melhor para recuperar a imagem da Casa”, afirmou Beto Mansur.
O substituto de Cunha assumirá o comando da Câmara em
um “mandato-tampão” até fevereiro.
'Medidas impopulares'
Integrante da base aliada ao presidente em exercício,
Michel Temer, Beto Mansur declarou nesta quinta-feira que o novo comandante da
Câmara dos Deputados precisa ser um deputado compromissado com as medidas
econômicas propostas pelo Palácio do Planalto.
“O novo presidente da Casa tem que ser alguém que tope
tocar uma pauta de maldade, uma pauta impopular.
Esse deputado precisa ser
alguém em consonância com o que é preciso fazer para auxiliar o governo em
políticas de terceirização, mudança da lei trabalhista e defesa da Lei da
Previdência”, avaliou Mansur.
Fonte: G1 – DF.
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