terça-feira, 19 de julho de 2016

O BRASIL QUE LULA GOSTARIA DE VÊ - O ANARQUISMO, O CAOS E A CORRUPÇÃO É A TÔNICA DESTA GENTE

 CRISE NA VENEZUELA PROVOCA CORRIDA POR ALIMENTOS NA FRONTEIRA DE RORAIMA.


Venezuelanos viajam até um dia inteiro para comprar comida em Pacaraima.

Comerciantes da cidade na fronteira temem falta de alimentos.

A crise econômica na Venezuela está provocando uma corrida de venezuelanos a Pacaraima, cidade no Norte de Roraima e na fronteira com o país. 

Diariamente, centenas de pessoas chegam ao município, que tem pouco mais de 10 mil habitantes, em busca de comida e remédios.

O comércio de Pacaraima, que fica a 250 km de Boa Vista, tem funcionado de domingo a domingo, e a movimentação é grande já nas primeiras horas do dia. 

No último sábado (16), às 9h a cidade já estava lotada de venezuelanos. 

Alguns viajam até um dia inteiro para comprar remédios e comida.

Eles faziam filas para comprar itens básicos como arroz, farinha de trigo, óleo, macarrão, margarina e açúcar. 

Os mantimentos são para alimentar famílias inteiras que sofrem com o desabastecimento de alimentos na Venezuela.

Para atender à demanda dos clientes do país vizinho, lojas especializadas em eletrônicos, peças de carro e farmácias estão abrindo espaço nas prateleiras para vender alimentos. 

Um fardo de arroz, macarrão, açúcar e óleo pode ser comprado a R$ 100.

Venezuelanos formam fila para comprar comida em ateliêr transformado em mercado para venda de alimentos.

Venezuelanos formam fila para comprar comida em ateliêr transformado em mercado de alimentos. 

Na Venezuela não tem arroz, azeite, açúcar e, se tem, é com o preço muito alto. “Serão 11 horas de viagem, mas vale à pena, porque terei comida em casa”. Rosa Maria, dona de restaurante na Venezuela.

Um dia inteiro na estrada.

A fronteira entre Brasil e Venezuela é marcada apenas por cancelas, e o tráfego de veículos é praticamente livre nos postos de fiscalização das polícias Federal e Rodoviária Federal. Apenas os estrangeiros que pretendem ir para outras cidades do país é que precisam pedir visto no posto da PF.

John Gundino, que mora em Aragua, a quase 1,4 mil km da fronteira com o Brasil, viajou por um dia até chegar em Pacaraima.

"Vim aqui comprar remédios para minha esposa que está doente porque também há escassez de medicamentos na Venezuela. 

Depois daqui, iremos atrás de comida para levar para nossa casa", afirmou.
Fonte: G1 – RR.

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