SCARCELA JORGE
FINANCIAMENTO PÚBLICO; QUE SANDICE!
Nobres:
infelizmente prevalece o cenário da união corrupta neste país em função de muita gente interesseira e corporativista dizer que ponto central de
uma reforma política, no Brasil, seria o “financiamento público efetivo e isonômico
do sistema eleitoral. Na nossa concepção é mais uma aberração gritante e até por
que, essa novidade começou com Lula, ainda presidente. Para justificar o Caixa
2 de suas campanhas. No tempo do Mensalão (Ação Penal 470), só para lembrar.
Como se essa ausência de financiamento público fosse, no fundo, responsável
pela corrupção que se espraiou pelo país como uma praga. Era uma tese cômoda.
Ninguém teria enriquecido (falso, depois se viu). E passava-se ao largo da
sustentação de um projeto do poder com dinheiro sujo. Cabendo agora aos defensores
explicar e vai resolver os graves problemas de nossa tenra democracia. Em
linguagem bem simples, num país como o nosso, isso corresponde a tirar dinheiro
de saúde e educação (fiquemos só nesses dois campos) para ajudar deputados e
senadores a torrar essa grana em suas campanhas. Deixa-se de comprar livros e
remédios para por dinheiro (ainda mais, sem contar o fundo partidário e o
horário gratuito) nas mãos dos nossos políticos. Eles continuam a rir de nós. Difícil
acreditar que uma idéia exótica assim, especialmente em meio a tantas carências
endêmicas, possa prosperar. O estômago embrulha, só de pensar nisso. Em resumo,
nem é certo nem é justo. No plano ético acaba sendo mais uma indecência. Este é o ponto de referência para sustentar o corrupto e no
político, um dúbio lamentável que leva interativo o eleitor pelo seu "sadismo irreverente" que chama por saúde e educação e no dia da eleição, esquece tudo e continua a votar em indivíduos bastante conhecidos, em abrigo que costumeiramente está
querendo ser enganado.
Antônio
Scarcela Jorge.
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