quarta-feira, 27 de julho de 2016

GREVES E MANIFESTAÇÕES NA FRONTEIRA

 PARALISAÇÃO DE FISCAIS E PROTESTO DE TAXISTAS PROVOCA FILAS NA FRONTEIRA.

No Paraguai, grupos fazem manifestação no acesso à Ponte da Amizade.

A paralisação nacional dos fiscais da Receita Federal e um protesto de taxistas paraguaios próximo à Ponte Internacional da Amizade, entre Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e Ciudad del Este, provocaram filas do lado brasileiro da fronteira nesta terça-feira (26). No fim da manhã a fila no trecho da BR-277 que dá acesso ao país vizinho passou de três quilômetros.

Houve congestionamentos também nas avenidas que cortam a rodovia. Acompanhe como está o trânsito na cidade.

Logo cego, taxistas paraguaios organizaram uma marcha para pedir mais transparência por parte da prefeitura. Eles exigem uma auditoria e a intervenção da administração municipal, o que deverá ser votado na quarta-feira (27) pelos deputados estaduais do Departamento de Alto Paraná.

Durante o protesto, o grupo tentou bloquear o acesso à ponte e entrou em confronto com a polícia paraguaia. Segundo o jornal ABC Color, agentes chegaram a usar balas de borracha para dispersar os manifestantes.

Ao menos três policiais ficaram feridos e três pessoas foram detidas. Grupos que defendem a gestão de Sandra McLeod também se mobilizam em apoio à prefeita. A mobilização terminou por volta das 15h30.

Liberação de cargas.

Já a mobilização dos auditores da Receita Federal ocorre em apoio ao movimento nacional da categoria, que anunciou que fará paralisações duas vezes por semana, as terças e quintas, em resposta ao atraso do governo em enviar um projeto de lei ao Congresso para reajustar os salários dos servidores.

As paralisações no estado prejudicam principalmente a liberação de cargas de importação e exportação.

Em dias normais, fiscais da Receita que trabalham no porto seco em Foz do Iguaçu costumam liberar cerca de 850 caminhões com produtos para exportação ou importação por dia. 

No período de mobilização, este número cai para 500.

Por volta das 13h, o pátio do porto seco estava lotado com 720 caminhões. Outras 690 cargas para exportação aguardavam na fila para entrar na estação aduaneira.

Parte deles espera nas transportadoras e outra, nos acessos ao porto, o que acaba prejudicando o trânsito na região, em especial nos viadutos da BR-277 na entrada da cidade.

Fonte: G1 – PR.

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