No Paraguai, grupos fazem manifestação
no acesso à Ponte da Amizade.
A paralisação
nacional dos fiscais da Receita Federal e um protesto de taxistas paraguaios
próximo à Ponte Internacional da Amizade, entre Foz do Iguaçu, no oeste do
Paraná, e Ciudad del Este, provocaram filas do lado brasileiro da fronteira
nesta terça-feira (26). No fim da manhã a fila no trecho da BR-277 que dá
acesso ao país vizinho passou de três quilômetros.
Houve
congestionamentos também nas avenidas que cortam a rodovia. Acompanhe como está
o trânsito na cidade.
Logo cego,
taxistas paraguaios organizaram uma marcha para pedir mais transparência por
parte da prefeitura. Eles exigem uma auditoria e a intervenção da administração
municipal, o que deverá ser votado na quarta-feira (27) pelos deputados
estaduais do Departamento de Alto Paraná.
Durante o
protesto, o grupo tentou bloquear o acesso à ponte e entrou em confronto com a
polícia paraguaia. Segundo o jornal ABC Color, agentes chegaram a usar balas de
borracha para dispersar os manifestantes.
Ao menos três
policiais ficaram feridos e três pessoas foram detidas. Grupos que defendem a
gestão de Sandra McLeod também se mobilizam em apoio à prefeita. A mobilização
terminou por volta das 15h30.
Já a mobilização
dos auditores da Receita Federal ocorre em apoio ao movimento nacional da
categoria, que anunciou que fará paralisações duas vezes por semana, as terças
e quintas, em resposta ao atraso do governo em enviar um projeto de lei ao
Congresso para reajustar os salários dos servidores.
As paralisações
no estado prejudicam principalmente a liberação de cargas de importação e
exportação.
Em dias normais,
fiscais da Receita que trabalham no porto seco em Foz do Iguaçu costumam
liberar cerca de 850 caminhões com produtos para exportação ou importação por
dia.
No período de mobilização, este número cai para 500.
Por volta das
13h, o pátio do porto seco estava lotado com 720 caminhões. Outras 690 cargas
para exportação aguardavam na fila para entrar na estação aduaneira.
Parte deles
espera nas transportadoras e outra, nos acessos ao porto, o que acaba
prejudicando o trânsito na região, em especial nos viadutos da BR-277 na
entrada da cidade.
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