SCARCELA JORGE
O INUSITADO É DETERMINAR
A MÍDIA POR OFÍCIO.
Nobres:
Tornou-se
naturalmente retórico o imediatismo eleitoreiro tem se mostrado cada vez mais
danoso à nossa sociedade, bem como ao processo de aprimoramento democrático, em
muita de suas formas variadas no modo de agir. Quer seja através de ações
medíocres e pontuais, em meio ao caos já estabelecido, ou através de medidas
midiáticas, cujo alvo é levar a opinião pública uma simplória justificativa
para sua gestão inerte, omissa por dar continuidade às falhas de outros
gestores, atrofiada, incapaz de um planejamento mínino. O Governo, incluindo aí
todas as suas instâncias, faz sempre o papel de mocinho, enquanto para o povo e
a natureza, resta sempre a posição de bandido. As construções de valores
envolvem a família, a escola e a sociedade. Por exemplo, vamos retomar a
educação que se tem projetado para uma Pasta ausente de suas finalidades. Os
titulares recentes não adentraram a “sua escola” para somente se articular um
poder de mando, que se imaginava ser eminentemente técnico para promover atos
políticos e eleitoreiros avalizado pela o desastre irresponsável dos governos
anarquistas do lulismo, vide os três últimos responsáveis pela “pátria
educadora” que juntos lançaram “um chute a escanteio” e, que nós imaginávamos que
eles iriam preferir por um modelo de educação que privilegia o aspecto técnico,
em detrimento ao humano e ao cidadão. Como esperar algo diferente diante de
tanto descaso com a Educação? O Governo do Estado é um articulador político,
mesmo levando em conta a autonomia dos governos municipais, o reflexo de uma má
gestão atinge a todos, uns mais outros menos. A falta de políticas publica para
médio e longo resultam em crescimento desordenado extremamente previsível. Por
outro lado, a omissão ou inércia do Governo estadual o torna cúmplice, quando o
mesmo deveria ser artífice de uma política integradora, envolvendo todos os
municípios cearenses, mas lamentavelmente vemos cada um por si. Anunciar idéias
sem projeto definido, prazo, e orçamento, é sem dúvida um desserviço à
sociedade, mas isso sempre tem apóio de uma parcela da imprensa, que
normalmente se ocupa em abrir a cortina para o Espetáculo. E muito menos ainda
o Governo a subestimar o povo. Esperamos uma ação efetiva no sentido tirar o
governo do banco dos inocentes e omissos. Ninguém agüenta mais o discurso irreal,
onde na realidade da falta de reestruturação em todas as atividades da administração
pública onde o caos é iminente.
Antônio Scarcela Jorge.
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