PARA PREFEITO.
Em São Paulo, teto varia de r$ 108 mil
a R$ 45,4 milhões.
No caso dos vereadores, valor vai de r$
10,8 mil a R$ 26,8 milhões.
Candidatos a
prefeito como os de São Paulo poderão gastar até R$ 45,4 milhões no primeiro
turno da disputa e R$ 13,6 milhões em um eventual segundo turno. Já os
candidatos a vereador de Manaus (AM) poderão desembolsar até R$ 26,8 milhões na
campanha.
Os valores foram
divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral nesta quarta-feira (20) e são os
maiores entre os 5.570 municípios do país.
O valor máximo
para as campanhas ao Executivo nas cidades pequenas é de R$ 108 mil; para o
Legislativo, R$ 10,8 mil.
São 3.794 municípios do país (ou seja, 68% do total)
que têm esse teto para os dois cargos.
As tabelas com
os limites de gastos foram publicadas no Diário de Justiça Eletrônico do TSE e
podem ser acessadas no site. Veja todos os valores.
O TSE atualizou
os valores de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor,
do IBGE.
O índice de
atualização dos limites máximos de gastos foi de 33,8%, o que corresponde ao
INPC acumulado de outubro de 2012 a junho de 2016.
Para os
municípios de até 10 mil eleitores e com valores fixos de gastos de R$ 100 mil
para prefeito e R$ 10 mil para vereador, o índice de atualização aplicado foi
de 8%, que corresponde ao INPC acumulado de outubro de 2015 a junho de 2016, já
que esses valores fixos foram criados com a promulgação da lei nº 13.165, de
2015.
Contratação de
pessoa.
As tabelas
também mostram que o maior número de contratações poderá ser feito pelos
candidatos da cidade de São Paulo.
Para o cargo de prefeito, poderão ser
realizadas até 97.719 contratações. Já para o cargo de vereador, o número
máximo será de 27.361.
Isso porque a
reforma eleitoral feita em 2015 também estipula limites para a contratação
direta ou terceirizada de pessoal para prestar serviços referentes a atividades
de militância e mobilização nas ruas durante a campanha.
Os candidatos da
cidade de Serra da Saudade (MG) e Araguainha (MT), as menores do país, com 959
e 954 eleitores, respectivamente, poderão contratar até dez pessoas para as
campanhas ao cargo de prefeito e até cinco para as de vereador.
AS 10 CIDADES
COM O MAIOR TETO PARA A DISPUTA PARA PREFEITO.
São Paulo (SP) -
R$ 45,4 milhões
Belo Horizonte
(MG) - R$ 26,6 milhões
Rio de Janeiro
(RJ) - R$ 19,8 milhões
Salvador (BA) -
R$ 14,6 milhões
Fortaleza (CE) -
R$ 12,4 milhões
Curitiba (PR) -
R$ 9,5 milhões
Cuiabá (MT) - R$
9 milhões
Manaus (AM) - R$
8,9 milhões
Campo Grande
(MS) - R$ 6,6 milhões
Recife (PE) - R$
6,6 milhões.
Fonte: G1 – DF.
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