domingo, 31 de julho de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

SCARCELA JORGE
COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

O BRASIL VAI MUDAR.


Nobres:
O Brasil está enfrentando a pior crise política de sua história entre as quais a roubalheira da Petrobras, que revelaram um esquema gigantesco, envolvendo dezenas de bilhões e políticos de todos os matizes ideológicos. Com razão, muitos brasileiros perderam a confiança nos homens públicos. No entanto, a transformação desse quadro começa justamente pela política. Embora essa atividade tenha graves problemas no País, é por ela que se exerce a democracia. Negá-la só beneficia aqueles que querem a manutenção deste lamentável cenário. Quando o povo exerce a cidadania e participa ativamente da política, grandes avanços podem acontecer. Exemplo disso foi o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), processo que só teve andamento porque milhões foram às ruas para expressar sua indignação. Em outubro, temos a chance de dar mais um passo. Vamos escolher os prefeitos e vereadores para os quatro anos seguintes. Dos entes da Federação, o município é o que está mais próximo de nós. É onde nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos e formamos nossas famílias. Não haverá uma mudança consistente na nação sem que ela comece pelas nossas cidades. Até a data da eleição, reflita: a sua cidade evoluiu nos últimos quatro anos? O que melhorou? O que precisa ser feito? Quais as principais demandas? Pesquise sobre os candidatos, busque saber do passado e das propostas de cada um. Preste atenção às promessas e aos planos de governo. Converse sobre o assunto com seus vizinhos nas nossas tradicionais calçadas das nossas cidades, (mesmo correndo risco de marginais para promover uma ação delituosa, mas que vê o grupo se sente acuados e acovardados temendo por certo uma reação). Em suma: qualifique o processo de decisão. E, no dia do pleito, faça a escolha mais adequada. Como disse Carlos Ayres Britto, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal: - "A atividade política é a mais importante das atividades humanas". - Se queremos um Brasil melhor, temos de exercer a política com consciência. Não há outra saída! A participação de cada um de nós é essencial para o futuro do município em que vivemos e de todo o País sendo a concretização de nossos desejos.
Antônio Scarcela Jorge.

NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - ASSOCIADO AS OLIMPÍADAS

 COM TEMER E PEZÃO, LINHA 4 DO METRÔ NO RIO É INAUGURADA
PRESIDENTE EM EXERCÍCIO EMBARCOU EM IPANEMA, SENTIDO BARRA.

O presidente em exercício, Michel Temer, participou na manhã deste sábado (30) da inauguração da Linha 4 do Metrô do Rio.

Temer entrou no acesso B da Estação Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Zona Sul do Rio, por volta das 10h33. Ele era esperado na Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para onde embarcou por volta das 11h08.

Também entraram na estação o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, além do governador do Rio, Francisco Dornelles, o governador licenciado, Luiz Fernando Pezão, que fazia sua primeira aparição pública depois do anúnciado da resolução de seu linfoma, e o prefeito Eduardo Paes.

A Rua Maria Quitéria ficou interditada entre 10h43 e 11h36. A Praça estava com forte aparato de segurança, com vários militares armados. Vários curiosos acompanharam a chegada da comitiva. Até às 10h54, não havia sido registrado nenhum protesto ou tumulto no local.

Temer chegou à Estação Jardim Oceânico por volta das 11h e foi recepcionado por outros ministros, como o da Segurança e Cidadania Alexandre de Moraes, e os deputados Celso Pansera e Julio Lopes.

Pezão foi lembrado no primeiro dos discursos de inauguração, já na Estação Jardim Oceânico, por Paes, que pediu uma salva de palmas para ele:

"Os médicos disseram que ele está curado", afirmou, ressaltando a alegria da primeira dama, Maria Lúcia Horta, que o acompanhou à cerimônia.

"Essa é a maior transformação de mobilidade urbana no mundo por conta de uma Olimpiada, para aqueles que ainda colocam dúvida sobre a importância do legados dos logos olímpicos para a cidade", acrescentou Paes.

Já o governador licenciado pediu licença a temer para fazer um agradecimento a presidente afastada.

"A presidenta Dilma foi fundamental na liberação de recursos para essa obra", afirmou, destacando que o presidente em exercício também liberou recursos.

Em seu discurso, Temer lembrou que, como então presidente da Câmara, esteve me Copenhague com o então governador Sérgio Cabral, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Carlos Arthur Nuzmann durante a escolha do Rio como sede da olimpíada.

Ainda durante o seu pronunciamento, o presidente em exercício afirmou que estava feliz em reencontrar Luiz Fernando Pezão e que, para ele, o governador licenciado estava mais bonito após o tratamento do linfoma.

“Eu quero registrar a alegria de reencontrar o Pezao. Há males que vem para o bem e eu tomo a liberdade de comentar que você está até melhor. Está mais bonito”, disse.

Temer afirmou ainda que acredita que a Olimpíada vai "irmanar os brasileiros novamente". "Eu tenho absoluta convicção que o Rio de Janeiro vai mostrar ao mundo todo que é capaz não só nacionalmente mas internacionalmente. Naturalmente estaremos aqui para os jogos olímpicos torecendo pelo Brasil, mas principalmente pela paz", disse

Mais de R$ 9 bilhões e atrasos.

Pelo projeto inicial da ligação da Zona Sul à Zona Oeste pelo metrô, concebido por engenheiros alemães, a linha deveria ter ficado pronta em 1990, passando pelo Méier, na Zona Norte. Sua construção, no entanto, só saiu do papel em 2010, como parte das obras de mobilidade com foco na Olimpíada, e contemplou apenas o trecho entre Ipanema e Barra. As obras consumiram mais de R$ 9 bilhões e foram marcadas por constantes atrasos.

A linha 4 do metrô do Rio, a maior obra de mobilidade da cidade desde os anos de 1980, vai ser inaugurada neste sábado (30). Com 16 quilômetros de extensão, ela passa a fazer a ligação da Zona Sul à Zona Oeste e deverá transportar, em média, mais de 300 mil pessoas por dia quando estiver com operação total. 

Dia 1º de agosto, ela passa a atender somente o público que irá assistir às competições olímpicas. O restante da população poderá utilizar a nova linha a partir de setembro.

No total, são seis estações da nova linha: Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz. O tempo de viagem entre a Barra e Ipanema é estimado em 13 minutos. Da Barra ao Centro, 34 minutos.

Durante os jogos da Rio 2016 vão circular apenas seis trens pela Linha e somente as pessoas com ingressos poderão utilizá-la.

Apenas no dia seguinte à paralimpíada, 19 de setembro, a Linha 4 estará aberta à população, mas somente das 11h às 15h. O horário de funcionamento será ampliado gradativamente.

A expectativa é que até o final do ano a linha opere com o horário completo do metrô.

O secretário de Transportes, Rodrigo Vieira, ressaltou que o projeto da Linha 4 foi um grande desafio". A gente fez o maior túnel do metro entre estações metroviárias em rocha do mundo.

A gente passou a duas vezes e meia a altura do Pão de Açúcar entre São Conrado e Barra e entrou com a máquina inundada no Jardim de Alah como se fosse um submarino. Foram feitas inúmeras reengenharias para garantir essa entrega", disse.

A reportagem fez uma comparação sobre o tamanho do metrô do Rio. Ele ainda continua atrás dos metrôs de São Paulo e da Cidade do México. 

Todos foram criados em 1968. O do México foi o que mais cresceu e tem 225,9 quilômetros. O de São Paulo vem depois com 78,4 quilômetros. O do Rio vem por último com 58 quilômetros.

História do metrô do Rio.

O metrô do Rio já nasceu atrasado. A ata de fundação foi assinada na noite de 12 de dezembro de 1968. E como os cartórios já estavam fechados, o nascimento oficial da companhia ficou para o dia seguinte.

A primeira linha da cidade foi inaugurada somente 11 anos depois, em 1979 com apenas 4,3 quilômetros de trilhos na área central.

As estações pioneiras a entrar em operação foram Cinelândia, Praça Onze, Central, Presidente Vargas e Glória.

Um ano depois, a linha 1 foi expandida, com a inauguração das estações Uruguaiana e Estácio.

Em janeiro de 1981, foi a vez de a Estação Carioca ser concluída. 

No mesmo ano foram inauguradas também as Estações Catete, Morro Azul - hoje, Flamengo - e Botafogo.

Também em 1981 foi inaugurada a Linha 2, que contava apenas com as Estações São Cristóvão e Maracanã. No final do mesmo ano foi inaugurada a Estação Largo do Machado.

O metrô chegou à Zona Norte em 1982 com o início das operações das Estações de Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Peña. 

Somente em 1984 teve início a operação comercial da Linha 2, cuja expansão só foi totalmente concluída em 1996, com a inauguração das estações de Thomaz Coelho e Vicente de Carvalho.
Fonte: G1 – RJ.

"SE FOSSE TUDO DIREITINHO" ENTRETANTO O JEITINHO" CORRUPTOS ENCONTRARAM A FORMA MÁGICA PARA DISCORRER ÀS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DESTE ANO

 ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2016; SEM EMPRESAS, PARTIDOS APOSTARÃO EM REDES SOCIAIS PARA ARRECADAR.

Há um ano, STF proibiu doação de empresas para campanhas eleitorais.

Siglas também delegaram estratégias de arrecadação a diretórios estaduais.

Com o veto do Supremo Tribunal Federal (STF) à doação empresarial para campanhas eleitorais, partidos ouvidos pelo G1 informaram que devem priorizar o uso de redes sociais para incentivar doações de militantes na disputa municipal deste ano.

Nesta semana, a reportagem procurou os cinco partidos com maior número de parlamentares no Congresso Nacional – PMDB, PT, PSDB, PP e PR – para saber quais  estratégias adotarão para arrecadar recursos na eleição de outubro.

Além das campanhas na internet, as direções das legendas decidiram delegar aos diretórios estaduais a definição sobre outras estratégias para garantir recursos para os candidatos.

Além da proibição da doação empresarial às campanhas pelo STF, outros temas relacionados às disputas eleitorais foram modificados no ano passado, quando a presidente Dilma Rousseff, atualmente afastada em razão do processo de impeachment, sancionou a Lei da Reforma Política.

O período da campanha, por exemplo, caiu de 90 para 45 dias com isso, a propaganda eleitoral terá início no dia 16 de agosto deste ano.

Em entrevista, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) colocou "o carro na frente dos bois" ao proibir que empresas façam doações eleitorais.

"Porque nós discutimos primeiro o financiamento, sem prestar atenção ao sistema eleitoral. 

Não alteramos nada no sistema eleitoral e decidimos mudar o financiamento", disse o magistrado. 

"Nós temos agora que aguardar o resultado dessa campanha e ver também se na reforma política haverá a revisão do sistema eleitoral", concluiu

Estratégias de arrecadação.

SURGEM OS NOVOS VACARIS E DELÚBIOS!

No caso do PT, o secretário de Finanças do partido, Márcio Macêdo, disse que a cúpula do partido estuda campanhas de arrecadação que utilizem vídeos no YouTube, principalmente em razão do “baixo custo” para produzir as gravações.

Os novos Delúbios e Vacaris.

Ao G1, ele disse também que campanhas no Facebook e no Twitter deverão ser utilizadas pelos candidatos petistas às prefeituras.

Segundo Macêdo, “dentro das possibilidades”, o partido contribuirá com os candidatos, mas os políticos precisam estar prontos para campanhas “mais simples” neste ano.

“A principal estratégia para as campanhas deste ano é o candidato entender que serão campanhas mais simples, com foco no corpo a corpo.

Nós vamos estimular o uso das redes sociais para os candidatos arrecadarem, assim como a campanha 'Seja Companheiro' que, por meio dela, os militantes podem doar para o partido por meio do nosso site”, disse o secretário.

Na mesma linha, o tesoureiro-adjunto do PMDB e ex-presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), afirmou que não há uma determinação oficial do PMDB sobre as estratégias de arrecadação, mas que, em sua avaliação, com o fim das doações empresariais, os candidatos terão que focar principalmente nas inserções de rádio e TV e nas redes sociais para arrecadar.

“Com base no quadro que estamos imaginando, 90% da arrecadação das campanhas virão com base no que os eleitores ouvirem no rádio, virem na TV e, claro, acessarem nas redes sociais. Os outros 10% virão com o que os candidatos fizerem nas ruas. Mas o foco do candidato deve ser se tornar conhecido nas redes sociais, e conseguir que os usuários o conheçam e façam as doações”, disse.

Para Raupp, a “vantagem” de redes sociais como Twitter e Facebook é o baixo custo para os candidatos criarem suas campanhas de doação.

“E isso é muito interessante. E posso dizer, sem dúvida, que ficou ainda mais importante o uso das redes sociais pelos candidatos após a campanha do Obama em 2008. Aquilo foi um aprendizado e fez com que todo mundo no meio político passasse a utilizar essas redes. E isso não vai parar, pelo contrário, só tende a crescer”, completou.

Segundo explicou ao G1 o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), o partido também utilizará as redes sociais para divulgar um programa que estará disponível no site da legenda a partir da próxima semana chamado "PMDB mais que voto".

Conforme Jucá, por meio desse sistema, o eleitor poderá fazer a doação ao candidato que quiser o candidato pagará R$ 400 para ter um perfil nesse sistema.

A cada 72 horas, explicou, o próprio sistema enviará para o TRE do estado do candidato o relatório com a doação para que a prestação seja de contas seja on-line.


Foco em municípios maiores.

O secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP), disse que o diretório nacional da legenda decidiu contribuir com as campanhas municipais por meio de recursos do Fundo Partidário, mas que o "foco especial" dos recursos do fundo serão os municípios com mais de 100 mil habitantes.

Embora diga que a direção nacional da legenda ainda não tenha definido uma campanha específica na internet para arrecadar recursos, Silvio Torres disse que o uso das redes sociais "está sendo estudado neste momento".

Na avaliação do secretário-geral do PSDB, o partido soube utilizar páginas no Twitter e no Facebook na campanha de 2014, e, por isso, é preciso "alimentar essa estratégia na campanha deste ano".

"Na campanha [presidencial] do [senador] Aécio [em 2014], o PSDB já fez isso, investiu nas redes sociais e o trabalho neste ano é no sentido de alimentar isso. O importante é garantir que haja interatividade entre o candidato e o eleitor, e teremos equipes trabalhando nesse sentido para ajudar os candidatos", declarou o tucano.

'Vaquinhas'

O TSE barrou a "vaquinha" na internet, doação por meio de sites de financiamento coletivo ou “crowdfunding”. Ao proibir o sistema de arrecadação, os ministros entenderam que, por cobrar uma fatia das doações, os sites seriam um “intermediário”, o que não é permitido pelas novas regras.

Consultado por deputados sobre se os sites poderiam captar as doações sem cobrar, o TSE entendeu que a legalidade seria difícil de ser garantida e que empresas poderiam se utilizar dos sites para burlar a lei eleitoral.

Diretórios estaduais.

Além de utilizar as redes sociais como ferramenta para arrecadar recursos, as direções nacionais de algumas legendas decidiram repassar aos diretórios estaduais as decisões sobre estratégias de arrecadação.

O PR, por exemplo, disse à reportagem que chegou à conclusão de que os diretórios estaduais precisam estabelecer algumas estratégias porque, na avaliação da legenda, as “peculiaridades” de cada estado fazem com que seja “muito difícil” estabelecer uma regra geral para arrecadação.

“Numa cidade como São Paulo, por exemplo, o candidato pode investir em grandes jantares e almoços para arrecadar, o que é muito efetivo. Já numa cidade do extremo Norte do país, por outro lado, a gente avalia que isso tende a não funcionar, porque o corpo a corpo entre os próprios militantes dá mais resultado e os candidatos podem focar nas campanhas [de doação] nas redes sociais, o que deverá atingir grande parte dos eleitores”, relatou ao G1 um dirigente do partido.

Por meio de nota enviada pela assessoria, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), disse que cada diretório estadual terá “autonomia” para definir as estratégias de arrecadação, assim como as alianças que os candidatos farão, “considerando os cenários locais”.

Em razão da proibição das doações empresariais e da redução do tempo de campanha, a cúpula do PP decidiu ainda que, os candidatos deverão ter “atuação mais intensa” junto às bases de eleitores.
Fonte: G1 – RJ.

sábado, 30 de julho de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SÁBADO, 30 DE JULHO DE 2016

COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

FINANCIAMENTO PÚBLICO; QUE SANDICE!

Nobres:
infelizmente prevalece o cenário da união corrupta neste país em função de muita gente interesseira e corporativista dizer que ponto central de uma reforma política, no Brasil, seria o “financiamento público efetivo e isonômico do sistema eleitoral. Na nossa concepção é mais uma aberração gritante e até por que, essa novidade começou com Lula, ainda presidente. Para justificar o Caixa 2 de suas campanhas. No tempo do Mensalão (Ação Penal 470), só para lembrar. Como se essa ausência de financiamento público fosse, no fundo, responsável pela corrupção que se espraiou pelo país como uma praga. Era uma tese cômoda. Ninguém teria enriquecido (falso, depois se viu). E passava-se ao largo da sustentação de um projeto do poder com dinheiro sujo. Cabendo agora aos defensores explicar e vai resolver os graves problemas de nossa tenra democracia. Em linguagem bem simples, num país como o nosso, isso corresponde a tirar dinheiro de saúde e educação (fiquemos só nesses dois campos) para ajudar deputados e senadores a torrar essa grana em suas campanhas. Deixa-se de comprar livros e remédios para por dinheiro (ainda mais, sem contar o fundo partidário e o horário gratuito) nas mãos dos nossos políticos. Eles continuam a rir de nós. Difícil acreditar que uma idéia exótica assim, especialmente em meio a tantas carências endêmicas, possa prosperar. O estômago embrulha, só de pensar nisso. Em resumo, nem é certo nem é justo. No plano ético acaba sendo mais uma indecência. Este é o ponto de referência para sustentar o corrupto e no político, um dúbio lamentável que leva interativo o eleitor pelo seu "sadismo irreverente" que chama por saúde e educação e no dia da eleição, esquece tudo e continua a votar em indivíduos bastante conhecidos, em abrigo que costumeiramente está querendo ser enganado.
Antônio Scarcela Jorge.

SE CONFIGURANDO A SANTIDADE

 LULA, DELCÍDIO E OUTROS 5 VIRAM RÉUS ACUSADOS DE TENTAR OBSTRUIR A JUSTIÇA.

populismo !!!
Eles são suspeitos de tentar comprar o silêncio de ex-diretor da Petrobras.

Denúncia foi aceita pela 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, aceitou denúncia apresentada pelo Ministério Público e transformou em réus <o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai. Eles são acusados de tentar obstruir a Justiça tentando comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

A denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no começo deste ano, mas o ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato na Corte, determinou que fosse enviada para a Justiça Federal de Brasília depois que Delcídio foi cassado no Senado e perdeu o foro privilegiado.

>Na ocasião em que Delcídio deixou de ser senador, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo que o processo fosse enviado para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, por entender que havia conexão dos fatos com o esquema de corrupção que agia na Petrobras.

Janot ponderou que, parte dos denunciados, como José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o próprio Cerveró já são alvos de processo no Paraná. Advogados de defesa dos acusados, no entanto, contestaram o pedido de envio ao Paraná.

O banqueiro André Esteves, um dos denunciados, argumentou que o suposto crime foi cometido em Brasília. Já o ex-presidente Lula afirmou que o caso deveria ir para Justiça Federal de São Paulo porque fatos narrados ocorreram naquele estado.

O ministro Teori Zavascki reconheceu que o que permitia que o inquérito seguisse no Supremo era o foro privilegiado de Delcídio. Mas, depois que ele foi cassado, o caso deveria continuar na primeira instância, frisou o ministro.

Mas ele entendeu que o próprio Supremo já decidiu que não há a chamada "prevenção" para o que não se referir especificamente à corrupção na estatal. Segundo o ministro, a definição do juízo que deve tocar o caso deve ser feita conforme o local onde o crime foi cometido.

Conforme o ministro, os delitos ocorreram no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, "com preponderância desta última porque onde desempenhava o ex-parlamentar sua necessária atividade".

Teori Zavascki também frisou que foi em Brasília que o filho de Cerveró, Bernardo, gravou a conversa que deu origem à descoberta da trama.
Fonte: G1 – DF.

LADROAGEM GENERALIZADA

 ETA PARTIDO HONESTO!

PT recebia 1% dos contratos, diz ex-presidente da Andrade Gutierrez.

Otávio Marques de Azevedo voltou a falar do assunto ao juiz Sérgio Moro.

Executivo que foi preso na Lava Jato fez delação premiada e foi solto.

O ex-presidente do Grupo Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo voltou a dizer nesta quinta-feira (28) que a companhia pagava ao Partido dos Trabalhadores (PT) 1% de todos os contratos que fechava com o governo federal. 

Segundo ele, isso começou a acontecer a partir de 2008, após uma reunião com o então presidente da legenda, Ricardo Berzoini.

Ele e Paulo Roberto Dalmazzo, também ex-funcionário da Andrade Gutierrez, foram os últimos réus a prestarem depoimentos no processo que apura o envolvimento da empreiteira no esquema de desvios da Petrobras, descoberto na Operação Lava Jato. 

Os dois são delatores na Operação Lava Jato. Os dois respondem por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de capitais.

Durante uma hora e meia, Azevedo contou sobre os repasses feitos nesse período ao PT. 

Segundo ele, o diretor da Construtora Andrade Gutierrez, Flávio Gomes Machado, foi quem o procurou primeiro, para dizer que estava sendo pressionado pelo então tesoureiro do PT, Paulo Ferrreira, para que a empresa contribuísse com a legenda.

A reunião, conforme Azevedo aconteceu em São Paulo, e teve a participação de Berzoini, Ferreira e de João Vaccari, que mais tarde assumiria a tesouraria do PT.

"A posição colocada pelo Ricardo Berzoini foi de que nós éramos grandes parceiros do governo, que nós tínhamos uma participação muito importante nos projetos do governo e que eles pediam uma colaboração eleitoral de 1% de todos os projetos federais que a Andrade estaria executando e que já tinha executado, de 2003 para a frente, projetos inclusive até já terminados. E também dos projetos já futuros".

Esta é pelo menos a segunda vez que Otávio Marques de Azevedo fala à Justiça sobre essa reunião. 

Em abril deste ano, em outro processo derivado da Lava Jato, mas que corre na Justiça Federal do Rio de Janeiro, ele também comentou o caso.

Azevedo afirmou que considerou a reunião desagradável. Disse ainda que ao questionar Berzoini sobre qual benefício a empresa ganharia ao dar dinheiro para o partido, ouviu que eles não iriam atuar a favor da Andrade Gutierrez.

"Falou que não tinham obrigação de nada, que não iam atuar no sentido de atuar a aumentar ou diminuir qualquer coisa, ou seja, era simplesmente uma atitude de apoiamento a um partido político que estava no governo", afirmou.

Mais à frente, Azevedo também comentou que em 2008 as cobranças não eram tão freqüentes. 

No entanto, a partir de 2010, Vaccari já tinha assumido a tesouraria e começou a fazer cobranças de forma mais persistente, segundo o executivo.

"A Andrade era conhecida como má pagadora desses compromissos.

Então, isso gerava muita reação do Vaccari, por isso ele ia sempre cobrando, mas o fato é que foi pago", diz.

Ainda de acordo com Azevedo, a única obra da qual Vaccari foi incisiva ao fazer uma cobrança foi a da Usina de Belo Monte.

"Primeiro porque era muito dinheiro, segundo porque estava fora do acordo do Berzoini. 

Belo Monte era uma empresa privada, não estava no acordo.

Porém, como foi feito um entendimento à parte sobre Belo Monte e o Vaccari era o cobrador também, então ele vinha cobrando Belo Monte também.

Executivo diz que não sabia da ilegalidade.

Azevedo afirmou durante a audiência que não sabia da ilegalidade que estava cometendo.

Ele disse que por ele só passaram as doações legais feitas aos partidos. 

"Eu não tinha a percepção de que eu estaria cometendo um delito em relação a isso.

“A verdade é que eu pessoalmente fui pressionado a aceitar aquele entendimento em 2008, porém, a contribuição se enquadrava dentro de um processo legal, forma”, pontuou.

Embora fosse o presidente da holding, o executivo disse que cabia aos diretores de cada área definir outros valores, sobretudo os repasses feitos aos partidos em períodos em que não havia eleição.

Apesar disso, ele diz que não entende por qual razão a empresa acabou adotando a prática.

"Em nenhum momento nos foi oferecido um trampolim de relacionamento, porque, inclusive, sinceramente, acho que o grupo não precisava desse tipo de relacionamento", garantiu.

Ainda de acordo com Azevedo, em nenhum momento foi feita qualquer ameaça à empresa, mesmo com a suposta fama de mau-pagador dos compromissos.

Outro lado.

À época do depoimento de Otávio Marques do Azevedo, ex-ministro Ricardo Berzoini disse que esteve na Andrade Gutierrez como presidente nacional do PT, solicitando contribuição formal e legal, sem nenhuma vinculação com obras ou contratos, para pagar dívidas partidárias.

E que as contribuições da empresa estão registradas nas prestações de contas do PT apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesta segunda-feira (25), quando Flávio Gomes Machado Filho falou sobre o mesmo assunto da reunião, o ex-presidente do PT disse que não iria comentar o assunto, pois não tinha conhecimento das declarações.

O advogado de João Vaccari Neto afirmou em abril que as informações trazidas pelos delatores Otávio Azevedo e Flávio Barra não procedem.

E que como tesoureiro do PT, solicitava doações ao partido, que eram depositadas em contas bancárias e declaradas às autoridades competentes.

O PT tem dito que todas as doações foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral.

Próximos passos.

Após as oitivas, o processo deve entrar na fase de apresentação dos argumentos finais, tanto do Ministério Público Federal, quanto das defesas.

<A partir daí, os autos voltam ás mãos de Moro, que determinará a sentença.

Os réus podem ser condenados ou absolvidos, e o juiz não tem a obrigação de cumprir totalmente os acordos firmados pelos delatores.

A Andrade Gutierrez também já reconheceu a culpa pelas irregularidades apontadas nos processos aos quais os funcionários respondem na Justiça.

A empreiteira firmou um acordo de leniência com diversas autoridades e se comprometeu a pagar multa civil de R$ 1 bilhão, parcelada em 10 vezes.

Processo suspenso.

Este processo chegou a ser suspenso por quatro meses justamente pela negociação dos acordos de colaboração entre os réus e a Procuradoria Geral da República (PGR).

A 14ª fase da Operação Lava Jato focou as investigações na Andrade Gutierrez e na Odebrecht, que são as maiores empreiteiras do país.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), as duas empresas agiam de forma mais sofisticada no esquema de corrupção e fraudes de licitações da Petrobras.

Esse diferencial, conforme o MPF, estava no pagamento de propina a diretores da estatal via contas bancárias no exterior. Na quinta-feira (28) serão ouvidos Otávio Marques de Azevedo e Paulo Roberto Dalmazzo, também ex-executivos da Andrade Gutierrez.

Os executivos são suspeitos de pagar propina em contratos como o do Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD) do Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES), no Rio de Janeiro; no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); na Refinaria de Paulínia (Replan); no gasoduto Gasduc III, em Cachoeiras do Macau (RJ); no gasoduto Urucu-Manaus; na Refinaria Landulpho Alves (RLAM); na Refinaria Gabriel Passos (Regap); e no Terminal de Regaseificação da Bahia.

A empresa afirma, por meio de nota oficial, que tem compromisso de colaborar com a Justiça.

“A Andrade Gutierrez mantém o compromisso de colaborar com a Justiça.

Além disto, tem feito propostas concretas para dar mais transparência e eficiência nas relações entre setores públicos e privados.”
Fonte: G1 – PR.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2016

SCARCELA JORGE
COMENTÁRIO
SCARCELA JORGE

TORNA-SE À INVIÁVEL A REFORMA POLÍTICA.

Nobres:
Os fatos mais recentes evidenciam que o nosso sistema político encontra-se bastante prejudicado no tocante à representatividade dos eleitos em relação aos eleitores. Quanto mais pobre a região, Estado, Município, mais isso se confirma. Houve certa migração de modelo, do antigo coronel, para o Chefe político alçado a essa condição a partir da capacidade de influenciar, seduzir etc., prefeitos, vereadores, líderes comunitários, presidentes de associações e outras lideranças menores, lastreado em motivações pecuniárias (usualmente de fonte ilícita), repetindo-se o mesmo modelo nas eleições locais. De qualquer modo, sem mudança no modelo, a representatividade, a decorrente legitimidade dos representados continuará paulatinamente a definhar até que o sistema se rompa. Tal fato põe em risco o próprio desenho da “democracia formal brasileira”. Urge mudar, isso é pacífico. Há, entretanto, um enorme entrave: essa reforma, que implicaria em: 1. Restrição ao financiamento privado; 2. Maior controle sobre as prestações de contas, com sanções mais rigorosas aos seus fraudadores; 3. Financiamento público efetivo e isonômico do sistema eleitoral (cujos valores seriam muito menores, apesar de expressivos, que “os financiamentos espúrios com dinheiro público” através de empreiteiras intermediárias); 4.Extinção dos Partidos nanicos, verdadeiras barrigas de aluguel”, com a criação de “cláusulas de barreira” (erroneamente vedadas pelo STF no passado, entretanto seria mais fácil não haver eleições, debelar com a corrupção, ‘isto é utopia! E deixar por uma feliz idéia a referida cláusula” escolher o racional. Ora, ora, se faz um pleito eleitoral com a má intenção de “corroborar” dentro de uma cadeia (não confundir como se fosse presídio) de todos os elementos, sem exceção, de segmentos em segmentos. Ainda sobre a Reforma, nada disso é novidade. Novidade seria a sociedade pressionar os congressistas (majoritariamente beneficiários do sistema) a aprovar tal mudança. Tal é difícil, muito difícil... talvez um sonho. Mas para viver nesse país, é necessário sonhar : acreditar em “Saci-Pererê, comadre fulozinha, mula sem cabeça... a Santa Dilma e o São Lula”. Desde que deposite  na novíssima geração, fruto da grande mídia, nem nisso acredite, são induzidos a preferi-los em vez de se conscientizar no sentido de desenvolver o país, ou então numa geração que tenha a vir” mesmo que se “consagre” eternamente o nosso país da esperança.
Antônio Scarcela Jorge.

CHARGE

NO REINO DA 
ESCULHAMBA-ÇÃO 

               !

COMPARTILHAR COM TODOS SEGMENTOS

ESTE É O BRASIL VERDADEIRO.

FORMALIZAR A LADROAGEM

 LADROAGEM COMPROVADA: PF DIZ QUE LULA E MARISA ORIENTARAM AS REFORMAS NO SÍTIO DE ATIBAIA (SP)

A Polícia Federal fez o laudo depois de analisar documentos, fotos e mensagens de texto apreendidos durante a 24ª fase da Lava Jato.

A Polícia Federal afirma em laudo que o ex-presidente Lula e a mulher, dona Marisa, orientaram as reformas de mais de R$ 1 milhão no sítio de Atibaia (SP), que Lula diz não pertencer a ele.

A PF fez o laudo depois de analisar documentos, fotos e mensagens de texto apreendidos em março, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato. 

Para os investigadores, uma das provas mais reveladoras é uma foto que mostra o ex-executivo da construtora OAS, Paulo Gordilho, ao lado do ex-presidente Lula.

As investigações indicam que ela foi tirada em fevereiro de 2014, quatro anos depois de Lula ter deixado a presidência.

Gordilho trabalhava na OAS e, segundo a Polícia Federal, e estava em Atibaia exclusivamente para tirar dúvidas do casal Lula da Silva sobre reforma da cozinha do sítio. 

Em uma mensagem de celular analisada pelos peritos, Gordilho diz: "Sigilo absoluto hem. Amanhã vou em um churrasco em Atibaia com Léo. 

É na fazenda de Lula e vamos encontrar com ele na estrada e vou passar o dia lá com ele e Dona. Mariza".

A Polícia Federal diz que o Léo citado na conversa é Léo Pinheiro, dono da OAS e condenado na Lava Jato. Os peritos afirmam que foi Léo Pinheiro quem apresentou Paulo Gordilho a Lula e dona Marisa para cuidar da reforma da cozinha. 

Uma das atribuições de Gordilho seria ajudar o casal a chegar em um consenso sobre o andamento da obra.

Em uma conversa, Gordilho faz o comentário: "Ele quer uma coisa e Mariza outra e lá vai eu e Léo dar opinião".

Depois, Gordilho escreveu sobre o encontro com Lula, a quem chamou de "líder": 

"Bebemos eu e ele uma garrafa de cachaça", e acrescentou: "Vou encontrar a Marisa esta semana. 

Ele pediu pra tirar umas ideias dela". Ele disse: "Companheiro, a Marisa já gosta de uma gambiarra".

Em outra conversa, Paulo Gordilho e Léo Pinheiro falam sobre a contabilidade da obra.

Léo Pinheiro diz: "Vamos abrir dois centros de custos: 1º, Zeca Pagodinho (sitio) 2º, Zeca Pagodinho (praia)". 

"Praia" seria uma referência à reforma do triplex do Guarujá (SP).

Em outro trecho da conversa, Gordilho diz: "Doutor Léo, o Fernando Bittar aprovou junto à dama os projetos tanto de Guarujá como do sítio. Só a cozinha kitchens completa pediram 149 mil. 

Ainda sem negociação. posso começar na semana que vem. É isto mesmo?". Léo responde: "Manda bala".

O Instituto Lula declarou que o ex-presidente reafirma que não é o proprietário do sítio ou do apartamento em Guarujá ou em qualquer outro lugar do litoral brasileiro, e que o ex-presidente sempre agiu dentro da lei antes, durante e depois da presidência da República.

As defesas da OAS e de Léo Pinheiro não quiseram se manifestar.
Fonte: G1 – SP.