terça-feira, 3 de março de 2015

PANDILHA SE DISPERSA - O PATRONO ESTÁ SENDO O PRIMEIRO

 RENAN DIZ EM NOTA QUE NÃO VAI AO JANTAR DE DILMA COM CÚPULA DO PMDB.


Presidente oferecerá jantar para estreitar relações com líderes da legenda.

< (AFINIDADE ESTÁ)

< Vice Michel Temer disse que ausência do senador não gera mal-estar.

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota na qual informa que não comparecerá ao jantar a ser oferecido pela presidente Dilma Rousseff à cúpula do PMDB na noite desta segunda-feira (2).

No texto, Renan afirma que o presidente do Congresso "deve colocar a instituição acima da condição partidária". Mesmo assim, ele diz que considera o encontro um "aprimoramento da democracia". O objetivo da presidente ao reunir a cúpula do PMDB, segundo o G1 apurou, é sinalizar aos peemedebistas que ela pretende incluir a legenda nas decisões políticas do governo.

Presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer disse, momentos após o anúncio de Renan, que a ausência do senador alagoano não gera mal-estar. Eu não creio que haverá mal-estar. - “Ele (Renan) tem suas razões e elas são compreensíveis, de modo que ele estará com a presidenta em outra oportunidade, estará conosco até como já esteve em outros momentos, e não haverá dificuldade nenhuma”, disse Temer.

Além de Renan Calheiros, foram convidados para o jantar no Palácio da Alvorada o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os seis ministros peemedebistas e os líderes do partido no Congresso Nacional.

Diante do tensionamento da relação com os peemedebistas, Dilma passou nas últimas semanas a emitir sinais de reaproximação com a sigla aliada. No último dia 5, na mesma semana em que foram realizadas as eleições que escolheram os presidentes da Câmara e do Senado, a petista recebeu no Palácio do Planalto Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Temer e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais)  também acompanharam a reunião.

Padrinho político da presidente da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também entrou em campo para tentar aparar arestas entre petistas e peemedebistas, participando de um café da manhã, na última quinta (26), na residência oficial do presidente do Senado. Os principais nomes do PMDB compareceram ao encontro. O ex-presidente ouviu queixas de caciques do PMDB sobre a forma como Dilma conduz a área política do governo. De acordo com o Blog, Lula disse aos peemedebistas que foi um erro a estratégia do Planalto de isolar o PMDB nesse segundo mandato e defendeu a inclusão de um nome do partido no grupo de articulação política do governo.

Nota

Leia abaixo a íntegra da nota de Renan Calheiros:

Decidi abster-me do jantar entre o PMDB, a Presidente da República e ministros, em que se discutirá a coalizão”.
O Presidente do Congresso Nacional deve colocar a instituição acima da condição partidária.
Considero o encontro como aprimoramento da democracia.
Senador Renan Calheiros
Presidente do Congresso Nacional.

COMENTÁRIOS DOS LEITORES:

Jorge Custódio

Sei que no Senado só tem tralhas, mas uma coisa me intriga: porque só elegem senadores do nordeste para presidir a casa. Justamente de estados sem nenhuma expressão nacional. Nada contra os nordestinos, só que por causa da ditadura coronelista que existe lá, o povo fica sem conhecimento e vota nuns crápulas desses.

Marcus Ramos
O barco está fazendo água e os ratos já estão pulando fora.

José Araújo
Ele não irá porque o cachê que ela ofereceu pra ele comparecer foi pouco.

Fonte: Agência Globo.

EM DESTAQUE: MAIS COMENTÁRIO DE UM POLÍTICO DE EXPRESSÃO NACIONAL.


Ciro Gomes – ex governador do Ceará. (Há pouco mais de 4 anos – 2010)

Disse, acreditar que Dilma estaria “rendida” se vencer com o apoio de aliados desonestos.

O PMDB, como partido, não tem problema. O PMDB tem tantas virtudes e defeitos como qualquer outro. O problema é a hegemonia. O problema é que quem manda no PMDB não tem nenhum escrúpulo, nem ético, nem republicano nem compromisso público.

Nada. É um ajuntamento de assaltantes, na minha opinião — disse Ciro Gomes, continuando: — 

O Michel Temer hoje é o chefe dessa turma, dessa turma de pouco escrúpulo. Sem dúvida.

- “Pelo que se vê: Ciro não mudou de pensamento”


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