Dario Queiroz Galvão e Guilherme Esteves foram
presos nesta sexta (27).
Eles ficarão presos, a princípio, na carceragem da Superintendência da PF.
Chegaram a Curitiba na tarde
desta sexta-feira (27) os dois
novos presos da Operação Lava Jato. Dario
Queiroz Galvão Filho, presidente da Galvão Participações, e Guilherme Esteves
de Jesus, apontado pela PF como operador do esquema de corrupção, foram presos
no início da manhã. Eles ficarão presos, a princípio, na Superintendência da
Polícia Federal (PF) na capital paranaense.
Dario Queiroz Galvão Filho é réu
em processo derivado da Lava Jato, que
investiga crimes como corrupção, formação de organização criminosa e lavagem de
dinheiro, conforme o Ministério Público Federal. A prisão preventiva, ao
contrário da temporária, pode se estender por prazo indeterminado durante um
processo.
Conforme a assessoria de imprensa
do Grupo Galvão, a Galvão Participações é a controladora do grupo que conta com
a Galvão Engenharia, uma das empreiteiras investigadas pela Lava Jato no
esquema de corrupção da Petrobras. A empresa é suspeita de integrar o chamado
"clube" de empreiteiras que fraudavam licitações da estatal, segundo
o Ministério Público Federal (MPF).
A PF de São Paulo informou que
Dario foi preso às 6h e levado a Curitiba de carro. O local onde ele foi detido
não foi divulgado. Documentos apreendidos com ele também foram levados a
Curitiba.
A prisão preventiva, ao contrário
da temporária, pode se estender por prazo indeterminado durante um processo.
Dez policiais federais participam da ação, que começou às 6h. Os presos serão
trazidos para a custódia da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba
onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.
Investigações.
A Operação Lava Jato foi
deflagrada pela PF em março e 2014 e investiga um esquema milionário de lavagem
de dinheiro e evasão de divisas. A última fase da operação foi deflagrada
no dia 16 de março deste ano e cumpriu 18 mandados judiciais.
Também estão presos na PF o
ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró; o presidente da
construtora UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa; o doleiro Alberto Youssef; o executivo
da Camargo Corrêa Dalton dos Santos Avancini; além das doleiras Nelma Kodama e
Iara Galdino, já condenadas em uma das primeiras ações oriundas da Lava Jato.
Já o Complexo Médico-Penal de
Pinhais, na Região de Curitiba, abriga outros 11 presos que foram transferidos
ao local a pedido da PF, que apontou superlotação na carceragem. Resta ser
transferido ainda o ex-vice-presidente da Engevix Gerson Almada, que ainda
presta depoimento antes de ser levado ao presídio.
Fonte: Agência O Globo.
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