sábado, 28 de março de 2015

"PERIGO A VISTA" CONSTRUTORA FOI RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO DA ARENA CASTELÃO NO CEARÁ

 NOVOS PRESOS PELA POLÍCIA FEDERAL NA LAVA JATO CHEGAM A CURITIBA.


Dario Queiroz Galvão e Guilherme Esteves foram presos nesta sexta (27).

Eles ficarão presos, a princípio, na carceragem da Superintendência da PF.

Chegaram a Curitiba na tarde desta sexta-feira (27) os dois novos presos da Operação Lava Jato. Dario Queiroz Galvão Filho, presidente da Galvão Participações, e Guilherme Esteves de Jesus, apontado pela PF como operador do esquema de corrupção, foram presos no início da manhã. Eles ficarão presos, a princípio, na Superintendência da Polícia Federal (PF) na capital paranaense.

Dario Queiroz Galvão Filho é réu em processo derivado da Lava Jato, que investiga crimes como corrupção, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro, conforme o Ministério Público Federal. A prisão preventiva, ao contrário da temporária, pode se estender por prazo indeterminado durante um processo.

Conforme a assessoria de imprensa do Grupo Galvão, a Galvão Participações é a controladora do grupo que conta com a Galvão Engenharia, uma das empreiteiras investigadas pela Lava Jato no esquema de corrupção da Petrobras. A empresa é suspeita de integrar o chamado "clube" de empreiteiras que fraudavam licitações da estatal, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

A PF de São Paulo informou que Dario foi preso às 6h e levado a Curitiba de carro. O local onde ele foi detido não foi divulgado. Documentos apreendidos com ele também foram levados a Curitiba.

A prisão preventiva, ao contrário da temporária, pode se estender por prazo indeterminado durante um processo. Dez policiais federais participam da ação, que começou às 6h. Os presos serão trazidos para a custódia da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

Investigações.

A Operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em março e 2014 e investiga um esquema milionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A última fase da  operação foi deflagrada no dia 16 de março deste ano e cumpriu 18 mandados judiciais.

Também estão presos na PF o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró; o presidente da construtora UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa; o doleiro Alberto Youssef; o executivo da Camargo Corrêa Dalton dos Santos Avancini; além das doleiras Nelma Kodama e Iara Galdino, já condenadas em uma das primeiras ações oriundas da Lava Jato.

Já o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região de Curitiba, abriga outros 11 presos que foram transferidos ao local a pedido da PF, que apontou superlotação na carceragem. Resta ser transferido ainda o ex-vice-presidente da Engevix Gerson Almada, que ainda presta depoimento antes de ser levado ao presídio.
Fonte: Agência O Globo.

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