COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
EXERCÍCIO DE CIDADANIA.
Nobres:
A temática do cotidiano
brasileiro veio transformar permanentemente em questão eloquente que a
sociedade tem missão em combater, mesmo que advindo das profundas raízes de
nossos primórdios, nas nossas referências da nossa geração, imperando o
modernismo ético e que se tem estar. Fundamentado na “triste” histórica das recentes
eleições de 2014 no Brasil comprovaram que corrupção, roubalheira institucionalizada
é aceitável para grandes parcelas da sociedade. Uma empresa símbolo dos
melhores valores da competência nacional é assaltada por quadrilha enquistada no
poder e o roubo de bilhões de reais é considerado fato normal. Não fosse a ação
do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, a Petrobrás continuaria
sendo esquartejada pela corrupção garantida na omissão suspeita do próprio
governo. Os fatos, até agora revelados, envolvendo agentes públicos no
executivo e no legislativo, não representam nem 10% do que será oficializado.
Nos próximos meses o Brasil viverá crise institucional de gravidade inédita. A
cassação de mandatos será consequência das delações feitas pelo ex-diretor da
estatal e pelo doleiro lavador das fortunas desviadas da roubalheira da
Petrobrás. Foram mais de dez anos (governos Lula/Dilma) de assalto para
favorecer “larápios políticos” investidos de funções públicas. Daí ser fácil
entender porque nas recentes CPIs sobre a Petrobrás, a maioria governista
sempre foi contra as investigações sérias, transformando-as em “CPIs de
Farsantes.” Empresas e empresários da elite nacional aliaram-se em autêntico
contubérnio do capitalismo corporativista de compadrio com agentes públicos do
executivo e do legislativo. Deu no que deu: quando grandes empresas passam a
ter ligações umbilicais com a administração pública, corrompendo homens
públicos, o objetivo é levar vantagens ilícitas, aumentado os seus lucros e
acumulando poder financeiro. Além dos corruptos e ladrões de colarinho branco,
é fundamental que os corruptores (grandes empresas), através os seus dirigentes
envolvidos, não saiam, como sempre, livres, leves e soltos. Combater corruptos
e corruptores carece ser uma cruzada dos brasileiros com decência e ética.
Antônio Scarcela Jorge.
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