quarta-feira, 25 de março de 2015

ADÁGIO POPULAR - TEJA PRESO; TEJA SOLTO !

 VICE-PRESIDENTE DA CAMARGO CORRÊA DEIXA PRISÃO NO PARANÁ.

Eduardo Leite cumprirá prisão domiciliar em SP com tornozeleira eletrônica.

Ele é o 1º executivo a deixar prisão por acordo de delação premiada.

O vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, Eduardo Leite, deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba hoje, por volta das 12h. Ele cumprirá prisão domiciliar em São Paulo, como parte do acordo de delação premiada, homologado hoje pela Justiça Federal do Paraná.

Leite será monitorado com tornozeleira eletrônica até a sentença. Ele foi o primeiro empreiteiro a deixar a prisão porque delatou o esquema de corrupção na Petrobras.

Leite decidiu entregar o que sabe e fechou o acordo de delação no fim de fevereiro. A homologação do acordo e os depoimentos ainda estão sob sigilo. Ele passou mais de 4 meses preso e responde a processo por corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos. O Ministério Público estabeleceu multa de R$ 5 milhões para Eduardo Leite.

Na delação premiada, Eduardo Leite falou de supostas doações ao PT. Leite disse que, "por volta de 2010", foi apresentado a João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do partido, em um restaurante de São Paulo.

Depois, Vaccari o procurou e marcou um jantar. Nesse encontro, segundo relatou, o tesoureiro do PT disse que tinha conhecimento de que a Camargo Corrêa estava "atrasada" com seus compromissos, isto é, pagamentos de vantagem indevida relacionados a contratos da construtora com a Petrobras.

Segundo Eduardo Leite afirmou no depoimento, Vaccari perguntou se não havia interesse em "liquidar esses pagamentos mediante doações eleitorais oficiais". De acordo com o executivo, o valor era certamente superior a R$ 10 milhões. Mas ele não esclareceu no depoimento se as doações foram efetivamente realizadas.

Segundo o Ministério Público Federal, Vaccari indicava para quais contas de diretórios do partido deveriam ser feitas as doações.
Fonte: Agência O Globo.

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