Avanço médio de 2011 a 2014 foi de 2,2% ao
ano.
Maior PIB médio anual foi do governo de Itamar Franco, de 1993 a 1995.
Maior PIB médio anual foi do governo de Itamar Franco, de 1993 a 1995.
O crescimento médio da economia
brasileira no primeiro mandato de Dilma Rousseff, de 2011 a 2014, foi de 2,2%
ao ano. Apesar de o resultado ter sido positivo, foi o menor avanço desde o
governo de Fernando Collor de Mello, de 1990 a 1992, que apresentou queda de
1,29% ao ano.
"Dilma pegou um ambiente
exterior desfavorável. Aqui dentro, o que mudou foi a matriz macro-ecômica, com
controle de preços, aumento das despesas e estimulo ao crédito. A partir do
final de 2012, todo mundo começou a por o pé no breque, percebendo que a gestão
era temerária", disse o professor da Universidade de São Paulo (USP) Davi
Simão Silber.
Entre os presidentes que
governaram o país desde 1985, a maior média anual foi do mandato de Itamar
Franco, de 1993 a 1995, quando o PIB cresceu 5,4% ao ano.
"O que puxa o PIB no governo
do Itamar foi o desempenho da economia nos últimos seis meses de mandato dele,
quando o país vivia aquela euforia do plano real. O PIB cresceu muito por
isso", afirmou Silber.
Na sequência, entre as maiores
altas, aparecem as registradas no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva
(de 2006 a 2010), quando atingiu 4,56%. Na sequência, aparecem os PIBs do
primeiro mandato de Lula (de 2001 2005) e de Sarney, ambos ficaram em 3,49.
No governo de Fernando Henrique
Cardoso, o crescimento ficou perto de 2,5%. No primeiro mandato, de 1995 a
1998, a alta média foi de 2,5% e no segundo, de 2,3%, segundo cálculos do
matemático José Dutra de Oliveira Sobrinho.
Nesta sexta-feira, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores correntes
(em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52
trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229.
Esse é o pior resultado desde
2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%. Em 2013, de
acordo com dados revisados, a economia havia crescido 2,7%. Os números
apresentados pelo IBGE já foram calculados com base na nova metodologia, que
incluiu dados que não existiam e mudou a classificação de alguns
itens.
“O que contribuiu para o
crescimento foram os serviços e, negativamente, foi a indústria”, afirmou
Rebeca de La Rocque Palais, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
PIB do Brasil foi o 4º pior em lista de 34 países.
Com o crescimento econômico de
0,1% em 2014, o Brasil ficou na 31ª posição num ranking do PIB de 34 países.
Segundo a lista elaborada pela
Austin Rating, o PIB do país no ano passado só não foi pior do que o do
Japão (0%), da Finlândia (-0,1%) e da Itália (-0,4%).
A China se manteve na liderança o
ranking, com um crescimento de 7,4%, seguida por Índia (7,2%) e Malásia (6%).
Fonte: Agência O Globo.
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