sábado, 28 de março de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO, 28 DE MARÇO DE 2015

COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.

CONSEQÜÊNCIAS DA CORRUPÇÃO.

Nobres:
Tornou-se elementar o maldito costume da corrupção que de princípio diretamente envolve estudos econômicos tentam medir qual o impacto da corrupção que atinge a economia. Os dados impactados são surpreendentes no seu enraizamento. Contraditoriamente as manifestações de ruas que se deram origem esta lástima faz a Presidente Dilma tentar de todas as maneiras ocultarem as conseqüências em função de a ladroagem estar povoando no seu de seu (des) governo. O desfecho previsto será pior para o Brasil e, por conseguinte, pra ela na condição de chefe do governo e do Estado brasileiro. Em primeiro plano deveremos avaliar as conseqüências da enraizada corrupção também fora do governo e abater frontalmente este grande mal corrompido, visando determinadamente propor elementos legais, jurídicos e mais severas punições. Ao contravier seria a via natural para neste momento de catarse política e de buscas de alternativas entender qual a motivação econômica da corrupção? Pois a resposta pode nos indicar a solução. Por que indivíduos se corrompem e porque esquemas e sistemas de corrupção proliferam no Brasil. Há uma razão evidente: enriquecer. A busca da riqueza rápida evolui em dois aspectos: vaidade e capacidade de financiamento do poder. Ser rico traz uma grande satisfação e status social é claro. E, também capacidade de fomentar estratégias de dominação dos aparelhos do poder em democracias frágeis. A corrupção é, portanto, individual e de grupos, e acontece tanto nas empresas privadas como nas instituições públicas. Não se trata de satanizar o enriquecimento, mas os meios e os fins. É significativa a contribuição da forma de enriquecimento ocorrido nos países de mais alto índice de desenvolvimento humano (IDH). Quando os cidadãos começam a trabalhar não para si, mas para o desenvolvimento de seu país, quando as pessoas buscam, primeiro, enriquecer e melhorar sua sociedade, suas instituições e empresas para, por isso, enriquecerem individualmente, temos o começo do desenvolvimento econômico. A corrupção endêmica talvez seja a expressão mais oposta ao desenvolvimento econômico. Pois causa empobrecimento, falência da confiança nas instituições e ineficiências e custos elevadíssimos. Então temos sua segunda face: uma arquitetura proposital de serviços e projetos que são administrados com ineficiência para que sejam “acelerados”. Quase naturalmente, a gestão burocrática e ineficiente é cooperativa da corrupção. Operam independentemente da índole de quem estiver no cargo, no posto ou com a caneta na mão. “Entrar no esquema” é força propulsora e demolidora de caráteres pessoais e ideologias partidárias. “Ficar impune” é o prêmio, pois são quase infinitas as etapas e instituições de decisão, execução, controle e fiscalização envolvidos e corroídos pelo mal da ineficiência. É o combate ao grande achaque que assola o Brasil.

Antônio Scarcela Jorge.

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