COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
CONSEQÜÊNCIAS DA CORRUPÇÃO.
Nobres:
Tornou-se elementar o maldito
costume da corrupção que de princípio diretamente envolve estudos econômicos
tentam medir qual o impacto da corrupção que atinge a economia. Os dados
impactados são surpreendentes no seu enraizamento. Contraditoriamente as
manifestações de ruas que se deram origem esta lástima faz a Presidente Dilma
tentar de todas as maneiras ocultarem as conseqüências em função de a ladroagem
estar povoando no seu de seu (des) governo. O desfecho previsto será pior para
o Brasil e, por conseguinte, pra ela na condição de chefe do governo e do
Estado brasileiro. Em primeiro plano deveremos avaliar as conseqüências da
enraizada corrupção também fora do governo e abater frontalmente este grande mal
corrompido, visando determinadamente propor elementos legais, jurídicos e mais
severas punições. Ao contravier seria a via natural para neste momento de
catarse política e de buscas de alternativas entender qual a motivação econômica
da corrupção? Pois a resposta pode nos indicar a solução. Por que indivíduos se
corrompem e porque esquemas e sistemas de corrupção proliferam no Brasil. Há
uma razão evidente: enriquecer. A busca da riqueza rápida evolui em dois
aspectos: vaidade e capacidade de financiamento do poder. Ser rico traz uma
grande satisfação e status social é claro. E, também capacidade de fomentar
estratégias de dominação dos aparelhos do poder em democracias frágeis. A
corrupção é, portanto, individual e de grupos, e acontece tanto nas empresas
privadas como nas instituições públicas. Não se trata de satanizar o enriquecimento,
mas os meios e os fins. É significativa a contribuição da forma de
enriquecimento ocorrido nos países de mais alto índice de desenvolvimento
humano (IDH). Quando os cidadãos começam a trabalhar não para si, mas para o
desenvolvimento de seu país, quando as pessoas buscam, primeiro, enriquecer e
melhorar sua sociedade, suas instituições e empresas para, por isso,
enriquecerem individualmente, temos o começo do desenvolvimento econômico. A
corrupção endêmica talvez seja a expressão mais oposta ao desenvolvimento
econômico. Pois causa empobrecimento, falência da confiança nas instituições e
ineficiências e custos elevadíssimos. Então temos sua segunda face: uma
arquitetura proposital de serviços e projetos que são administrados com
ineficiência para que sejam “acelerados”. Quase naturalmente, a gestão
burocrática e ineficiente é cooperativa da corrupção. Operam independentemente
da índole de quem estiver no cargo, no posto ou com a caneta na mão. “Entrar no
esquema” é força propulsora e demolidora de caráteres pessoais e ideologias
partidárias. “Ficar impune” é o prêmio, pois são quase infinitas as etapas e
instituições de decisão, execução, controle e fiscalização envolvidos e
corroídos pelo mal da ineficiência. É o combate ao grande achaque que assola o
Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.
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