José Maria Panoeiro afirma que decisão de
afastar juiz é 'saneadora'.
Ele acredita que afastamento não deve afetar processos.
Ele acredita que afastamento não deve afetar processos.
Parte dos holofotes sobre Eike
Batista foram desviados desde fevereiro para o juiz Flávio Roberto de Souza,
que era responsável por julgar os processos nos quais o empresário é acusado
por crimes financeiros. Flagrado dirigindo o Porsche apreendido do réu, foi
afastado do caso, do cargo e agora responde criminalmente
por peculato, subtração de autos, fraude processual e lavagem de dinheiro – confessou
pegar cerca de R$ 835 mil dos cofres do Tribunal de
Justiça. Em entrevista exclusiva ao G1,
o procurador do Ministério Público Federal (MPF) José Maria Panoeiro, pede
cuidado para que o réu não seja visto como vítima do magistrado e diz acreditar
que o caso pode sinalizar como o país trata crimes financeiros.
Panoeiro defende a permanência
dos processos na Justiça Federal. O procurador diz que concorda com o pedido de
apreensão dos bens do empresário e conta que a medida foi motivada por indícios
de que ele estaria se desfazendo dos bens para não pagar futuras indenizações.
Eike, que
é investigado por manipulação do mercado de
capitais e insider trading, que é o uso ilícito de informações que não são de
conhecimento público para conseguir lucro. Além disso, há um inquérito em
andamento no MPF que investiga lavagem de dinheiro. Nesta quarta-feira (18),
teve R$ 1,4 milhão em multas aplicadas pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM).
Fonte: Agência O Globo.
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