Ex-presidente participou nesta quinta de reunião da executiva petista.
Tesoureiro da sigla prestou depoimento à PF após denúncias da Lava Jato.
Tesoureiro da sigla prestou depoimento à PF após denúncias da Lava Jato.


O tesoureiro do PT foi citado
pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como operador de propina paga por fornecedores da estatal
do petróleo.

De acordo com o relato da
parlamentar gaúcha, o ex-presidente também teria dito aos colegas de legenda
que as denúncias que envolvem a Operação Lava Jato têm de ser apuradas antes de
se atribui qualquer responsabilidade ao secretário de Finanças do PT. Na visão
de Lula, não há provas do envolvimento de Vaccari com as denúncias de
corrupção.
Rosário relatou ainda que Lula
propôs que a direção do PT abra suas contas para demonstrar transparência
diante das investigações.
Sob a condição de anonimato, um
dirigente do PT disse que, na tentativa de dar uma “injeção de ânimo” na
direção do partido, o ex-presidente ressaltou que é hora de o PT demonstrar
"carinho" com Vaccari Neto.
Conforme o relato deste
integrante da direção petista, neste momento, Lula olhou para Vaccari e disse
diante dos demais dirigentes: "não tenho dúvidas sobre você".
"Não tolero que tenham
cometido erros, quem cometeu, tem de pagar, mas não tenho dúvida sobre
você", teria dito Lula a Vaccari, segundo dirigentes que participaram da
reunião.
Suspeita sobre Vaccari.
Vaccari Neto foi citado pelo
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef,
delatores do esquema, como o operador de propina cobrada pelo PT nos contratos
da estatal com outras empresas.
Desde que teve o nome citado,
Vaccari tem negado qualquer envolvimento com o esquema do doleiro Alberto
Youssef e com as irregularidades na Petrobras. O G1 procura a defesa do
tesoureiro para obter uma resposta sobre a condução coercitiva, mas até a
última atualização desta reportagem não havia conseguido contato
Em dezembro, o Hora 1 da Notícia
revelou com exclusividade documentos que citam a cunhada de Vaccari Neto como
suposta destinatária de dinheiro do esquema de corrupção na estatal. O material
faz parte das investigações da Operação Lava Jato.
O Hora 1 teve acesso a documentos
que mostram uma negociação entre o doleiro Alberto Youssef e um funcionário da
empresa OAS, em que o endereço da cunhada de Vaccari aparece como destino de
uma entrega.

Segundo os investigadores, o
documento mostra entregas de dinheiro feitas por Youssef em várias cidades do
país.
Fonte: O Globo.
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