Presidente disse ser 'absurdo' colocar diretorias da Petrobras sob
suspeita.
TCU estuda bloqueio em processo sobre compra da refinaria de Pasadena.
TCU estuda bloqueio em processo sobre compra da refinaria de Pasadena.

Durante visita a trecho da ferrovia Norte-Sul em Iturama (MG), Dilma defendeu a executiva, ao ser questionado sobre a possibilidade de Graça Foster ter de se afastar da Petrobras caso tenha os bens indisponibilizados.

Ela se referia a relatório aprovado pelo plenário do TCU no mês passado que aponta prejuízo de US$ 792,3 milhões com o negócio. Ao todo, 11 antigos e atuais executivos da Petrobras foram considerados suspeitos, mas por erro do tribunal, segundo o relator, ministro José Jorge, Graça Foster não foi inclusa na lista.

Em Minas, Dilma disse que umas
das parcelas pequenas dos processos resultam no bloqueio de bens. "Esse
processo é um processo pequeno, que apenas 0,05% deles tramitam no TCU pediram
a indisponibilização dos bens. Como governo, nós não achamos que pese sobre a
Graça Foster qualquer processo de irregularidade sequer", disse.

Na sessão de quarta, o ministro
José Jorge disse que Graça Foster já fazia parte da diretoria executiva da
Petrobras, no cargo de diretora de Gás e Energia, durante o final das
negociações que resultaram na compra, pela empresa brasileira, de 100% da
refinaria. Ela assumiu o posto no lugar de Ildo Sauer, que já consta entre os
suspeitos apontados na decisão do dia 23 e também teve os bens bloqueados.
Além do TCU, o negócio é alvo de investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), por suspeita de superfaturamento. A compra também é investigada por duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso.
Além do TCU, o negócio é alvo de investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), por suspeita de superfaturamento. A compra também é investigada por duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso.
A aquisição de 50% da refinaria,
por US$ 360 milhões, foi aprovada pelo conselho da estatal em fevereiro de
2006. O valor é muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela
refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. Depois, a Petrobras foi obrigada a comprar
100% da unidade, antes compartilhada com a empresa belga. Ao final, aponta o
TCU, o negócio custou à Petrobras US$ 1,2 bilhão.
Fonte: Agência O Globo.
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