O presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, marcou para a próxima quinta-feira (26), ao meio-dia, a instalação da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Segundo o ato de criação,
a CPI terá 26 membros titulares e igual número de suplentes, mais um titular e
um suplente atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas.
Durante a leitura do ato de
criação, no último dia 5, Cunha afirmou que a composição obedecerá a formação
de blocos partidários, e não a composição dos partidos isolados. O maior bloco
é o do PMDB, que indicará o presidente ou relator.
Onze integrantes serão indicados
pelo bloco formado por PMDB, PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP,
PSDC, PEN, PRTB. O bloco do PT terá direito a oito vagas, e o do PSDB, a seis.
PDT e Psol terão uma vaga cada um.
O requerimento de criação da CPI
foi protocolado pela oposição com 182 assinaturas (o número mínimo é 171).
Segundo o documento, a comissão
vai investigar a prática de atos ilícitos e irregularidades no âmbito da
Petrobras entre os anos de 2005 e 2015, relacionados a superfaturamento e
gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; à constituição de
empresas subsidiárias e sociedades de propósito específicas pela Petrobras com
o fim de praticar atos ilícitos; ao superfaturamento e gestão temerária na
construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e
navios-sonda; e às irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na
venda de ativos da Petrobras na África.
Fonte: Agência Brasil.
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