COMENTÁRIO.
Scarcela
Jorge.
O FUTURO DA POLÍTICA.
Nobres:
Os escândalos
que permeiam o governo pode causar decisão influenciando os rumos da República.
Nunca se falou tanto em impeachment desde o afastamento de Collor. No ar, ainda
pairam dúvidas sobre o processo eleitoral. O partido do candidato derrotado no
segundo turno audita as urnas eletrônicas, enquanto, no Senado, há proposta
para imprimir o voto. Dilma, eleita, passou a descumprir promessas de campanha.
Fez tudo o contrário! A população está paulatinamente voltando às ruas.
Consolidada a revelação dos nomes de empreiteiros e com certeza de políticos no
processo da Operação Lava-jato e do escândalo Petrobras. E ainda pode eclodir o
caso do BNDS entre outros em que a sociedade política virou um caso de rapina,
encontrando - Polícia/Justiça. – Por outro lado, no campo da economia e social,
se deriva em aumentos de combustíveis, arrocho, desemprego, recessão e novas
CPIs. Nesse horizonte, pode-se imaginar uma ligação da presidente (ou de sua
campanha ou partido) com malfeitos em um “fato direto”. Foi assim com Fernando
Collor, o fato direto! - À época de seu impedimento, assumiu Itamar Franco.
Hoje, na linha sucessória, causada por impossibilidade permanente no exercício
do cargo, assumiria Michel Temer (PMDB). Em casos de substituição temporária e
não sucessão, depois do vice, assume o presidente do Senado. Na hipótese de
presidente e vice estarem impedidos permanentemente, deve assumir o presidente
da Câmara, Senado e STF, respectivamente. Mas, supõe-se, a
preocupação do Palácio do Planalto não está ligada à sucessão “golpista” como
dizem. O medo está em um possível pedido de impeachment, pois quem o acolhe e
encaminha à votação é o presidente da Câmara: Eduardo Cunha (PMDB). Em nossa
democracia representativa tupiniquim, passamos de eleitores a telespectadores e
somos alijados desse processo de escolha. Fiquemos precavidos!
Antônio Scarcela Jorge.
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