COMENTÁRIO.
Scarcela
Jorge.
EXCLAMAMOS! - O VULGARISMO
DA CORRUPÇÃO: - O MORAL DA IMORALIDADE!
Nobres:
O povo é assim!
- Um dia cheio como os demais, repetitivo por excelência, parece que veneramos
a apologia do atraso, um retrocesso moral! Tornou-se padrão os automóveis
atravessando sinais vermelhos de trânsito, sobre o olhar complacente de agentes
de segurança, que por um acaso passam por ali. É evidente a transferência de
responsabilidade onde o município é bem maior do que foi atribuída a União.
Leda mentira! Tornou-se padrão para quem quer fugir da responsabilidade. Alguns
ocupando passagens destinadas a pedestres. Continuando a compartilhar com
agentes do município e do Estado, condutores de veículos quase todos deixando
de acionar luzes indicadoras de mudança de direção (pisca-piscas). Como não há
estacionamentos, automóveis ocupando indevidamente vagas destinadas a as
residências e especialmente para os deficientes físicos ou a idosos, numa
alusão ao princípio constitucional que se entende o exercício livre em
locomover-se! Seria uma norma constitucional, onde não se pode apelar para as
autoridades pertinentes que se dizem ausentes. Alguns passando
rapidamente na frente de quem bem antes estava manobrando para estacionar. Os
nossos principais problemas eram sempre recorrentes. O resultado é nos
responsabilizar por parte dos governos – União, Estados e Município, há muito
perdeu a vergonha em incorrer promessas. - Zombam de tudo! – mas tudo vai passar – “será revestido no
futuro”. Nós, um homem de família de classe média - baixa enfrentando o início
ano: impostos, despesas escolares; e aumento dos preços das mercadorias nas
gôndolas dos supermercados. Jovem, estranhara o aparecimento da inflação que
lhe falavam seus pais. Um fenômeno novo para sua geração. Enquanto isso, muitas
coisas vinham ocorrendo no país: o Mensalão, pagamento de uma mesada para
congressistas que votassem a favor de projetos do governo; financiamentos
estatais oficiais facilitados e dirigidos (no país e no exterior); clubes dos
empreiteiros e de consultorias (também conhecidos como entidades detentoras do
poder do “Brasil real”); lideranças sindicais fisiológicas; e o gigantesco e o
inimaginável Petrolão responsável pela bancarrota da Petrobras. Mas nada disso
o sensibilizava. Tudo parecia longe das questões referentes ao seu dia-a-dia. A
banalidade da corrupção já pertencia ao nosso cotidiano.
Antônio Scarcela
Jorge.
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