quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUINTA FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 2015

COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.

EXCLAMAMOS! - O VULGARISMO DA CORRUPÇÃO: - O MORAL DA IMORALIDADE!

Nobres:
O povo é assim! - Um dia cheio como os demais, repetitivo por excelência, parece que veneramos a apologia do atraso, um retrocesso moral! Tornou-se padrão os automóveis atravessando sinais vermelhos de trânsito, sobre o olhar complacente de agentes de segurança, que por um acaso passam por ali. É evidente a transferência de responsabilidade onde o município é bem maior do que foi atribuída a União. Leda mentira! Tornou-se padrão para quem quer fugir da responsabilidade. Alguns ocupando passagens destinadas a pedestres. Continuando a compartilhar com agentes do município e do Estado, condutores de veículos quase todos deixando de acionar luzes indicadoras de mudança de direção (pisca-piscas). Como não há estacionamentos, automóveis ocupando indevidamente vagas destinadas a as residências e especialmente para os deficientes físicos ou a idosos, numa alusão ao princípio constitucional que se entende o exercício livre em locomover-se! Seria uma norma constitucional, onde não se pode apelar para as autoridades pertinentes que se dizem ausentes.  Alguns passando rapidamente na frente de quem bem antes estava manobrando para estacionar. Os nossos principais problemas eram sempre recorrentes. O resultado é nos responsabilizar por parte dos governos – União, Estados e Município, há muito perdeu a vergonha em incorrer promessas. - Zombam de tudo! – mas tudo vai passar – “será revestido no futuro”. Nós, um homem de família de classe média - baixa enfrentando o início ano: impostos, despesas escolares; e aumento dos preços das mercadorias nas gôndolas dos supermercados. Jovem, estranhara o aparecimento da inflação que lhe falavam seus pais. Um fenômeno novo para sua geração. Enquanto isso, muitas coisas vinham ocorrendo no país: o Mensalão, pagamento de uma mesada para congressistas que votassem a favor de projetos do governo; financiamentos estatais oficiais facilitados e dirigidos (no país e no exterior); clubes dos empreiteiros e de consultorias (também conhecidos como entidades detentoras do poder do “Brasil real”); lideranças sindicais fisiológicas; e o gigantesco e o inimaginável Petrolão responsável pela bancarrota da Petrobras. Mas nada disso o sensibilizava. Tudo parecia longe das questões referentes ao seu dia-a-dia. A banalidade da corrupção já pertencia ao nosso cotidiano.

Antônio Scarcela Jorge.

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