Banco suíço
firmou acordo com MP e deve pagar cerca de R$ 28,5 milhões. Grupo é acusado de
movimentar dinheiro fruto de desvios do ex-prefeito.
O banco suíço UBS assinou nesta
sexta-feira (13) um acordo com o Ministério Público de São Paulo para se livrar
de um processo criminal envolvendo o ex-prefeito da capital Paulo Maluf.
Acusada de movimentar dinheiro de corrupção de Maluf, a instituição se comprometeu a pagar US$ 10 milhões (R$ 28,5 milhões) para a Prefeitura de São Paulo. A indenização, como mostrou o Jornal Hoje, é a condição para que o banco se livrar da ação. Paulo Maluf nega as acusações de corrupção e diz que nunca teve dinheiro ilegal fora do Brasil
Acusada de movimentar dinheiro de corrupção de Maluf, a instituição se comprometeu a pagar US$ 10 milhões (R$ 28,5 milhões) para a Prefeitura de São Paulo. A indenização, como mostrou o Jornal Hoje, é a condição para que o banco se livrar da ação. Paulo Maluf nega as acusações de corrupção e diz que nunca teve dinheiro ilegal fora do Brasil
Parque Augusta.
O prefeito Fernando Haddad
acompanhou a assinatura do acordo, na sede do Ministério Público, no Centro de
São Paulo. Ele afirmou que houve um acordo para se utilizar estes recursos ou
para o Parque Augusta ou para a construção de creches. No caso do parque, será
necessário um parecer jurídico prévio, no entanto.
O acordo deverá ser homologado
pelo Conselho Superior do Ministério Público e pela Justiça de São Paulo. Em
seguida, os bancos realizarão em até 30 dias o depósito dos valores acordados.
A Prefeitura receberá 90% dos recursos, sendo o restante destinado aos cofres
do estado, que cobrirá os gastos que o Ministério Público teve com a
investigação, e para o Fundo Estadual de Interesses Difusos de São Paulo (FID).
Segundo o prefeito Haddad, as
indenizações possibilitam reabrir as discussões sobre a criação do Parque
Augusta, que serão acompanhadas pelo Ministério Público. A intenção, de acordo
com o prefeito, é entrar em entendimento com os empreendedores, para um acordo
amigável, com o objetivo de se construir o parque.
O Ministério Público de São Paulo
instaurou um inquérito civil em 2001 para apurar desvios de verbas ocorridos
durante a construção do Túnel Ayrton Senna e da Avenida Água Espraiada, atual
Roberto Marinho, e da remessa de valores para o exterior na gestão de Paulo
Maluf na administração municipal, entre 1993 e 1996. O inquérito foi aberto via
Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital.
Fonte: Agência O Globo.
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