quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

RETORNO DA CPMF ENSEJA PARABENIZAR AOS CORRUPTOS!

Nobres:
Integrantes da nova equipe econômica mostram simpatia pelo movimento liderado por alguns governadores da base governista em favor do retorno da CPMF, a antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, que ameaça ressuscitar sempre que os administradores públicos precisam tapar furos nos orçamentos. Tributo cruel, pois incide igualmente sobre quem pode e quem não pode contribuir, a CPMF aparece sempre como solução fácil para gestores que gastam mais do que arrecadam. O chamado imposto insonegável, porque é descontado diretamente sobre as transações financeiras, já demonstrou no passado ser um engodo. Além de se prestar a desvios, onera a produção, desestimula investimentos e fragiliza o ambiente de negócios. A história pregressa da CPMF é das piores. Criada no governo Fernando Henrique a partir de uma sugestão bem-intencionada do ex-ministro Adib Jatene, a contribuição destinada a financiar programas na área de saúde acabou ganhando o apelido de “imposto do cheque” e logo perdeu o seu caráter provisório, sendo sistematicamente renovada. Além disso, a alíquota inicial de 0,20% sobre todas as operações bancárias foi sendo elevada até chegar a 0,38%. Pior: os contribuintes jamais tiveram a comprovação de que os recursos arrecadados foram realmente aplicados em saúde pública e Previdência Social, que eram suas finalidades originais. Por tudo isso, o país aplaudiu quando, em dezembro de 2007,  o Senado Federal rejeitou a proposta de prorrogação da CPMF até 2011, impondo uma derrota política sem precedentes ao governo Lula. Desde então, algumas outras tentativas de ressuscitar o imposto foram abortadas pelo Congresso, por pressão dos contribuintes. É o que os cidadãos devem fazer novamente agora. Os brasileiros já suportam uma carga tributária pesada demais e sem receber um retorno compatível em obras e serviços. Para atingir suas metas fiscais, o governo precisa gastar menos, cortando despesas e enfrentando resistências. Lançar um novo tributo sobre os contribuintes neste momento de paralisia das atividades econômica é um recurso tão simplório quanto irresponsável.
Antônio Scarcela Jorge.

CONCLUÍDO O ANÚNCIO DO MINISTÉRIO DO SEGUNDO GOVERNO DE DILMA ROUSSEFF

 PLANALTO ANUNCIA ÚLTIMOS 14 MINISTROS DO SEGUNDO MANDATO DE DILMA.

Maioria dos 14 é formada por ministros que já estão no governo.
Nomeação dos 39 integrantes da nova equipe será nesta quinta.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência anunciou nesta quarta-feira (31), véspera da posse de Dilma Rousseff, os últimos 14 ministros do segundo mandato da presidente reeleita (leia nota oficial ao final desta reportagem). Todos os 39 ministros serão empossados nesta quinta-feira (1º).

Dos 14 anunciados nesta quarta, a maioria (13) é formada por ministros que já integram a atual equipe.

A única novidade é o diplomata Mauro Vieira, (foto acima) embaixador do Brasil nos Estados Unidos, que ocupará o Ministério das Relações Exteriores. Para o lugar de Vieira, na embaixada em Washington, vai o atual ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

Veja a lista divulgada nesta quarta:

- Advocacia-Geral da União: Luís Inácio Adams
- Assuntos Estratégicos: Marcelo Neri
- Casa Civil: Aloizio Mercadante
- Comunicação Social: Thomas Traumann
- Desenvolvimento Social: Tereza Campello
- Direitos Humanos: Ideli Salvatti
- Gabinete de Segurança Institucional: José Elito Siqueira
- Justiça: José Eduardo Cardozo
- Meio Ambiente: Izabella Teixeira
- Micro e Pequena Empresa: Guilherme Afif Domingos
- Políticas para Mulheres: Eleonora Menicucci
- Relações Exteriores: Mauro Vieira
- Saúde: Arthur Chioro
- Trabalho: Manoel Dias.

Reeleita em 26 de outubro, Dilma anunciou de forma fatiada os titulares dos 39 ministérios. Dificuldades nas negociações com partidos aliados a obrigaram a retardar as definições.

A presidente começou a formar a nova equipe ministerial no fim de novembro com o anúncio dos novos integrantes da área econômica: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central). Em 1º de dezembro, ela confirmou a indicação do senador Armando Monteiro (PTB-PE), candidato derrotado ao governo de Pernambuco, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Após a definição da equipe econômica, começou a disputa entre legendas aliadas para ocupar as pastas com maior prestígio e, principalmente, com orçamentos mais volumosos.
 

Principal sócio de Dilma no governo federal, o PMDB pressionou a presidente para aumentar sua fatia no primeiro escalão. No primeiro mandato de Dilma, o partido administrou cinco pastas (Agricultura, Aviação Civil, Previdência, Turismo e Minas e Energia), mas os peemedebistas consideravam esses ministérios de pouca expressão.

Na semana passada, após tratar pessoalmente com os dirigentes das siglas aliadas, a petista anunciou, por meio de nota oficial, os titulares de 13 pastas, incluindo nesse lote as cotas de PMDB, PSD, PROS, PRB e PC do B.

Após as negociações, o PMDB acabou aumentando a cota de cinco para seis ministérios. O partido deixará a gestão da Previdência, passará a controlar os ministérios de Pesca e Portos e se manterá em Agricultura, Minas e Energia, Aviação Civil e Turismo. O PT, com 16 ministros filiados ao partido na atual equipe, passará a ter 13 no segundo mandato.

Como compensação pelo apoio que deu à petista na corrida presidencial, o PSD ganhou o Ministério das Cidades, pasta de orçamento bilionário, cujo titular será o ex-prefeito de São Paulo e presidente do partido Gilberto Kassab.

Recém-criado, o PROS emplacou o governador do Ceará, Cid Gomes, na gestão do Ministério da Educação, assumindo uma área até então controlada pelo PT.

Na mesma leva, o PRB, partido que aumentou sua bancada federal na última eleição, obteve o controle do Ministério do Esporte, pasta cobiçada por conta da organização da Olimpíada de 2016 no Rio. Aliado histórico dos petistas, o PC do B foi deslocado para o Ministério de Ciência e Tecnologia.

Na última segunda (29), o Planalto confirmou os nomes de outros sete novos ministros. Antonio Carlos Rodrigues, vereador do PR em São Paulo e suplente da senadora Marta Suplicy, foi anunciado como novo titular do Ministério dos Transportes. Gilberto Occhi, indicado pelo PP, foi deslocado das Cidades para a Integração Nacional.

Um dos coordenadores da última campanha presidencial, o petista gaúcho Miguel Rossetto trocou o Desenvolvimento Agrário pela Secretaria-Geral da Presidência. O ex-ministro Patrus Ananias (PT-MG) foi confirmado para o comando do Desenvolvimento Agrário, substituindo Rossetto.

O deputado Pepe Vargas, que durante o primeiro mandato esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, foi transferido para a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional. Com isso, o antigo titular da pasta, Ricardo Berzoini (SP), migrou para o Ministério das Comunicações. Por fim, Dilma ainda promoveu o secretário-executivo da Previdência Social, Carlos Gabas, para o posto de titular da pasta.

Nesta segunda-feira (30), o Planalto divulgou mais um integrante do primeiro escalão. O ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o sociólogo Juca Ferreira foi anunciado para o comando do Ministério da Cultura, pasta que ele administrou entre 2008 e 2010.

Leia a nota oficial divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência com o anúncio dos últimos 14 integrantes do ministério no segundo mandato de Dilma:

NOTA OFICIAL.

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje mais um nome para seu ministério. O Embaixador Mauro Luiz Iecker Vieira assumirá o Ministério de Relações Exteriores.

A presidenta agradeceu a dedicação do Embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que assumirá a embaixada brasileira nos EUA .

A presidente agradeceu também a dedicação dos seguintes ministros e os convidou para continuarem exercendo os seguintes ministérios:

1.  Aloizio Mercadante Oliva – Casa Civil
2.  Arthur Chioro – Saúde
3.  Eleonora Menicucci de Oliveira – Políticas para as Mulheres
4.  Guilherme Afif Domingos – Micro e Pequena Empresa
5.  Ideli Salvatti – Direitos Humanos
6.  Isabella Teixeira – Meio Ambiente
7.  José Eduardo Cardozo – Justiça
8.  José Elito Carvalho Siqueira – Segurança Institucional
9.  Luis Inácio Adams – Advocacia Geral da União
10.  Manoel Dias – Trabalho e Emprego
11.  Marcelo Côrtes Neri – Assuntos Estratégicos
12. Tereza Campello – Desenvolvimento Social e Combate à Fome
13. Thomas Traummann – Comunicação Social

A posse dos novos ministros será realizada no dia 1º de janeiro.
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social
Presidência da República
Fonte: G1. DF.  


BRASIL, BRASILEIRO - EXCELÊNCIAS CORRUPTAS - CHARGE

BRASILEIRO TEM QUE RIR, PRA NÃO CHORAR!

(POR ENQUANTO)

GOVERNADOR CAMILO SANTANA ESCOLHE SECRETÁRIOS PARA CONTER BASICAMENTE OS DERROTADOS

 COTAS PARTIDÁRIAS.
CAMILO ANUNCIA SECRETÁRIOS ESTADUAIS.

Camilo Santana deixou para a última hora o anúncio do secretariado e traz poucas inovações nas nomeações.

Faltando dois dias para ser empossado governador do Estado, o petista Camilo Santana anunciou, ontem, no Palácio da Abolição, a equipe de secretários da próxima gestão estadual. A lista contempla aliados derrotados nas eleições deste ano, deputados estaduais e representantes de partidos da base aliada. O governador eleito também manteve secretários do Governo Cid Gomes, remanejando alguns deles para outras áreas da gestão.

Com a saída de parlamentares da Assembleia Legislativa para o primeiro escalão do Executivo, quatro suplentes conseguirão assumir vaga no Legislativo cearense, numa clara tentativa do governador em agradar o maior número possível de aliados. No dia 5 de janeiro, Camilo Santana fará a primeira reunião com o seu secretariado.

Considerada uma das áreas mais críticas do Governo, a Segurança pública será comandada pelo delegado da Polícia Federal Delci Teixeira, que já foi superintendente em outros quatro estados e assessor de disciplina do Ministério da Justiça. Segundo o governador eleito admitiu, o novo secretário da Segurança é da cota do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da presidente Dilma Rousseff, com os quais Camilo diz ter se reunido para discutir a indicação. Hoje o titular da pasta é o também delegado federal Servilho Paiva.

"A escolha foi pelo perfil, experiências, recomendações e pela nova visão que a gente quer dar à Segurança pública no Estado do Ceará", justificou Camilo Santana, reforçando que criará um comitê para implementar um programa estadual de Segurança pública que integre as demais áreas do Governo. O grupo deve receber consultoria do Comitê Nacional de Estudos sobre a Violência, informou o petista.

Saúde

Área central do Governo, a Secretaria da Saúde será coordenada pelo médico Carlile Lavor, que ocupou o mesmo cargo em 1987, durante o Governo Tasso Jereissati (PSDB). O atual secretário é o ex-ministro Ciro Gomes, irmão do governador Cid Gomes. Já a Educação do Estado não deve passar por mudanças significativas, pois o então secretário adjunto Maurício Holanda, que substituiu neste ano a ex-secretária da Educação Izolda Cela (vice-governadora eleita), continuará à frente da Pasta.

Outra secretaria que continua na mesma linha da gestão Cid Gomes é a do Trabalho e Desenvolvimento Social, da cota do PDT. O atual secretário Josbertini Clementino permanecerá no cargo. Já a Secretaria da Justiça será coordenada em 2015 pelo advogado Hélio Leitão.

A escolha de quatro deputados estaduais eleitos para ocupar cargos no Governo Estadual também animou os suplentes da Assembleia Legislativa. David Durand será o próximo secretário do Esporte, Mirian Sobreira comandará a Secretaria Especial de Políticas sobre Drogas, Osmar Baquit será o titular da Secretaria da Pesca, Aquicultura e Agricultura Irrigada, enquanto Ivo Gomes assume como secretário das Cidades, pasta que já foi ocupada por Camilo e tem substancial peso político.

Suplentes

Com a incorporação dos deputados nas secretarias estaduais, o governador eleito do Ceará abre espaço na Assembleia Legislativa para os suplentes Leonardo Pinheiro (PSD), Professor Teodoro (PSD), Fernando Hugo (SD) e Rachel Marques (PT). Já o vereador de Fortaleza Guilherme Sampaio (PT) será o secretário da Cultura. Ele foi um dos coordenadores do comitê setorial de Camilo Santana durante a campanha eleitoral e já se articulava internamente para garantir o comando da pasta.

REJEITADO NAS URNAS - DERROTADOS.

Dentre os aliados derrotados no pleito deste ano contemplados na próxima gestão, Mauro Filho (PROS), que disputou a vaga de senador, continuará à frente da Secretaria da Fazenda, onde atuou por quase oito anos. Já o senador Inácio Arruda (PCdoB)), que ficará sem mandato no próximo ano, foi escolhido para a Secretaria da Ciência e Tecnologia. Deputado federal que não tentou a reeleição, o Padre José Linhares (PP) ficou com o Conselho de Educação.

Correligionário de Camilo Santana e sem conseguir se reeleger, Dedé Teixeira coordenará a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), cujo titular era o também petista Nelson Martins, que agora vai para a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado (CGE). Outro quadro do PT derrotado nas eleições que terá vez na próxima gestão estadual é o deputado Artur Bruno, próximo secretário do Meio Ambiente.

A ex-presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC) Nicolle Barbosa foi contemplada com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, hoje com status de conselho. A empresária rompeu com o diretório estadual do seu partido, o PSB, após ser preterida como candidata a governadora, e passou a fazer campanha para Camilo Santana. O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, assume a Secretaria de Recursos Hídricos.

Em entrevista coletiva à imprensa no Palácio da Abolição, Camilo Santana adiantou mudanças que vai implementar nas pastas, entre as quais a extinção da Secretaria de Grandes Eventos Esportivos e a elevação de algumas coordenadorias ao status de secretaria. Salientou que vai enviar um projeto à Assembleia Legislativa, nos cem primeiros dias de Governo, estabelecendo uma reforma administrativa.

Aliados no Governo.

Camilo reconhece que procurou acomodar no Governo aliados que não obtiveram êxito nas eleições estaduais, mas pondera que seguiu outras exigências. "Sem dúvida, mas não só o fato de algum candidato ter sido derrotado, mas o perfil, a competência e disposição de cada um. É importante a disposição que cada um terá", apontou.

O governador eleito do Ceará afirmou que demorou a divulgar os nomes dos novos secretários porque aguardava a nomeação dos ministros da presidente Dilma Rousseff e por respeito aos atuais secretários estaduais. Ainda está indefinido o nome de quem comandará a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado, órgão considerado importante na estrutura da secretaria.

O chefe de gabinete do governador será o atual secretário da Juventude de Fortaleza, Élcio Batista, que trabalhou na elaboração do plano de governo de Camilo. Danilo Serpa, que ocupou o cargo na gestão Cid Gomes, foi remanejado para a Secretaria de Relações Institucionais, que hoje ainda tem caráter de coordenadoria. O chefe da Casa Civil será o advogado e arquiteto Alexandre Lacerda Landim. Quem ocupa atualmente esse cargo é Arialdo Pinho, que agora será o secretário do Turismo.

O secretário do Planejamento será o engenheiro e professor da UFC Hugo Figueiredo. A pasta de Infraestrutura, uma das que mais movimentam recursos no Estado, será comandada pelo engenheiro André Facó, diretor da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). O procurador geral do Estado será o professor de Direito da UFC Juvêncio Vasconcelos. A Casa Militar ficará com o Coronel Célio Studart.

Perfil político agrada aos partidos.

O perfil político dos secretários anunciados, ontem, no Palácio da Abolição, pelo governador eleito Camilo Santana agradou dirigentes e membros dos partidos políticos contemplados com a nomeação para algumas das Pastas. Na avaliação de cada representante, o futuro gestor conseguiu mesclar a competência necessária para assumir cada área com as demandas do cenário político ao garantir que candidatos derrotados no processo eleitoral deste ano fossem nomeados e que vagas na Assembleia Legislativa fossem abertas para a chegada de suplentes.

Das quatro secretarias destinadas a lideranças do PT, por exemplo, três serão ocupadas por candidatos derrotados na eleição deste ano para os cargos de deputado estadual. Camilo Santana também permitiu que diferentes tendências internas da legenda fossem beneficiadas. Um dos contemplados, Dedé Teixeira, faz parte do grupo intitulado Campo Democrático, liderado pelo deputado federal José Guimarães. Já Artur Bruno representa a corrente Reencantando, enquanto Guilherme Sampaio lidera o coletivo interno chamado Casa Vermelha.

O deputado Dedé Teixeira avaliou que Camilo Santana conseguiu beneficiar não só o PT como todos os outros partidos que o ajudaram a eleger. O petista ressaltou, no entanto, que cada nome contemplado tem capacidade para gerir cada Pasta. "Eu acho que o Camilo teve toda uma preocupação em contemplar cada partido. Mas além do PT ter sido contemplado bem, foram bons nomes. Camilo escolheu nomes que podem enfrentar bem cada um dos desafios existentes nessas secretarias", destacou o próximo secretário do Desenvolvimento Agrário.
Dedé Teixeira lembrou ainda que a nomeação de quatro deputados estaduais eleitos, além da escolha do nome dele para assumir uma Pasta também vai permitir o aumento da bancada petista na Assembleia para três deputados estaduais e ele afirmou que serão grandes as chances ao longo desses quatro anos de o grupo se ampliar ainda mais. "Nós vamos ficar com três ou até quatro deputados estaduais", pontuou o parlamentar.

O petista se referiu à deputada Rachel Marques, que ficou como quinta suplente, mas assumirá o cargo com a saída dos eleitos para o Executivo e ressaltou que o sexto suplente é outro petista, Manoel Santana. "Não foi contemplado nesse primeiro momento, mas será o primeiro a assumir no caso de qualquer outro afastamento", destacou.

O presidente do PCdoB, Luiz Carlos Paes, também assegurou que a legenda ficou satisfeita com a indicação do senador Inácio Arruda para a Secretaria de Ciência e Tecnologia em Educação e negou que a nomeação tenha sido uma forma de compensar o desgaste gerado no início do processo eleitoral.

Antes da definição de quem seriam os nomes da coligação majoritária, o PCdoB lutou para indicar Inácio Arruda para alguma das vagas, mas o partido acabou sendo preterido por expoentes do PROS e do PT.

Passado.

Paes garantiu, porém, que o desgaste ficou no passado e a nomeação de Inácio Arruda apenas seguiu a lógica da posição que o partido assumiu durante os dois mandatos do governador Cid Gomes ao assumir Pastas importantes . "Não foi uma compensação. No governo Cid, nós ficamos a frente da saúde. O partido teve uma contribuição importante no processo de construção de todo essa rede de saúde. Depois tivemos a frente da Secretaria de Esportes" citou.

Além da influência política, Luiz Carlos Paes destacou que a nomeação de Inácio Arruda também foi justificada pela afinidade dele com o setor de ciência e tecnologia. "Acho que o Inácio é uma pessoa que se identifica muito pela luta do desenvolvimento e a Sec. É muito ligado a essa luta. Então, o partido está muito satisfeito", acrescentou o dirigente do partido.

Já o presidente estadual do PSD, Almicyr Pinto, frisou que a formação do secretariado atendeu aos dois pedidos feitos pela legenda ao governador eleito. "Queríamos uma secretaria com capilaridades e pedimos que ele tentasse adequar algumas situações em relação à Assembleia Legislativa", revelou.

Com o novo secretariado, os dois suplentes do PSD, Leonardo Pinheiro e Professor Teodoro, retornarão à Assembleia Legislativa. "Ele teve que atender muita gente poderosa e eu acho que, de certa forma, ele conseguiu", analisou o dirigente.

O presidente estadual do PDT, André Figueiredo, até o início da noite, ainda não tinha tomado conhecimento da lista, mas afirmou que o desejo maior era permanecer com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), assim como ocorreu. "Nós tivemos uma conversa há quase um mês e apresentamos nomes, incluindo o do Josbertini", mencionou.

Mudanças

Camilo Santana já anunciou que fará, nos três primeiros meses de gestão, uma reforma administrativa. Entre as mudanças, a Secretaria da Pesca incorpora a Pesca, Aquicultura e Agricultura Irrigada. Ele diz que vai extinguir a Secretaria Especial de Grandes Eventos Esportivos.

Coordenadorias.

O próximo governador ainda vai elevar algumas coordenadorias ao status de secretaria, como a de Relações Institucionais e a de Política sobre Drogas. O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico também vai virar secretaria.

Mandatos.

No secretariado de Camilo, fica clara a tentativa de contemplar aliados que ficariam sem mandato em 2015.
Fonte: AE.

O QUE DÁ NA ESCOLHA DE MINISTRO EM NEGOCIATA: DEPOIS DIZ SER PERSEGUIDO ATÉ POR ALIADOS

 INDICADO PARA MINISTÉRIO DO ESPORTE DIZ QUE SOFRE 'PERSEGUIÇÃO IMPLACÁVEL'.

George Hilton foi escolhido por Dilma para comandar pasta na cota do PRB.
Indicação não foi bem recebida por renomados atletas brasileiros.

Escolhido para comandar o Ministério do Esporte no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal George Hilton (PRB-MG) divulgou nesta terça-feira (30) uma nota em que diz ter passado a sofrer uma “perseguição implacável” após a indicação para a pasta.

Por não ter qualquer histórico de envolvimento com a área do esporte, o nome de Hilton não foi bem recebido por renomados atletas brasileiros, inclusive medalhistas olímpicos.  “A minha indicação pela presidenta da República para o cargo de Ministro do Esporte vem sendo usada na luta política do nosso país de forma injusta e desleal. Quero dizer que estou honrado com o convite e tão logo o recebi me imbuí de toda a humildade e de toda a motivação no propósito de desenvolver o desporto no nosso país, a começar das crianças, na base, até os jovens e adultos do alto rendimento”, disse Hilton, na nota.

Em comunicado divulgado nesta segunda (29), a ONG Atletas pelo Brasil, que é dirigido pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser e o jogador de futebol Raí, disse estar decepcionada com a escolha do novo ministro do Esporte.

“Às vésperas das Olimpíadas, a Presidente Dilma abriu mão de uma oportunidade de melhorar a gestão do esporte. Decepcionou todo um setor de atletas, jornalistas, empresários, organizações, trabalhadores e amantes do esporte em geral”, diz a ONG, acrescentando que o Ministério do Esporte tem sido usado “há anos” como barganha política.

Na nota divulgada nesta terça, Hilton não faz referência direta a autores de críticas que recebeu após ser confirmado como futuro ministro, mas diz que foi acusado “injustamente” de cometer irregularidades.

“Levantaram contra mim questões há muito explicadas, com arquivamento formalizado até mesmo pelo Supremo Tribunal Federal. Com o único objetivo de desgastar minha imagem, mencionam sem os devidos esclarecimentos ações judiciais envolvendo questionamentos sobre o imposto predial e territorial urbano nos quais eu era fiador do contrato”, relata o deputado.

No comunicado, Hilton diz que, apesar dos ataques, vai assumir o posto e se “esforçar” para melhorar a qualidade da área do esporte. “Quero dizer que, diante dos ataques injustos e da perseguição implacável gerado pela luta política, reafirmo minha disposição em auxiliar a presidenta da República a desenvolver o nosso país com justiça social. E que a sociedade pode esperar de mim os melhores esforços para melhorar a realidade do nosso país por meio do Esporte.” Ele também destacou que terá como grande desafio a realização das Olimpíadas de 2016, que será sediada no Rio de Janeiro. "O Brasil organizou com grande sucesso a última edição da Copa do Mundo FIFA. Há de repetir a eficiência na realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Esses grandes eventos lançam nosso país ao mundo como protagonista e é por este caminho que devemos seguir liderados pela nossa presidenta Dilma Rousseff."
Fonte: O Globo.