Scarcela Jorge.
REPRESÁLIA SEM FIM.
Nobres:
Como
de costume “vejo” gente condenando o 31 de março, principalmente denegrindo os
militares e todos quantos dirigiram o país no período em que perdurou a denominada Revolução que a bem da
verdade não sabe nada o que transcorreu naquela época, alguns não vivenciaram
naquela época, porque nem eram nascidos e, se foram eram crianças. No intituito
de agradar e repassar uma mensagem próprio de seu caráter desvirtua situação, e
por ensejo incide enganar a massa de manobra fazem totalmente destanizado da
história. E se assim procede é tentar repassar a essência do agrado uma forma
de aparecimento de todas as formas numa maneira sutil de está sempre na moda.
Vindo objetivamente a questão: - há pouco tempo, o governo resolveu remexer a
questão, criando a comissão denominada Memória e Verdade, totalmente incoerente
com os princípios da anistia, porque hoje, 50 anos depois, do cadáver do
Movimento de 31 de Março de 1964 só restam cinzas, que nos ajudam a expurgar a
raiz amarga de todos os ódios, discórdias e ressentimentos. Longe de venerar
qualquer movimento, rixoso ou não, mas os ilustrados membros da Memória e
Verdade prestariam um grande serviço à nação se conseguissem demonstrar ao povo
brasileiro a diferença que existe na administração do dinheiro público,
arrecadado dos contribuintes através de pesados impostos, no período em que
durou a Revolução de 1964 e depois dela até agora. Certamente, seriam obrigados
a registrar que, naquele tempo, a crítica e a mídia se preocupavam com os
gastos pessoais dos ministros, a ponto de até contarem as garrafas vazias de
uísque existentes na lixeira do ministro Delfim Netto e criticarem o consumo de
alimentos na casa do ministro do Trabalho, Arnaldo Prieto. Agora, dita comissão
ficaria obrigada a demonstrar os grandes prejuízos causados pela má gestão
pública, com roubos e enriquecimento ilícito de alguns administradores, com
vários deles já na cadeia. Por mais que se queira omitir e encobrir, a todo
instante surgem fatos novos que estão levando nosso país a uma vergonhosa
colocação no concerto das nações. O exemplo mais recente é a negociata da
Petrobras, até então orgulho nacional, cujas ações estão completamente
desvalorizadas. Em relação ao se questionar o passado existe pessoas,
aparecendo cada vez mais, se alto
proclamando vítimas da
contenção dos movimentos revolucionários clandestinos. Eram cidadãos que
lutavam pela substituição da democracia pelo comunismo, sem se darem conta de
que tal regime não dera certo em nenhuma parte do mundo, porque tolhe a
liberdade do povo, levando-o à escravidão. Os exemplos mais recentes são Cuba e
Venezuela. À época, havia os chamados subversivos, que, partindo para a
delinquência, cometiam assaltos a bancos, assassinatos, sequestros de
autoridades, roubos à mão armada, inclusive guerrilhas treinadas em Cuba,
comportamentos que mantiveram a população em sobressalto por duas décadas.
Com a redemocratização, foi editada a Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979, nove anos depois endossada pela Carta Magna de 1988, que concedia anistia “a tantos quantos cometeram crimes eleitorais ou conexos com estes”. Todos os seus destinatários abeberaram-se dos benefícios, uns retornaram às funções públicas ou se aposentaram, outros passaram a usufruir das delícias de polpudas pensões isentas do Imposto de Renda. A anistia é o olvido, o esquecimento total. Neste aspecto o processo de democracia por excelência concede até o conceito anarquista, que leva a impunidade, contrario a estima de retaliações.
Com a redemocratização, foi editada a Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979, nove anos depois endossada pela Carta Magna de 1988, que concedia anistia “a tantos quantos cometeram crimes eleitorais ou conexos com estes”. Todos os seus destinatários abeberaram-se dos benefícios, uns retornaram às funções públicas ou se aposentaram, outros passaram a usufruir das delícias de polpudas pensões isentas do Imposto de Renda. A anistia é o olvido, o esquecimento total. Neste aspecto o processo de democracia por excelência concede até o conceito anarquista, que leva a impunidade, contrario a estima de retaliações.
Antônio
Scarcela Jorge.
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