COLUNA IDEIAS.
DISCURSO POLÍTICO
Estamos vivendo um novo ano
eleitoral e uma oportunidade única para um "basta à corrupção".
Décadas e mais décadas passam e uma coisa não muda: o Brasil continua campeão.
O Brasil é PhD em corrupção, quando recebeu o seu diploma, no julgamento do AP
470, mensalão, considerado pelos ministros do STJ, como o maior escândalo da
era republicana, quiçá, do planeta. As recentes e reiteradas denúncias de
irregularidades, na Petrobras, despontam como a existência de um "mensalão
II". Impressionante a capacidade dos governantes em subestimar a
inteligência do povo brasileiro. Em recente pronunciamento, a presidente Dilma
Rousseff, desesperadamente, tentou tapar o sol com a peneira, insinuando que os
problemas da Petrobras são de cunho político, pontuados pela oposição, em ano
eleitoral. As empresas estatais deveriam ser dirigidas por funcionários de
carreira, jamais por apaniguados políticos, e servirem de "projeto de
poder" de governantes. Se a presidente Dilma quisesse botar a Petrobras no
rumo de uma grande empresa, que o é, já teria adotado as medidas saneadoras de
suas possíveis irregularidades, reestatizando a empresa, tirando-a das mãos de
políticos, que a usaram para fins ilícitos, embora ainda em fase de
investigação, não esperando a denúncia da mídia investigativa.
Chega de termos lobos tomando
conta do galinheiro. “É a hora certa de impormos “tolerância zero” para a
corrupção, votando em candidatos honestos, probos, de ficha limpa e que não
estejam atrelados ao atual esquema de “poder pelo poder”, sem, portanto, um
real projeto de Nação”
João Gonçalves Filho (Bosco)
Da Academia Limoeirense de Letras.
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