domingo, 13 de abril de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - DOMINGO 13 DE ABRIL DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

EDUCAÇÃO DEMANDA PARTICIPAÇÃO.

Nobres:
Ao instar perfeitamente a sociedade que a educação seja o tema para desenvolver o nosso país. A unanimidade se concretiza que o mundo da política com um tipo de certeza que certas pessoas apresentam em relação a suas próprias opiniões. Somos partidários dos que defendem que a moralidade tem uma base de valores de aprendizado geração após geração. Experimentos de democracia deliberativa, que reúnem cidadãos com visões divergentes, em um diálogo franco e profundo, demonstram sempre o mesmo resultado: as pessoas tendem a uma racionalidade comum, a produzir consensos sobre questões que antes faziam delas inimigas. Tomemos um exemplo do debate sobre a democracia. É verdade que não sabemos tudo sobre o tema, e sempre será assim. Mas já sabemos muita coisa. Sabemos que ela supõe o reconhecimento do pluralismo político, a liberdade de expressão, de imprensa, o direito de eleger os governantes em eleições competitivas. Por outro lado a política envolve temas complexos, ainda que nos induza ao juízo rápido e à simplificação. Governos tratam de política fiscal, da concessão de aeroportos e rodovias, do regime de exploração do petróleo. Escassez de recursos, deficiências na formação e no aperfeiçoamento dos professores, baixos salários do magistério e degradação de prédios e equipamentos não podem ser obstáculos à participação das comunidades na vida das escolas. Pelo contrário, são muitos os casos em que atitudes participativas ajudaram a atender demandas que a estrutura institucional não consegue contemplar que é enfoco a escola pública, para que uma educação plena e eficiente deve ser assegurada pelos governos como possibilidade concreta de redução das desigualdades sociais. Mas os resultados dessa escola pública somente serão efetivos se os pais e os organismos comunitários forem cúmplices de gestores, professores e demais servidores da educação. Ressalte-se que a participação não deve ter a pretensão de concorrer com os profissionais da área ou substituir suas atribuições. O apoio das comunidades aos projetos da escola nas mais singelas tarefas e responsabilidades. A participação se revela na presença dos pais na escola, no acompanhamento do aprendizado dos filhos em casa e no compartilhamento de angústias e projetos comuns a todas as famílias. O Brasil tais discussões são necessárias em relevo existir um pacto de cumplicidade comunitária, para que a educação vá além do que se ensina e se aprende numa sala de aula. Este será pleno o desenvolvimento cultural de um povo que aspira ser a grande potência no futuro.

Antônio Scarcela Jorge.

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