domingo, 20 de abril de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'DOMINGO DE PÁSCOA' 20 DE ABRIL DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

ESTAR SUJEITO A SOBERANIA DO VOTO.

Nobres:
Com a redemocratização do país elementos que se diziam os super-homens da ética política que encerram um circulo de gestão voltado para o cenário histórico que experimentou a América do Sul nas décadas de crise política institucional onde a unanimidade foi premissa diante das ameaças do potencionalismo político socialista da confederação soviética promovido pela beleza da economia daqueles países que contraditoriamente mantinha o policiamento ostensivo das liberdades democráticas na Europa marxista onde o conceito ideológico se estabelecia. Naturalmente o nosso continente, especialmente os países desejariam experimentar dessa premissa inclusive o Brasil veio navegar no mesmo rumo imaginando “aqueles que viriam em busca da terra prometida”. Após a democracia, por mais de uma década o pais se encontrou no sentido de discorrer a expectativa acendida pela soberania popular através da evidencia do voto do povo. Elevar-se o poder por um segmento político de grande simpatia aos princípios dessa ideologia onde o dinamismo, a qualidade do igual poderia se solidificar foi instituído um projeto que o povo idealizava ser de aproximar-se do melhor desenvolvimento nas áreas especificas de qualidade do povo. A expectativa veio gerar no seio pátrio um condicionamento qualificado na melhoria de vida para as classes mais carentes da sociedade. Porém ao longo da última década, a democracia brasileira se tornou vítima de oportunismo. Ainda tão jovem e imatura, teve a história reescrita de acordo com a conveniência de quem está no poder. A melhoria das condições de vida dos brasileiros, consequência de uma conquista gradual e penosa, foi apropriada justamente pelo grupo político que tanto combateu as bases dessa transformação. O mesmo partido que se opôs até o último minuto à Constituição de 1988 atualmente governa uma nação politicamente estável. Aqueles que denunciavam o Plano Real como “estelionato eleitoral” colhem agora os frutos de uma moeda forte e uma economia respeitada. Quem se dizia defensor da ética protagonizou episódios vergonhosos de corrupção. O “mensalão foi a referência penosa de dezenas de casos que rasgou o véu daqueles que se passavam por infalíveis.  Ocorre que o processo democrático se baseia no princípio da liberdade. E esse direito pode ser usado para o bem ou para o mal. Para a verdade ou para a mentira. Faz parte do jogo. No entanto, nenhum discurso falso consegue se nutrir em pé por muito tempo. Anos de improvisos, remendos e truques contábeis estão se refletindo em crescimento baixo, inflação alta e infraestrutura insuficiente. A sociedade exige o reencontro com a verdade. O país requer de uma minúscula classe política métodos que se insere com a história. Se enseja para uma análise correta do que já foi feito e, uma recondução dos rumos futuros. Temos que defender um projeto de um país justo e transformador. A sociedade espera que a nossa geração mais experiente coloque no próximo governo que venha institucionalizar a responsabilidade com o dinheiro público, melhore a saúde e uma educação que não seja aparente de qualidade e que precisaremos protagonizar esse novo contexto que certamente passar a existir no sentido de dar mais magnitude, seguridade e racionabilidade.

Antônio Scarcela Jorge

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