COMUNICADO
HORA
DE TER CORAGEM
A apuração do Conselho Nacional de Justiça sobre suspeitas de venda de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado abre, mesmo com a gravidade que reveste o assunto, oportuna chance para que outros segmentos dos poderes constituídos fortaleçam o Judiciário. É um efeito reverso, então - a ação deletéria provocando a melhoria. É que deputados e vereadores, alguns especializados em metralhar com críticas frentes indistintas do serviço público, têm agora diante de si a possibilidade de analisar o tema e ampliar o debate. Basta ter coragem.
Extensão
Palavras do presidente do TJCE, desembargador Luiz Gerardo Brígido: “Temos indícios de que há uma rede organizada para conceder liminares criminais. Dois desembargadores são investigados pelo CNJ”. Há, ainda, elementos que apontam para advogados, servidores do Judiciário e integrantes do Ministério Público, segundo ele.
É justamente a extensão presumida dessa “rede organização” - Gerardo Brígido
evita a palavra “esquema” - que impõe o compartilhamento de responsabilidades.
Tanto da parte da Ordem dos Advogados quanto da do Conselho Nacional do
Ministério Público, os cortes na própria carne são necessários. E
irrecorríveis.
Fonte: DN.
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