FALTARAM GOL E FUTEBOL
Pênalti desperdiçado e pouca inspiração dos dois times marcam primeiro
jogo da final do Campeonato Cearense.
Em uma Arena Castelão esvaziada,
Fortaleza e Ceará fizeram o primeiro jogo da final do Campeonato Cearense, na
noite de ontem, e deixaram tudo em aberto para a grande final, na próxima
quarta-feira. Empatados em 0 a 0, quem vencer o segundo embate ficará com o
título do Estadual-2014.
Com melhor campanha durante o
certame, o Ceará tem ligeira, mas fundamental, vantagem. Um novo empate no dia
23 de abril dará a taça ao Alvinegro. Nos últimos dois anos, em 2012 e 2013, o
time de Porangabuçu fez valer o direito de dois resultados iguais na decisão
para se sagrar campeão.
Não foi por acaso que a rede não balançou no Gigante da Boa Vista. Foram raras as oportunidades de gol no primeiro tempo, o que motivou a torcida a vaiar os protagonistas do Clássico-Rei, Nos 45 minutos finais, apesar da qualidade duvidosa do futebol apresentado pelas equipes, houve mais possibilidades e ainda um pênalti perdido por um dos atletas que mais sabem movimentar o placar: Magno Alves.
Não foi por acaso que a rede não balançou no Gigante da Boa Vista. Foram raras as oportunidades de gol no primeiro tempo, o que motivou a torcida a vaiar os protagonistas do Clássico-Rei, Nos 45 minutos finais, apesar da qualidade duvidosa do futebol apresentado pelas equipes, houve mais possibilidades e ainda um pênalti perdido por um dos atletas que mais sabem movimentar o placar: Magno Alves.
O jogo
Em campo, o Vovô começou mais
arisco e buscou nos primeiros minutos surpreender o arquirrival, mas não teve
êxito. A melhor chance na ‘blitz’ alvinegra surgiu aos 7 minutos, com Magno
Alves. Dentro da área, o atacante recebeu a bola pela esquerda, limpou o lance
e mandou um forte chute na trave.
No minuto seguinte, a resposta tricolor foi dada por Edinho. O jogador desviou perigosamente a bola e obrigou o goleiro Luís Carlos a fazer grande defesa. Os lances foram exceção nos primeiros 15 minutos de jogo, o que gerou vaias e queixas advindas das arquibancadas.
No minuto seguinte, a resposta tricolor foi dada por Edinho. O jogador desviou perigosamente a bola e obrigou o goleiro Luís Carlos a fazer grande defesa. Os lances foram exceção nos primeiros 15 minutos de jogo, o que gerou vaias e queixas advindas das arquibancadas.
Aos 19, o Ceará voltou a aparecer
com perigo. Em contra-ataque, Magno Alves dominou no peito e serviu Bill, que
invadiu a área, driblou Max Oliveira, mas na hora de finalizar foi desarmado
por Radar.
Mancando em campo, Waldison deu
lugar a Danilo Rios aos 23 minutos, logo após a parada técnica. O atleta
leonino saiu de campo chorando e foi consolado por seus companheiros no banco
de reservas.
A partir de então, o jogo ficou
truncado na meia-cancha. O Ceará continuava esboçando uma melhor formação
ofensiva com Magnata e Bill, mas a pouca objetividade da dupla aliada a postura
defensiva do Fortaleza acabou impedido que o Alvinegro tivesse novas
oportunidades.
Vendo a etapa inicial se
encerrar, Edinho ainda tentou marcar em um chute de fora da área, defendido em
dois tempos por Luís Carlos, mas foi com o 0 a 0 que os times foram ao
vestiário.
Tudo igual
O segundo tempo pareceu repetir a
fórmula do primeiro. Apesar da boa movimentação, os ataques sempre encontravam
os sistemas defensivos bem postados.
Aos 6, o Fortaleza respondeu as
investidas do Ceará e tentou aproveitar a defesa rival desarmada para chegar ao
primeiro gol. Edinho encontrou Luís Carlos ligeiramente adiantado e chutou de
longe. O goleiro se esforçou para mandar a bola para a linha de fundo.
As melhores chances do time de
Porangabuçu aconteceram apenas no fim do jogo. Aos 34, Bill arrancou em
velocidade, ganhou do zagueiro e chutou na saída de Ricardo, que defendeu. Aos
36, o atacante recebeu novamente dentro da área e na hora do chute foi
derrubado: pênalti. Na cobrança, Magno Alves isolou e o jogo terminou 0 a 0
O empate sem gols deixou a decisão do Campeonato Cearense em aberto. Como nenhuma
das duas equipes venceu, o panorama se manteve para a próxima quarta-feira, com
o Ceará jogando por mais um empate para ser tetracampeão estadual, enquanto o
Fortaleza, precisa vencer para sair com o título.
Os dois técnicos tiveram sentimentos diferentes em relação ao resultado. Muito por conta do pênalti perdido pelo atacante do Ceará, Magno Alves.
Os dois técnicos tiveram sentimentos diferentes em relação ao resultado. Muito por conta do pênalti perdido pelo atacante do Ceará, Magno Alves.
O técnico do Vovô, Sérgio Soares
comentou a igualdade de ontem. “O jogo foi equilibrado e tivemos a chance de
sair na frente, mas perdemos um pênalti. Foi um jogo digno de uma final.
Tivemos boas chances e o Fortaleza também. Temos uma pequena vantagem, e tudo
fica para o segundo jogo”, analisou o comandante alvinegro, ainda na borda do
campo.
Nova lesão.
Nova lesão.
Já o técnico tricolor Marcelo
Chamusca considerou justo o resultado de empate no Clássico-Rei. Entretanto,
ele lamentou o fato de ter perdido o atacante Waldison para a partida da
próxima quarta-feira. O lance da lesão aconteceu praticamente no começo do
jogo, com o atleta leonino sentindo a coxa esquerda.
“Pela décima vez no campeonato tenho de fazer uma substituição por causa de contusão. Isso atrapalha o planejamento”, afirmou Chamusca, para em seguida completar que não ficou satisfeito com a atuação da equipe. “Acho que ficamos com uma produção abaixo do esperado. Nosso time já rendeu mais do produziu no clássico”.
“Pela décima vez no campeonato tenho de fazer uma substituição por causa de contusão. Isso atrapalha o planejamento”, afirmou Chamusca, para em seguida completar que não ficou satisfeito com a atuação da equipe. “Acho que ficamos com uma produção abaixo do esperado. Nosso time já rendeu mais do produziu no clássico”.
Chamusca também lamentou a
ausência do meia Marcelinho Paraíba, que cumpriu suspensão automática na
partida desta quarta-feira.
Eduardo Buchholz.
Repórter.
Fonte: DN.
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