COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
A “NOBREZA” DA CORRUPÇÃO.
Ilustres:
Mesmo diante de
toda contradição imperiosa em nosso país sempre estamos impressionados que
segmento da nossa sociedade chega a público defender políticos envolvidos em corrupção
onde ditos-cujos certamente alucinados aos seus interesses pessoais os tacham
de honestos e que estão sendo vítimas do povo. Os defensores, usanças a enganar
e enrolar a população usa de argumentos sutis e desqualificados para se
estabelecer dessa “estima”. Poderia apreciar com bom senso para enxergar que um
País que tem um Governo representado por um partido político que assume em suas
mãos quase 80% do Congresso, controla sindicatos, ONGs, UNE amplo apoio de
poderosas organizações como FEBRABAN e FIESP e mais uma rede enorme de
jornalistas simpáticos ou mesmo pagos pelo Governo torna-se cada vez mais difícil
lutar contra esta maioria e mesmo muito mais difícil tem sido se manifestar de
qualquer forma contra este bando de quadrilheiros vasto e confuso que sustenta
o grupo no poder. E não se está a falar aqui apenas de críticas
filosóficas ou profundamente políticas não, até porque não há, nesta grande
rede de alianças que governa o Brasil um pensamento claro e definido sobre a
estratégia de Governo. É quase coisa de maluco notar e criticar coisas absurdas
como a desconexão do Ministro da Fazenda com a realidade; a administração lesiva
e corrompida da Petrobrás entre outras. A perpetuação das piores práticas no
trato com o dinheiro público e o apoio do amparo de políticos que há décadas só
fazem crescer o currículo criminal. O preocupante crescimento da inflação que
se apresenta maquiada no sentido de se prolongar há pouco tempo, talvez deva se
contida no período de eleições a ser presente. O descaso absoluto com a
Segurança Pública e a total ausência de políticas públicas voltadas para a
melhoria da educação de base e a saúde. São numerosos defeitos deste governo
como é de se esperar de um estado tão incomensurável, desnorteado e sem
autocrítica imperiosa. Quando surgem
vozes dissonantes aqui e ali, mesmo em termos comportamentais ou culturais, a
turma entusiasta deste “conglomerado” já tem na ponta da língua o conjunto de
chavões para desacreditar os ousados e irresponsáveis que não seguem a corrente:
- “São reacionários! Insistiu na crítica? Então é fascista. Contestou ainda
mais? Nazista, elitista, antipatriota, higienista e inimigo do povo.
- É
contra esta intolerância à opinião, à crítica ideológica e factual, ao direito
de pensar diferente daqueles que exercem a imparcialidade nessas apreciações”. -
Desacertos e denúncias a apontar; exageros e ações inaceitáveis não faltam a
este governo e ao pensamento político que guia suas ações! Esse serão sempre
alijado e enojado por essa aversão de corruptos seja em comum no poder nacional,
estadual e municipal onde se detecta facilmente a maior alusão de desvios do
erário de conduta e de caráter.
Antônio Scarcela
Jorge.
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